A Filha da Empregada 2 - FINALIZADA

Capítulo 06

(Não Revisado)

Por Caio 

Eram exatamente 00:36h e eu estava igual um louco tentando falar com Clarissa.

Não prestei atenção alguma nas aulas, apenas marquei presença sentando no fundo sem falar com ninguém.

Meu Deus o que havia acontecido com ela?Me dê uma luz.Por mais que eu não quisesse tinha um pressentimento ruim dentro de mim, eu tinha uma ligação com ela desde o inicio.

Ao entrar no meu apartamento, joguei a mochila em qualquer lugar e tornei a ligar para Clarissa dessa vez entrou direto na caixa postal, mas que porra estava acontecendo?Procurei o fixo dela e liguei, tocou tocou e ninguém atendeu. Isso estava me matando.

Passei a mão no rosto e resolvi ir tomar um banho e evitar pensar bobagens.Tomei um banho até demorado, saí com a toalha enrolada na cintura fui até o closet e vesti uma boxer junto á uma calça de moletom cinza, passei desodorante e sequei meu cabelo com a toalha; Resolvi ir até a cozinha comer algo.

Depois de tentar mais uma vez, me joguei na cama com raiva e preocupação fechei os olhos e acabei adormecendo.Acordei assustado com o barulho do toque do meu celular tateei atrás dele que estava debaixo do travesseiro da Clarissa, o peguei passando a mão no rosto tentando ver quem era não tinha aquele número mais atendi do mesmo jeito.

#Ligação modo – on

"Alô"

Eu disse olhando as horas no rádio relógio, eram 03:14h da manhã de terça-feira.

"Caio é a Isís"

"Isís?"

"Sim, a tia da Clarissa mãe do Isaac"

"Ah, foi mal Isís é que eu estava dormindo então fica difícil"

"Tudo bem não se preocupe"

"Espera ai, pra você estar me ligando á essa hora algo aconteceu, o que houve com a Clarissa?"

Pulei da cama tropeçando em algo que eu pouco me importava, liguei a luz.

"Bom.."

Eu sabia que viria algo péssimo, só pedia muito para que não seja o pior.

Não por favor, mil vezes não.

"Diz logo, por favor"

"Caio peço que você se acalme e venha até o hospital xxx"

"Já chego ai"

#Ligação modo – of

Corri como um louco até o closet vestindo a primeira calça e um moletom, calcei um tênis enquanto andava até a sala, peguei minha carteira na mesa de centro da sala, já com o celular na mão e as chaves do carro destranquei a porta, chamei o maldito elevador enquanto á trancava por fora, entrei no mesmo e apertei cinquenta vezes para o primeiro sub solo.

Entrei no carro saindo em disparada até aquele hospital geral que não ficava muito longe, eu estava tremendo.

Não Caio, não pense nisso, ela está viva, viva para te xingar te bater e dizer que apesar de tudo te ama.

Estacionei saindo do carro e acionando o alarme, corri para a entrada do hospital sem nem se quer enxergar alguém na minha frente, só queria ver ela.

Ao chegar o balcão à recepcionista me olhava assustada.

– Quero saber de uma paciente.