Jornada de uma adolescente cristã

Capítulo 16

Oi pessoalzito! Trago mais um capítulo pra vcs :D Era pra eu ter postado ontem mais cedo, mas o despero com o resultado do enem não me deixou finalizar o capítulo kkkkk Mas consegui terminar nesse comecinho da madrugada. Ignorem os erros, pois o sono me deixa meio lerda kkkkkk
Espero que gostem S2 ♡♡♡ Boa leitura!!! E não se esqueçam de comentar e dar estrelinhas se gostarem  :*
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Depois de uma aula cansativa de geografia o sinal do recreio bate. Como sempre, fui encontrar as meninas perto da cantina. Mas aquele dia eu não estava tão ansiosa pr pois eu não sabia o que falar para Roberta sobre o que Pedro me disse ontem. Não sou muito boa em dar notícias ruins. O que eu iria dizer? "Roberta larga o pé do Pedro,  porque ele não gosta de você" Funciona até como um trava - língua!
Chegando perto das meninas eu cumprimento cada uma com um abraço. Na vez da Roberta ela sussurra em meu ouvido: Tô quase morrendo por você não ter me dado a resposta ontem.
  Pronto! ela estava mais apreensiva do que eu. Enquanto conversávamos Roberta não tirava os olhos de mim esperando que eu dissesse algo, mas achei melhor falar isso longe da Camila e da Lorena. E pra minha sorte as duas falam que vão  na cantina comprar algo pra comer, então ficamos a sós. Quando elas viram as costas Roberta já começa a me encher de perguntas:
- Ai me fala Gabi o que Pedro  te respondeu! Ele gosta de mim além de amizade? Ele sente a mesma coisa que eu sinto por ele?
Olho pra Roberta com tristeza, o que ela já entende que não tenho boas noticias:
-Ele não gosta de mim, não é mesmo? -Roberta diz com desapontamento.
-Ele me falou que te considera somente como amiga.
-Ah, era de se esperar isso - falou de cabeça baixa.
-Bom, mas se serve de consolo, há um tempo atrás Pedro já pensou em te pedir em namoro, mas antes ele pediu confirmação de Deus. E a resposta foi não.
-Isso é desculpa dele!-disse brava- Nós é que tomamos as decisões. Pedro devia ter vergonha de colocar a culpa dele não querer nada comigo, em Deus. Mas quer saber? Já cansei de correr atrás. Cansei de amar e não ser correspondida.
Roberta estava muito chateada com Pedro, mas imagino que não deve ser fácil amar alguém que não te ama.
-Roberta, eu sei que você ficou triste com a resposta, mas Pedro fez certo em pedir direção de Deus. É verdade que tomamos nossas decisões, mas elas também devem ser guiadas pelo Espírito Santo. Só Ele sabe o futuro e sabe o que vai dar certo ou não. Não culpe Pedro de não querer nada além de amizade com você. Ele só obedeceu a voz de Deus. -tentei acalmá-la, mesmo dizendo a dura verdade.
-Tem razão, mas pra mim é difícil parar de gostar dele. Só que vou fazer o possível pra esquece - lo. 
-Não fica triste, sei que vai encontrar seu príncipe, mas no momento certo.-dei um abraço nela e ela agradeceu por tê - lá ajudado.
Depois de terminarmos a conversa,  Camila e Lorena voltam com duas coxinhas na mão. Não eram quaisquer coxinhas, eram AS coxinhas. Metade catupiry e metade puro frango. Eu já tinha lanchado meu sanduiche natural que minha mãe havia feito, mas aquele salgado estava convidativo.
-Vocês aceitam?- perguntou Camila.
-Obrigada, mas comecei minha dieta essa semana. - disse Roberta resistindo.
-ah, eu também estou de dieta.-respondi, mas no fundo desejando aquela coxinha.
Todas começaram a rir com minha resposta.
-Fala sério Gabriela! Você não tá de dieta nem aqui, nem na china.-falou Lorena.
-Verdade Gabi, você é a última pessoa que precisa emagrecer.-emendou Roberta.
-Ok meninas, eu não estou de dieta.-falei envergonhada por dar uma desculpa tão absurda.
-Pega logo um pedaço dessa coxinha, mocinha.-falou Lorena estendendo o salgado em minha direção.
-Ela deve estar uma delícia, só por isso vou aceitar.- falei rindo.
Dei uma mordida e agradeci a Deus por ter colocado um padeiro tão eficiente na cantina do colégio.
-Ah, Gabi!-falou Lorena- Pedro me contou que você vai apresentar amanhã na peça de teatro, aqui na escola.
-Anem, pedi pra ele não contar. É só uma pequena participação, não é grande coisa.-Fiquei indignada por Pedro ter falado pras meninas, porque eu estava planejando em não apresentar.
-Mesmo assim, você vai apresentar e com certeza vai arrasar.-disse Lorena, de um jeito que lembrou minha prima Jordana.
O que me deu um frio na barriga, porque me fez lembrar do casamento dela que fui convocada a ser florista. Tinha  seis meses pra me preparar psicologicamente pra enfrentar uma multidão de pessoas. Antes que pensem que minha prima é muito precipitada em mal namorar e já marcar o casamento, vou explicar o que aconteceu. É que o Lucas e ela já eram amigos antes de assumirem um relacionamento, então já se conheciam e ela vai ter que mudar pra Massachusetts  porque teve oportunidade de fazer intercâmbio de arquitetura lá. Então decidiram se casar pra ficarem juntos.
-Obrigada, Lorena. Que Deus te ouça!
O sinal do recreio bateu, então voltei pra sala de aula. Depois que Lorena me lembrou da peça de teatro, meu coração a tremer de ansiedade. Fazia dois meses que eu estava ensaiando a peça, mas apresentar pra um colégio inteiro não é igual apresentar só para  seus colegas de teatro.
A peça seria uma analogia sobre o filho pródigo, de um jovem que abandonou sua fé para aproveitar a vida com os amigos do mundo. E eu seria uma das meninas  que entregaria um panfleto evangelistico pro jovem, e diria Deus te abençoe. Era uma pequena fala, mas o fato de ficar na frente de várias pessoas complicava tudo.
Fiquei tão aflita que me esqueci que tinha que prestar atenção na aula. Acordei quando ouvi a professora de biologia falar trabalho em grupo. Nunca me dei bem em trabalho em assim, pois todos escolhiam o amigo pra fazer trabalho e eu não tinha nenhum na sala. Os alunos já estavam se levantando pra sentar com os respectivos companheiros.Já estava decidida a fazer meu trabalho sozinha, pois ninguém iria querer fazer comigo, quando a professora fala pra eu sentar com um menino do fundo.
"FAZER TRABALHO COM UM GAROTO? WHAT?!"
Ela estava do meu lado, então falei baixinho:
-Professora, eu prefiro fazer o trabalho sozinha. Consigo me virar.
-Mas aí seu colega vai ter que fazer sozinho também, não acha isso uma injustiça? Pode ir lá sentar com ele.-disse a professora me fazedor do levantar.