Capítulo 12 - Aula de amor

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Olha eu aqui de novo com mais um capítulo!! Sei o quanto é ruim esperar, mas estou fazendo fazendo o impossível pra conseguir postar um por semana. Esse capítulo não ficou grande, mas talvez eu poste mais outro no domingo. Pois semana que vem vai ser corrido pra mim por causa da festividade de jovens da minha igreja. Mas não fiquem tristes porque vou recompensá - los.
Boa leitura florzinhas e talvez florzinhos rsrsrs ( se tiver algum leitOr, manifesta - se kkkkk)

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De todas as pessoas que Pedro poderia mandar pra vigiar Diego, Roberta seria a mais inadequada. Confesso que Deus devia estar me provando,pois eu tinha pedido em oração um jeito de amá-los. Não sabia como aquela situação faria com que Roberta me enxergasse com outros olhos, mas vou confiar no plano de Deus.

Diego se aproximou de mim e me cumprimentou com um aperto de mão ( muito forte, por sinal. Até pensei que ele não soltaria ela). Já a Roberta, deu somente um "oi" sem olhar pra mim, pois seus olhos não desgrudavam do celular.

Depois das curtas apresentações nos sentamos na mesa. Estávamos em um local reservado. Não era apropriado para estudos, já que era no pátio da cantina, mas ela não estava aberta aquela hora. Então achei o local ideal pra concentrarmos e ver se conseguia fazer alguma coisa entrar no Cabeça de vento.

A mesa era retangular, então sentei em uma cadeira, Diego ao meu lado e Roberta na nossa frente. Nunca havia ficado perto de um homem, assim (exceto do meu pai, tios e primos). Então comecei a tremer inesperadamente. Não sabia porque estava assim, mas era uma péssima hora pro meu corpo dar "chiliques". E pra piorar as coisas, comecei a gaguejar. A cada palavra que eu tentava falar, saia umas duzentas cópias. Diego percebeu meu nervosismo e disse, tocando em minha mão:

-O que houve, Gabriela? Você não me parece bem. Quer que eu busque um copo de água?

-Acho que isso são sintomas de paixonite aguda.-disse Roberta, rindo debochadamente.

Contei até dez pra não dar uns tapas naquela garota encrenqueira. Consegui me acalmar pra não dar uma má resposta. Isso já era normal pra mim. A vida toda contive meus sentimentos de guerra, pois não tinha coragem suficiente pra expressá- los. Mas sempre achei que se eu ficasse no meu canto, ganharia mais.

Passou alguns minutos e Roberta ficou entretida no celular sem dizer nada. Por um lado era bom, mas por outro não. Já que ela não estava vigiando Diego, ele se aproveitou e tocava várias vezes em minha mão, enquanto eu explicava a matéria. Certo momento senti ele dar uma leve encostada da perna dele na minha, mas acho que foi por acidente, pois não se repetiu. Eu não sabia o que fazer com aqueles toques. Minha cabeça tentava analisar se eram despropositais ou se aquilo era sinal do "leão" preparando o terreno.

Roberta levantou - se soltando um gemido de tédio e falou que ia ao banheiro. Quando virou-se em direção a saída, vi uma mancha de sangue em sua legging branca. Corri imediatamente em direção a ela e coloquei meu agasalho em sua cintura. Ela tomou um susto, mas logo sussurrei em seu ouvido que a calça estava manchada de vermelho. Diego não percebeu o que estava acontecendo, pra sorte da Roberta. Então eu disse que ia acompanhá - lá ao banheiro.

-Vocês são esquisitas em! Volte logo,Gabi. -disse Diego voltando a atenção pro caderno.

Perguntei a Roberta se ela tinha absorvente na bolsa, mas a resposta foi negativa. Então fui à secretaria arranjar um, enquanto ela ficou no banheiro. Voltei rapidamente e entreguei a Roberta o absorvente. Quando ela entrou na cabine fiquei atrás da porta esperando. Foi então que vi a oportunidade surgir pra eu esclarecer as coisas entre nós.

Jornada de uma adolescente cristãWhere stories live. Discover now