Capítulo 41

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(Não Revisado)


Fomos embora exatamente quando o horário de visitas acabou. Gabe ficaria fazendo companhia á Dani e mesmo que não fosse possível ele ia brigar com qualquer um para ficar, estava na cara.

Eu e Caio estávamos esperando pelo manobrista que foi buscar o carro, a noite estava bem fresca e o céu repleto de estrelas nos dizia que o domingo seria mais um dia ensolarado.

— Está tudo bem? Você ficou bem calado – encarei Caio ao meu lado.

— Tudo certo amor – sorriu apertando minha mão – só foi um dia de louco mesmo.

— Pois é já esperávamos por esse momento, mas nunca estaríamos prontos o suficiente.

— É, mas o importante é que todos estão bem.

— Uhum – sorri.

A Range Rover Evoque branca de Caio parou na nossa frente, ele abriu a porta do carona para que eu entrasse e em seguida agradeceu o manobrista entrando no lado do motorista. Conectei meu celular com o painel eletrônico escolhendo uma playlist.

— Você nem me contou como foi o dia com seus pais – ele comentou parando em um semáforo.

— Foi tudo bem – sorri – eles quase me mataram com aqueles abraços.

Caio gargalhou jogando a cabeça para trás.

— Só não ganham de você e Guilherme que quando querem praticamente quebram meus ossos – continuei.

— É amor demais – apertou minha coxa.

— Eu já percebi isso – ri – mas tem uma coisa – mordi o lábio.

— Ih, o que foi? – me olhou rapidamente.

— Minha mãe quer que eu vá para Mogi com ela e meus pais para passar o Natal.

— Isso quer dizer que eu e você vamos passar o Natal um longe do outro? Negativo.

— Eu sei Caio também não quero isso, só que você vai estar com seus pais e não posso deixar os meus, já que vamos passar a virada bem longe deles.

— Eu não vou ficar longe de você.

— É apenas a véspera e na tarde do dia 25 eu posso pedir para o meu pai me trazer.

— Não posso ir com você?

— Você não vai deixar sua mãe, ela sente sua falta e provavelmente já está contando com você.

Ele bufou apertando o volante do carro com força.

— Amor, por favor, vamos nos entender pelo menos em alguma coisa – pedi.

— É que... – suspirou – OK, mas você vai voltar mesmo na tarde do dia 25 né?

— Vou Caio – ri.

Até que chegamos rápido em casa, Bruce surtou quando nos viu.

Depois de um bom banho fui para a cozinha procurar algo para comer, já que estava com mais fome do que o normal. Como não tinha chances nenhuma de fazer algo bom e Caio estava no banho resolvi pedir pizza, o que sempre salvava as pessoas, não diga que não.

— Pizza gordinha?

Caio sorriu de lado vindo na minha direção. Detalhe: ele estava apenas de cueca boxer preta.

— Você não tem roupa? – perguntei voltando a encarar seu rosto.

— Ter eu tenho, mas prefiro assim – deu de ombros se jogando no sofá.

A Filha da Empregada 2 - FINALIZADAOnde histórias criam vida. Descubra agora