Capítulo 17

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Cadê as minhas meninas? Estou sentindo falta de muitas, apareçam já!

*

(Não Revisado)

Tema: A Thousand Years - Christina Perri ft. Steve Kazee

O vento soprava os meus cabelos, o barulho do mar ficava cada vez mais próximo conforme eu me aproximava agarrada ao meu pai.

Olhando mais á frente eu podia ver a decoração que eu havia escolhido dentre muitas outras maravilhosos, foi uma das situações mais difíceis.

Os coqueiros enfeitados com flores, as cadeiras para a cerimônia na cor beje com laços rosa bebe, o tapete vermelho estirado no altar enfeitado por vasos grandes de flores me levavam até uma pequena tenda onde o padre iria oficializar nosso compromisso, em um formato grande de coração feito de flores ao fundo tínhamos uma vista deslumbrante do mar azulzinho e o sol que brilhava naquele sábado de primavera.

Quando chegamos bem próximos da entrada encontramos com minha mãe e Isaac lindo em seu terninho branco. Era o combinado, Caio, os padrinhos e Isaac viriam de branco também, só que o terno do Caio tinha algo diferente por ele ser o noivo.

– Está lindo meu Zac – eu beijei seu rostinho.

Ele sorriu segurando uma cestinha com as alianças.

– Vamos lá? Chegou a hora – minha mãe sorriu.

– Já está na hora mesmo mãe – sorri.

– Ótimo, ergue a cabeça e seja feliz filha – beijou minha testa.

Isaac se posicionou na minha frente como foi ensaiado, meu pai apertou minha mão dando um sorriso.

– Vou te segurar não se preocupe – piscou.

– Obrigada pai – sussurrei.

A música de entrada deu inicio aparecemos na entrada do altar, minha mãe ajustou a calda e o véu dando a volta e indo para o seu lugar na frente, começamos a caminhar lentamente aquilo era uma tortura, não podia ser devagar mais também não podia ser rápido.

As pessoas sorriam me observando como se eu estive sendo analisada para alguma coisa muito importante, algo estranho. Eu sorria para todos sem exagerar sendo o mais natural possível, ao chegarmos ao meio do caminho foquei meus olhos lá na frente onde encontrei Caio, com seu terno branco e com sua pele morena era a combinação perfeita, seus cabelos estavam penteados e comportados e seus olhos brilhavam na minha direção. Para mim naquele momento era como se estive somente eu e ele tanto que não prestei muita atenção nas outras pessoas da frente.

Quando chegamos ao final ele sorria de orelha a orelha da mesma forma que eu.

– Estou confiando em você – meu pai o fuzilou.

– Pode confiar.

Meu pai me olhou dando um sorriso e beijando minha testa, Caio estendeu a mão para que eu aceitasse e não pensei duas vezes antes de agarra - lá para sentir aquela típica eletricidade correr pelos nossos corpos.

– Eu não tenho palavras para descrever o quanto você está maravilhosa – cochichou.

– Eu te amo – disse.

Caio me olhou piscando os olhos, ele estava se segurando eu sabia disso.

– Eu amo você.

O padre a nossa frente assistia de camarote a cena sorrindo.

Entreguei o buquê para que minha mãe segurasse e ficamos um do lado do outro de frente ao padre que começou com a cerimônia dizendo as típicas palavras de sempre. Eu mentiria se dissesse que estava ouvindo palavra por palavra, na verdade estava voltando no tempo á um ano e alguns meses atrás, uma viagem e uma vida transformada. Eu olhava o mar á minha frente com a imagem de nós dois à noite depois de altos porres se agarrando ao redor dos nossos amigos, que estavam ali na primeira fileira de cada lado celebrando esse dia conosco, quatro deles ao nosso lado sendo nossos padrinhos.

A Filha da Empregada 2 - FINALIZADAWhere stories live. Discover now