Capítulo 15

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(Não Revisado)

Quatro meses depois...


Outubro.

O frio já havia ido embora dando lugar a primavera, o sol brilhava muito mais, as árvores cheias de flores, pássaros cantando ás cinco da manhã avisando que mais um dia havia chego.

Quatro meses depois de um dos piores momentos da minha vida eu estava muito bem, para mim eu havia renascido. Eu estava amando aquele mês, o por quê? Porque simplesmente daqui quatro dias contados eu iria me casar.

Foi uma tremenda loucura achar uma data tão próxima, cuidar de todos os preparativos, fora o vestido que eu passei mais de duas semanas até achar o ideal; mas iria acontecer e era exatamente isso que importava.

Era uma terça-feira o relógio em meu pulso marcava 21:40h da noite e eu estava na casa do Guilherme e Gabriel junto á Caio e Dani que eu paparicava muito seu barrigão de sete meses. Era um menino.

– Foi comprar o vestido hoje?

Perguntei á Dani que se entupia com brigadeiro de panela que ela me obrigou a fazer, diz ela que o Miguel podia nascer com cara brigadeiro e a culpa seria minha, que horror.

E eu na podia comer, já que não queria problemas com o meu vestido.

– Sim, e eu estou enorme quase não achei um vestido que fosse perfeito para a ocasião – bufou lambendo a colher em seguida.

– Você está grávida e se entupindo de besteira, é bem fácil não achar nada gordinha.

Caio zombou rindo junto com Gui e Gabe.

Ela mirou e tacou a colher nele acertando sua testa, dessa vez nós duas rimos.

– Isso é pra você ficar quietinho infeliz – ela disse – e vocês dois, se não pararem com essas risadinhas eu divido esse prato no meio e rasgo vocês dois.

– Meu Deus amor, calma – Gabe pediu com as mãos levantadas.

– É cunhadinha, foi apenas uma brincadeira – Gui sorriu.

– E você me sujou palhaça – Caio reclamou.

Dani apenas deu de ombros.

– Mas achou e é isso que importa amiga – eu sorri.

– Sim, e eu já falei que estou babando pelo seu vestido? – suspirou – é incrível, você vai cair de joelhos no altar Caio.

– Eu sei disso – ele sorriu me olhando.

– E os nossos padrinhos já estão com as roupas prontas? – perguntei aos meninos.

– Sim senhora – Gabe fez sinal de continência.

– Não é muito confortável né, mas pra tudo se da um jeito – disse Guilherme.

– Se comporte pelo menos na cerimônia Gui – eu pedi – depois lá na festa você pode arrancar a roupa.

– Opa, então deixa comigo.

– Idiota, arranca a roupa no meu casamento que eu te quebro – Caio ameaçou.

Nós cinco rimos.

– Gabi chega quando? – Gabe perguntou.

– Sexta á noite – eu respondi.

Percebi Guilherme sorrir de lado, uma tentativa de esconder a felicidade dele.

– Olha a felicidade do outro – Dani deu um gritinho.

A Filha da Empregada 2 - FINALIZADAWhere stories live. Discover now