28 - viagem surpresa

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ELISA CLARK


e espreguiço lentamente, sentindo a suavidade dos lençóis ao meu redor. A luz suave do sol entrava pelas cortinas, e eu pisquei os olhos, tentando me acostumar com à claridade.

Senti um toque suave em meu ombro. Levy estava debruçado sobre mim, um sorriso travesso no rosto.

— Bom dia, dorminhoca. — disse com um brilho nos olhos.

— Bom dia. —  respondi, ainda um pouco sonolenta. Analisei o relógio e marcava sete e meia da manhã. — O que foi? Acordou tão cedo.

— Eu tenho uma surpresa para você. —a empolgação evidente em sua voz.

— Surpresa? Que tipo de surpresa? —  Endireitei-me na cama, a curiosidade me fez acordar.

— Quero que você faça as malas. —  respondeu ele, de forma enigmática. — Vamos viajar.

— Viajar? Para onde? — perguntei, os olhos arregalados de surpresa. Como ele inventa de viajar, assim do nada. E as crianças?

— Vou te levar ao Museu Van Gogh. — Levy afirmou com um sorriso satisfeito.

Deixei escapar um grito de alegria. Esse sempre foi meu sonho.

— Sério? Oh, meu Deus, eu mal posso acreditar! Esse sempre foi meu sonho!

Pulei da cama e comecei a correr em direção ao banheiro, Levy me seguiu sorridente. Escovei meus dentes, lavei o rosto. Voltei minha atenção para o Levy,  e pulei em seus braços beijando sua boca.

— obrigada por realizar meu sonho. — agradeço quando separo nossa bocas.

— eu prometo realizar todos. — ele da um selinho demorado. — mas precisamos arrumar as coisas.

Vou até o closet do quarto, pegando a mala e jogando roupas dentro com uma energia frenética.

— as crianças vão? — pergunto animada.

— eles vão ficar com minha mãe. — ele conclui. — mas na próxima viagem eles vão.

— já tem ideias de novas viagens?

— na próxima, iremos para o Brasil.

A felicidade inunda meu corpo.

°°°

Poucas horas depois, Levy e eu estávamos acomodados no jatinho particular dele. Eu estava visivelmente nervosa, o olhar fixo na janela do avião. Nunca gostei muito de altura.

— Você está bem, amor? —  perguntou preocupado.

— Eu... eu só tenho um pouco de medo de voar. — confessei, tentando manter a voz firme.

— Está tudo bem, eu estou aqui com você. — respondeu, antes de inclinar-se e dar-me um beijo suave. — Vamos chegar lá antes que você perceba.

Sorri de volta, me sentindo um pouco mais calma.

A viagem passou rapidamente e, logo, estávamos em um luxuoso hotel. Estava exausta, e acho Levy também, pois passei a viagem toda  agarrada ao seu braço.

— Vamos explorar a cidade antes de irmos ao museu, ok?

— Claro! Estou tão animada para ver tudo! — respondi, com os olhos brilhando.

Passamos a tarde  passeando por ruas encantadoras, provando delícias locais e absorvendo a cultura vibrante ao nosso redor. Quando a noite chegou, fomos para o hotel e nos arrumamos.

Doce Amizade, Amargo AmorWhere stories live. Discover now