A Filha da Empregada 2 - FINALIZADA

Capítulo 11

(Não Revisado)

Por Caio

Enquanto Saulo falava sobre o novo projeto que iria render muito para a empresa na reunião eu não estava dando a mínima atenção. Mexendo a caneta com a logomarca da empresa meus pensamentos estavam em uma pessoa só, minha noiva.

– Então não tem nenhum motivo para nós não aceitarmos a proposta e o meu mais novo companheiro de trabalho e futuramente chefe acha o mesmo, não é Caio?

Uma forte tosse.

– Caio Sherman!

Voltei para aquela sala de reuniões com os olhos azuis do meu pai me encarando.

– Gostaríamos muito de saber a onde você está? – ele perguntou sério.

– Foi mal.. que dizer, me desculpem senhores estava distraído.

– Isso é visível, tente prestar mais atenção.

Assenti piscando algumas vezes os olhos e voltei a prestar atenção na reunião.

Meu pai estava mudando aos poucos, já havia mudado muitas coisas que achava impossível, mas quando se tratava de negócios ele era extremamente rigoroso e eu entendia afinal ele lutou para conseguir construir aquilo tudo e não iria perder.

Ele ainda estava em tratamento pela doença pulmonar só aparecia para as reuniões já que era o presidente.

Uma hora mais tarde a reunião havia finalizado esperei todos saírem para que eu fosse depois, me levantei e pegando meus papeis e segui até a saída só me dei conta que havia esbarrado em alguém quando á vi se espatifar no chão gelado.

– Caramba, me desculpa.

Eu disse me abaixando e á ajudando a se levantar.

Ajustando a saia social azul marinho e logo depois os óculos de grau, a mulher ruiva me encarou.

– Tudo bem, percebi que estava distraído – ela soltou um sorriso gentil.

Se no caso eu tivesse trombado com Clarissa ela tinha me xingado com certeza.

– Não te machuquei né? – perguntei.

– Não, fique tranqüilo.

– Caio Sherman – estendi a mão para um cumprimento.

– Todos sabem quem você é, Rebeca Gomes – apertou minha mão.

– Bom tenho que ir agora, desculpa de novo.

– Fique a vontade para trombar em mim novamente – soltou uma risadinha.

Apenas sorri passando por ela e indo até o elevador que estava parado, entrei apertando o botão do meu andar, Rebeca me olhava parada no mesmo lugar as portas de aço se fecharam bloqueando sua imagem.

Olhando o relógio em meu pulso vi que já eram 17:15h pegaria minhas coisas e iria para casa, pois tinha mais uma meta que era ir a faculdade já havia faltado muito nos últimos dias.

– E ai cara como ela está?

Saulo me perguntava sobre Clarissa enquanto descíamos até o saguão.

– Ela só vai estar cem por cento quando se lembrar de tudo, mas está bem cara.

– Já se lembrou de algo?

– Um pouco de nós – sorri feliz.

– Viu só? Ainda vou ao casamento de vocês.

O olhei soltando uma risada, o elevador parou e nós saímos se misturando com as outras pessoas que faziam o mesmo indo embora. O manobrista já estava á minha espera quando cheguei do lado de fora, pois havia pedido antes de descer já que estava um pouco em cima da hora me despedi de Saulo entrando no carro e seguindo para casa.