Capítulo 25 - Theodor

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Ângela estava irritada mais que tudo. Ela estava dormindo no quarto de hospedes, desde que voltamos a uma semana do hotel fazenda.

Eu estava irritado, porque não agarrar Luhísa quando a via era muito mais complicado do que eu achei que seria. E parecia que ela vivia me provocando. Suas roupas pareciam mais provocantes, o balanço dos seus quadris quando ela andava, os peitos dela se mexendo quando ela respirava, tudo me deixava em combustão. Mas o que me deixava mais insano era quando eu via aquele babaca do bar, vindo a buscar na hora do almoço.

"Isso se chama ciúmes!"

Sim... Eu estava morrendo de ciúmes dela. E não podia fazer absolutamente nada. E para foder meus miolos hoje faziam 10 anos da morte do meu pai. E a empresa dará uma festa em sua homenagem, o que significa que meu adorável irmão estará presente. Assim como todos os membros do conselho.

Peguei meu telefone e disquei o número de Luhísa, que estava concentrada na sua sala digitando alguma coisa.

- Gross Enterteiment, boa tarde, em que posso ajuda-lo?

Ela atendeu pelo fone que estava em seu ouvido, sem parar de digitar.

- Luhísa, venha a minha sala agora, por favor.

Desliguei e a vi digitar mais alguma coisa no computador e se levantar. Arrumou o cumprimento da sua saia, o que me fez contorcer na cadeira. Porra! Eu pareço um maldito adolescente que não consegue controlar o próprio pinto.

- Precisa de alguma coisa?

- Me enterrar em você!

- Você tem aspirina?

- Na segunda gaveta da sua mesa, estão todos os remédios. – Ela suspirou. – O que você quer, Theodor? Não me chamou aqui para perguntar da aspirina.

- Na verdade, sim, eu estou morrendo de dor de cabeça, por causa dessa maldita festa. – Massageio minhas têmporas.

Ela se aproxima, e vai para trás da minha cadeira.

- O senhor anda muito nervoso.

- Culpa sua!

- Eu sei.

Sinto um tremor no meu corpo, quando sinto suas mãos em meus ombros, o apertando.

- Precisa relaxar, já tem uma certa idade.

Seguro suas mãos.

- Estou brincando, Theo.

Sua risada ecoa na sala e de certa forma, ao invés de fazer minha cabeça latejar, me faz relaxar um pouco. Solto sua mão e ela continua a massagem em meus ombros.

- Sei que a noite será longa e cansativa. – Fecho meus olhos. – Mas o senhor não pode ficar ranzinzo hoje. – Seus dedos sobem para minha nuca.

Meus pelos eriçaram e o volume na minha calça aumentou.

- Essa noite – Ela abaixa o tom da sua voz e seus dedos fazem circulo na minha nuca, mexendo com meu amiguinho lá embaixo. – O senhor precisa estar calmo e fazer o melhor discurso.

Suas mãos voltam para meu ombro e depois descem um pouco mais, indo em direção ao meu peito.

- O que posso fazer para lhe ajudar?

Sua voz saí num sussurro no meu ouvido. Seguro suas mãos e viro a cadeira com tudo, a fazendo se sentar no meu colo.

- O que eu quero, você não quer me dar. – Rosno a segurando no lugar, olhando em seus olhos. – E você falando assim, agindo assim, fica cada vez mais difícil manter minha palavra.

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