(Não Revisado)
Por Clarissa
O final de semana havia sido muito bom para o que estava acontecendo agora.
Depois de sair bem mais cedo do que o normal do ateliê resolvi ir até a empresa para ir pra casa com Caio, péssima decisão ou ótima, pelo menos havia adorado ver Rebeca suja de sangue e com hematomas pelo rosto de puta dela, mas para me defender foi ela quem tinha começado.
Caio me carregou contra a minha vontade até o maldito elevador, quando me colocou no chão eu não disse nada ainda estava ofegante e louca para bater mais ainda naquela maldita. As portas se abriram e ele me puxou pela recepção de seu andar abrindo a porta de sua sala á fechando atrás de si, virou-se em minha direção tocando algo em meu rosto que me fez gemer por ter ardido.
– O que diabos deu em você?
Ele perguntou passando a mão pelo cabelo e indo atrás de sua mesa pegando o telefone no gancho.
"Elisa? Por favor, me traga o que kit de primeiros socorros, obrigada"
– Em Clarissa? – me encarou novamente.
– Você fala dessa forma como se eu fosse à culpada de tudo – bufei indo até a janela de vidro.
– Meu Deus, você está machucada e isso me tortura – suspirou – olhe pra mim e explique o que aconteceu lá embaixo.
– Ela mexeu com quem já estava querendo quebrar a cara dela, simples assim – respondi encarando a cidade.
– Isso podia ter sido bem pior, ela é maior que você e...
– E o que Caio? – me virei o olhando – já ouviu aquele velho ditado: tamanho não é documento. Pois é, a surra que eu dei nela é a prova exata disso, eu só estou com esses arranhões daquelas unhas postiças dela.
– Mas mesmo assim está você quase me matou do coração mulher.
A porta de sua sala se abriu e a recepcionista que já era uma senhora entrou com uma maleta branca.
– Senhor Sherman aqui está tudo o que precisa – disse entregando á ele.
– Obrigada Elisa.
– Precisa de ajuda?
– Apenas que se aquela vadia aparecer na entrada chame a policia imediatamente.
– Sim senhor – ela assentiu saindo em seguida.
– Sente-se ali.
Ele apontou para o sofá, sem contestar segui até lá me sentando olhando para a parede á minha frente na cor beje com alguns quadros. Caio se sentou me virando de frente para ele passando algo gelado que me fez reclamar um pouco.
– Estou apenas limpando e depois vou passar um anticéptico – disse ele.
Em silêncio o deixei fazer o que queria, a vadia ruiva havia feito um machucado um pouco mais profundo ao lado da minha sobrancelha e Caio teve que colocar um esparadrapo, quando terminou uma batida na porta anunciou que Augusto Sherman estava para entrar e foi dito e feito.
Ele entrou sozinho fechou a porta e caminhou até uma das cadeiras em frente á mesa de Caio se sentando e bebericando a água na taça que ele havia trago consigo.
– Você é mais brava do que eu imaginava – ele disse depois de um tempo me avaliando.
Apenas abaixei o olhar para o tapete, não estava a fim de discutir com meu sogro novamente.
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A Filha da Empregada 2 - FINALIZADA
Romance"SEGUNDO LIVRO DA SÉRIE AFDE" "Quando é amor? Ah, a gente tolera, perdoa, muda, espera e suporta até o insuportável só não desiste." Caio e Clarissa se conheceram por terem amigos em comum e assim tudo surgiu, foram tantas brigas que era de se duvid...