Capítulo 50

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(Não Revisado)

As horas se passaram depressa quando nos demos conta Guilherme já saia do seu quarto com suas malas, não era como das outras vezes que nós íamos viajar e voltávamos juntos, dessa vez ele iria sem nós e ficaria longe por muito tempo.

— Bom preciso ir galera – ele disse coçando a nuca.

— Vamos te acompanhar irmão – disse Caio que estava ao meu lado com o braço em meu ombro.

— Vocês eu sei – ele disse revirando os olhos.

Na verdade ele estava se referindo a outros familiares que haviam aparecido por ali, e é óbvio que minha mãe estava ali junto ao meu pai.

Virei-me ficando de frente para o Caio evitando ver aquela cena dele se despedindo das pessoas.

— O que foi?

— Nada, apenas não quero ver ele se despendido das pessoas – respondi passando o dedo contornando o emblema de sua camiseta.

— Vamos descer então, assim esperamos ele no carro.

Apenas assenti segurando a mão de Caio indo em direção a porta da sala, entramos no elevador em silêncio até chegarmos em seu carro.

— Você vai ter que se acostumar amor, esta sendo difícil pra mim, mas é a vida.

— Eu sei Caio, eu sei – eu disse olhando para frente.

— Tudo bem, vamos mudar de assunto.

— Vou comprar meu carro essa semana – eu disse abrindo um meio sorriso.

— Se você tivesse deixado eu te dar um de presente não precisaria se preocupar com isso agora.

— Eu me casei com você não com o seu dinheiro.

— Seria um presente Clarissa.

— Mesmo assim, não gosto que você fique me dando essas coisas.

Ele bufou ficando em silêncio, me virei o olhando.

— Você vai comigo? – perguntei.

— A onde? – ele perguntou sem me encarar.

— Na concessionária Caio – respondi revirando os olhos.

— Se eu estou perguntando é por que quero que você vá né Sherman?

— Tudo bem eu vou.

— Pode mudar essa cara de quem comeu e não gostou.

— Mas eu nem te comi ainda.

— Caio! – eu lhe dei um tapa.

O idiota começou a rir se virando para me olhar, é ele já estava menos irritado. Mas Caio tinha que entender que eu nunca gostei de depender de homem algum.

— O que? Ficou com vergonha é? Quem vê assim até pensa que você tem vergonha nessa cara branca.

— Mas eu tenho.

— Me poupe vai Clarissa – Caio disse plugando seu celular no monitor do carro.

— O que te faz pensar que eu sou uma sem vergonha? – perguntei erguendo a sobrancelha.

— Essa sua cara de santa só engana, você é uma capetinha.

Soltei uma gargalhada depois de ouvir aquilo.

A voz de Di Ferrero surgiu entre as caixas de som, NX Zero era uma das melhores bandas que eu conhecia.

Quando eu desligar você não vai saber, mas nada sobre mim, chegamos ao fim... – comecei a cantarolar sendo interrompida por Caio.

A Filha da Empregada 2 - FINALIZADAOnde histórias criam vida. Descubra agora