Capítulo 11 - Provação

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Oi pessoal!!! Aqui está mais um capítulo *-* Não se esqueçam de comentar e dar estrelinhas se gostarem do capítulo :)
O gif acima é a cara da Gabi no final do capítulo rsrsrs
Boa leitura lindos e lindas!!!!
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Demorou mais ou menos 10 minutos pra eu chegar à minha igreja. É uma igreja sede, ou seja, havia muitos jovens lá e eu não conhecia nem metade deles. O que me fazia tremer as pernas, pois provavelmente ninguém me conhecia, já que não converso com ninguém.

Minha mãe disse que eu não precisava me preocupar com a quantidade de jovens, pois ela já havia conversado com a professora de teatro, que já avisou a todos sobre meu "pequeno" problema. " Ótimo! Agora todos já sabem que não vou durar muito tempo no grupo".

Eu cheguei atrasada, então os integrantes já estavam ensaiando. Quando vi que teria que enfrentar umas vinte pessoas muito mais capacitadas que eu, comecei a chorar. Corri para o banheiro para me esconder, mas meu lugar de refúgio tinha companhia.

Uma menina de cabelos castanhos escuros, pele branca e de aproximadamente 17 anos estava lavando as mãos quando me viu entrar no banheiro chorando. Pensei em dar meia-volta, mas ela já tinha me visto e veio em minha direção perguntar o que havia acontecido.

-Ei, porque está chorando? - disse a menina tocando em meu braço

-É que entrou um cisco no meu olho e também estou meio gripada. Nada de mais.- tentei fugir de um assunto constrangedor

-Qual o seu nome?

-Gabriela, mas pode me chamar de Gabi.

-Prazer, Gabi! Me chamo Joyce. Mas agora pode me contar o que está acontecendo? Prometo que não irei contar a ninguém, só quero te ajudar.

Vi que não conseguiria fugir dela, então resolvi me abrir:

-É um assunto particular, não sei se irá entender. Digamos que não sou muito boa em interagir com as pessoas e estou sendo obrigada a participar do grupo de teatro. Quando entrei aqui comecei a sentir muito medo e vim pro banheiro chorar ou até me esconder. - "uau Gabi, não precisava de tanta sinceridade."

-Nossa, entendo perfeitamente o seu caso. Faz um ano que participo do grupo, e dou graças a Deus pela oportunidade. Eu era igual a você, muito tímida. Mas conforme o tempo foi passando fui aprendendo a interagir com os outros e aos poucos perdi a vergonha. O teatro me obrigou a enfrentar meus medos e ver que tudo o que eu pensava era apenas armas do inimigo pra me fazer ficar distante de Deus. Não vou te garantir que hoje será seu melhor ensaio, pois tudo é difícil no começo, mas as coisas vão melhorar com o tempo. Quero que entre comigo na igreja, não vou deixar você sozinha. Qualquer coisa agora já tem alguém pra conversar. - disse quebrando o gelo e me fazendo pensar no propósito de eu estar ali.

-Ok Joyce. Vou te dar meu voto de confiança. Só não me deixe sozinha nenhum minuto. - sorri e fui andando com ela em direção a igreja, já com medo de me arrepender de ter aceitado o convite de enfrentar meus medos. "Força Gabi, não imagine o que irão pensar de você. Respira fundo, segura na mão de Deus e vai!"

Quando cheguei, a professora já me avistou e foi correndo me abraçar. Ela devia ter uns vinte e poucos anos. Tinha uma aparência serena e estilo meio despojado. Parecia legal.

Ele se apresentou como Ester e pediu que todos fizessem uma roda para que eu falasse um pouco de mim. Como me falta um filtro na boca, fui sincera:

Jornada de uma adolescente cristãWhere stories live. Discover now