(Não Revisado)
Por Caio
Há quatro dias atrás (Segunda-feira)
Estava na minha sala resolvendo alguns documentos que Saulo havia dito que não sabia como resolver algumas questões, e como eu era um pouco mais esperto que ele podia resolver, vai entender.
Minha atenção foi voltada a porta depois de uma batida dei permissão e Elisa a recepcionista do andar que eu trabalhava entrou. Ela era uma senhora já, muito inteligente e eficiente.
– Oi Elisa – sorri.
– Desculpe interromper seu trabalho senhor Sherman, mas tem uma mulher que insiste em falar com o senhor na recepção.
– Mulher? – ergui a sobrancelha.
Eram 15h, Clarissa estava no ateliê naquele momento, pelo menos eu achava.
– Sim, se chama Rebeca, trabalha aqui no prédio como secretária do seu pai.
Soltei um suspiro e passei a mão no rosto. Aquela mulher não desistia.
– Tudo bem, a deixe entrar.
– Sim senhor, com licença – disse ao fechar a porta.
Deixei os documentos no mesmo lugar apenas fitei o quadro ao lado do monitor que era a foto de Clarissa toda sorridente. Se ela soubesse que deixei Rebeca entrar na minha sala, mataria ela e depois á mim. Mas eu precisava saber o que tanto aquela mulher queria.
A porta se abriu devagar e a ruiva surgiu totalmente trajada no social e com sua bolsa jogada no ombro, caminhou elegantemente até uma das cadeiras á minha frente.
– Olá Caio – sorriu.
– Por favor, Rebeca, seja breve. O que você quer? Será que você não entende o que essa aliança representa? – ergui minha mão esquerda deixando visível a aliança de casado.
– Eu sei você é casado com a Clarissa Fortunato. Só queria te perguntar uma coisa.
– Pergunte e rápido, tenho muitas coisas para resolver. Aliás, você não devia estar trabalhando?
– O senhor Sherman me dispensou mais cedo.
– Hum.
– Caio você não se lembra de mim? Digo de um bom tempo atrás, desde o momento que nos trombamos em frente à sala de conferencias eu te reconheci na hora.
A encarei sem entender nada. Como assim se lembrar dela? Antes daquele dia nunca havia visto aquela mulher, pelo menos eu não lembrava.
– Não estou te entendendo.
Ela soltou um riso abafado negando com a cabeça.
– Talvez você não me reconheça pelos trajes de trabalho.
– Estou ficando sem paciência, diga logo – eu apertava a beira da mesa um pouco com medo do que poderia vir.
– Casa do seu amigo Tomás, pista de dança e uma foda em que você não me disse nem o seu nome.
Meus olhos se arregalaram de uma maneira que eu pensei que iam saltar do meu rosto, um calafrio percorreu todo meu corpo e depois de encará-la mais uma vez fitei o chão através da mesa de vidro. A ruiva que eu usei para tentar manter Clarissa longe da minha mente.
– Eu sei, também fiquei surpresa em te reencontrar um ano depois – ela continuou – você tem noção do quanto eu me senti usada naquela noite? Você me tratou como se eu fosse uma puta qualquer e no final não me disse nem o seu nome.
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A Filha da Empregada 2 - FINALIZADA
Romance"SEGUNDO LIVRO DA SÉRIE AFDE" "Quando é amor? Ah, a gente tolera, perdoa, muda, espera e suporta até o insuportável só não desiste." Caio e Clarissa se conheceram por terem amigos em comum e assim tudo surgiu, foram tantas brigas que era de se duvid...