Capítulo 32

25K 1.2K 135
                                    

(Não Revisado)

Por Clarissa

O final de semana havia sido muito bom para o que estava acontecendo agora.

Depois de sair bem mais cedo do que o normal do ateliê resolvi ir até a empresa para ir pra casa com Caio, péssima decisão ou ótima, pelo menos havia adorado ver Rebeca suja de sangue e com hematomas pelo rosto de puta dela, mas para me defender foi ela quem tinha começado.

Caio me carregou contra a minha vontade até o maldito elevador, quando me colocou no chão eu não disse nada ainda estava ofegante e louca para bater mais ainda naquela maldita. As portas se abriram e ele me puxou pela recepção de seu andar abrindo a porta de sua sala á fechando atrás de si, virou-se em minha direção tocando algo em meu rosto que me fez gemer por ter ardido.

– O que diabos deu em você?

Ele perguntou passando a mão pelo cabelo e indo atrás de sua mesa pegando o telefone no gancho.

"Elisa? Por favor, me traga o que kit de primeiros socorros, obrigada"

– Em Clarissa? – me encarou novamente.

– Você fala dessa forma como se eu fosse à culpada de tudo – bufei indo até a janela de vidro.

– Meu Deus, você está machucada e isso me tortura – suspirou – olhe pra mim e explique o que aconteceu lá embaixo.

– Ela mexeu com quem já estava querendo quebrar a cara dela, simples assim – respondi encarando a cidade.

– Isso podia ter sido bem pior, ela é maior que você e...

– E o que Caio? – me virei o olhando – já ouviu aquele velho ditado: tamanho não é documento. Pois é, a surra que eu dei nela é a prova exata disso, eu só estou com esses arranhões daquelas unhas postiças dela.

– Mas mesmo assim está você quase me matou do coração mulher.

A porta de sua sala se abriu e a recepcionista que já era uma senhora entrou com uma maleta branca.

– Senhor Sherman aqui está tudo o que precisa – disse entregando á ele.

– Obrigada Elisa.

– Precisa de ajuda?

– Apenas que se aquela vadia aparecer na entrada chame a policia imediatamente.

– Sim senhor – ela assentiu saindo em seguida.

– Sente-se ali.

Ele apontou para o sofá, sem contestar segui até lá me sentando olhando para a parede á minha frente na cor beje com alguns quadros. Caio se sentou me virando de frente para ele passando algo gelado que me fez reclamar um pouco.

– Estou apenas limpando e depois vou passar um anticéptico – disse ele.

Em silêncio o deixei fazer o que queria, a vadia ruiva havia feito um machucado um pouco mais profundo ao lado da minha sobrancelha e Caio teve que colocar um esparadrapo, quando terminou uma batida na porta anunciou que Augusto Sherman estava para entrar e foi dito e feito.

Ele entrou sozinho fechou a porta e caminhou até uma das cadeiras em frente á mesa de Caio se sentando e bebericando a água na taça que ele havia trago consigo.

– Você é mais brava do que eu imaginava – ele disse depois de um tempo me avaliando.

Apenas abaixei o olhar para o tapete, não estava a fim de discutir com meu sogro novamente.

A Filha da Empregada 2 - FINALIZADAWhere stories live. Discover now