After Time 2 || H.S.

25ºcapitulo- Do you love me?

-O que uma menina tão bela faz aqui sozinha?

-Menina? Pensas que tenho quê? 10 anos? Deixa-me em paz!

-Ui que a gata tá assanhada.

-Eu juro se não me deixa em paz que eu dou-lhe um murro.

-Olha eu cheio de medo.

-Não me desafie.

-Desafio. Anda lá.- levantei o meu punho mas este segurou no mesmo não me permitindo mexer o mesmo por isso decidi utilizar uma das minhas pernas dando-lhe um pontapé fazendo-o afastar-se.

-Deixe-me em paz.

-Ou então o quê?

-Eu acabo com você.

-E força?- disse levando o meu corpo até uma das paredes prendendo o mesmo a esta. Ninguém se encontrava naquele corredor e começava a sentir algum medo.- Eu vou fazer aquilo que bem entender contigo boneca.

-Ai isso é que não vais.- ouvi vendo o homem que me prendia ir parar ao chão após levar um soco, olhei para o lado vendo Harry e mantive-me encostada à parede.- Voltas a aproximar-te dela e acabo contigo de uma vez por todas.- sentia a sua fúria e seguimos até um sofá no interior do barco onde nos sentamos, encontrava-me encostada ao seu peito e o seu braço encontrava-se à minha volta, a minha respiração era ofegante e sem saber o que dizer..

-Obrigada Harry. Como é sabias que......

-Eu vi o que ele estava a fazer contigo...

-Harry, eu sei que ficaste triste por aquilo que eu te disse.....

-A vida é assim, tem decepções.- este disse frio e coloquei-me direita olhando à minha volta vendo que não estava lá ninguém.

-Eu quero fazer-te uma pergunta.....

-Sabes que se for do teu passado, eu não te vou contar na...

-Amas-me? Realmente? É que apenas te conheço à alguns dias e amar é um sentimento bastante forte para se sentir em apenas uns dias.....

-Eu amo-te Grace. Com todo o meu corpo e alma. Eu conheço-te há bastante tempo e amo-te desde que te conheço. Porque achas que nunca desisti?- olhei para as minhas mão que se encontrava unidas não sabendo mesmo o que dizer e apenas me encostei ao sofá.

"-E porque vai para Paris, menina?- ouvi um homem perguntar-me num francês perfeito, a minha sorte é que é uma língua que fui aprendendo ao longo dos tempos.

-Razões pessoais e quero agradecer-lhe por me ter trazido aqui.

-Diga-me, é perseguida pela guarda real?

-Não senhor. Viaja sempre sozinho?

-Por vezes o meu filho acompanha-me nas viagens mas ele encontra-se numa viagem de negócios no Oriente. Estamos quase a chegar, após abandonar o barco estará por conta própria.

-Eu penso que conseguirei chegar a Paris. Obrigada mais uma vez por me ter trazido até aqui. Fico bastante agradecida e por isso deixe-me pagar-lhe....

-Nada disso menina. Eu não quero o seu dinheiro, menina."

Sou empurrada pelas próprias "memórias" para trás como se alguma espécie de força se encontrasse à minha frente e foi ai que mais uma vez aquela força voltou com mais energia.