(Não Revisado)
As horas se passaram depressa quando nos demos conta Guilherme já saia do seu quarto com suas malas, não era como das outras vezes que nós íamos viajar e voltávamos juntos, dessa vez ele iria sem nós e ficaria longe por muito tempo.
— Bom preciso ir galera – ele disse coçando a nuca.
— Vamos te acompanhar irmão – disse Caio que estava ao meu lado com o braço em meu ombro.
— Vocês eu sei – ele disse revirando os olhos.
Na verdade ele estava se referindo a outros familiares que haviam aparecido por ali, e é óbvio que minha mãe estava ali junto ao meu pai.
Virei-me ficando de frente para o Caio evitando ver aquela cena dele se despedindo das pessoas.
— O que foi?
— Nada, apenas não quero ver ele se despendido das pessoas – respondi passando o dedo contornando o emblema de sua camiseta.
— Vamos descer então, assim esperamos ele no carro.
Apenas assenti segurando a mão de Caio indo em direção a porta da sala, entramos no elevador em silêncio até chegarmos em seu carro.
— Você vai ter que se acostumar amor, esta sendo difícil pra mim, mas é a vida.
— Eu sei Caio, eu sei – eu disse olhando para frente.
— Tudo bem, vamos mudar de assunto.
— Vou comprar meu carro essa semana – eu disse abrindo um meio sorriso.
— Se você tivesse deixado eu te dar um de presente não precisaria se preocupar com isso agora.
— Eu me casei com você não com o seu dinheiro.
— Seria um presente Clarissa.
— Mesmo assim, não gosto que você fique me dando essas coisas.
Ele bufou ficando em silêncio, me virei o olhando.
— Você vai comigo? – perguntei.
— A onde? – ele perguntou sem me encarar.
— Na concessionária Caio – respondi revirando os olhos.
— Se eu estou perguntando é por que quero que você vá né Sherman?
— Tudo bem eu vou.
— Pode mudar essa cara de quem comeu e não gostou.
— Mas eu nem te comi ainda.
— Caio! – eu lhe dei um tapa.
O idiota começou a rir se virando para me olhar, é ele já estava menos irritado. Mas Caio tinha que entender que eu nunca gostei de depender de homem algum.
— O que? Ficou com vergonha é? Quem vê assim até pensa que você tem vergonha nessa cara branca.
— Mas eu tenho.
— Me poupe vai Clarissa – Caio disse plugando seu celular no monitor do carro.
— O que te faz pensar que eu sou uma sem vergonha? – perguntei erguendo a sobrancelha.
— Essa sua cara de santa só engana, você é uma capetinha.
Soltei uma gargalhada depois de ouvir aquilo.
A voz de Di Ferrero surgiu entre as caixas de som, NX Zero era uma das melhores bandas que eu conhecia.
— Quando eu desligar você não vai saber, mas nada sobre mim, chegamos ao fim... – comecei a cantarolar sendo interrompida por Caio.
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A Filha da Empregada 2 - FINALIZADA
Romance"SEGUNDO LIVRO DA SÉRIE AFDE" "Quando é amor? Ah, a gente tolera, perdoa, muda, espera e suporta até o insuportável só não desiste." Caio e Clarissa se conheceram por terem amigos em comum e assim tudo surgiu, foram tantas brigas que era de se duvid...