Capítulo 14- Arrependido?

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Oi pessoalzito!!!!!! Demorei, mas postei capítulo novo rsrsrs Essa semana passei mal, então não conseguia fazer o capítulo fluir. Mas graças a Deus postei o capítulo da semana.
Ahh uma leitora sugeriu que eu criasse um grupo de whatsapp para interagirmos. Analisei se seria um boa idéia, mas vamos testá-la kkkkkk obrigada pela sugestão @wandemamcutrim! Então deixem seus contatos em mensagem privada que irei colocá-los no grupo.
Outra coisa.... Estou hiper feliz pelos comentários e votos!!!! Vocês não sabem o tanto que isso é importante pra quem escreve. Agradeço a todas leitoras participativas :*
Boa leitura florzinhas e florzinhos!! *-*

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Muita coisa aconteceu na minha vida depois que conheci Pedro. Eu estava conseguindo me socializar com as pessoas, algo considerado impossível tempos atrás. No culto de domingo meus colegas de teatro fizeram questão que eu sentasse junto à eles. E acabei lembrando como era bom ter alguém com que conversar, embora ainda não estivesse tão a vontade perto das meninas. Elas eram lindas! E isso me fazia sentir menosprezada por não ser como elas.
Enquanto viajava em meus pensamentos, no caminho até a sala de aula, fui despertada por uma menina gritando meu nome. Procurei por todos os lados para ver quem estava me parando, justo no "corredor de meninos", e vi que era a Roberta. Ela estava com a Lorena e a Camila.
Fiquei meio receosa em ir até elas, pois ainda estava achando surpreendente o fato de Roberta ter me pedido desculpas no incidente da calça. Por um momento pensei que isso seria passageiro, pois vai que ela ficou só emocionada por eu ter a ajudado. Mas resolvi ir ver o que ela queria falar comigo.
Quando me aproximei delas, a Lorena me olhou de baixo pra cima, com cara de poucos amigos e depois soltou um riso pra Roberta. Já a Camila me cumprimentou com um aceno de mão e um sorriso.
-Porque você chamou essa garota, Roberta?-perguntou Lorena, o que me fez entender que ela ainda não sabia das nossas "pazes".
-Lorena, não deu pra eu te falar antes, mas cometemos um erro ao julgar a Gabriela antes de conhecê-la. Na verdade acho que você fez isso só pra concordar comigo, como sempre. Mas eu reconheci meu erro e pedi desculpas a Gabi. -disse Roberta.
"Uau!!! O que acabei de ouvir?! Deus transforma da água pro vinho, mesmo. chocada!!"
-Bom, realmente eu quis apoiar a Roberta quando ela falou mal de você. Acho que você até sabe o que falamos, porque o Diego me contou que você falou pra ele que tinha ouvido a conversa. Então quero pedir desculpas pra você também.-Falou Lorena em um tom que pareceu sincero.
Eu desculpei Lorena e dei um abraço nas duas. Enquanto isso, percebi que Camila observava tudo com cara de surpresa. Realmente isso era algo de se admirar, pois só por causa de um pequeno ato de amor que dei a Roberta, tudo se resolveu. "Deus é um Deus de milagres mesmo."
Depois do momento melodramático a Roberta mudou o semblante e falou:
-Meninas, pra nos conhecermos mais, que tal irmos pra sorveteria hoje a tarde?-disse batendo palminhas de alegria.
No momento em que Roberta faz a pergunta, Pedro e Diego chegam.
-Opaa, parece que escutei sorveteria aí! Que horas nós vamos?-disse Pedro sem nenhuma vergonha por estar entrometendo em nossa conversa.
-Desculpe, mas é pra meninas, Pedro. -falou Lorena.
-Pode deixar, Lô. Os meninos são nossos amigos. Bom que colocamos a conversa em dia, porque aqui no colégio não temos muito tempo.-disse Roberta e eu entendi que ela queria ficar mais próxima de Pedro. E essa era uma ótima oportunidade pra eu fazer ele enxergar a amiga com outros olhos.
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Já eram 15 horas e o pessoal ainda não havia chegado. Resolvi ficar do lado de fora da sorveteria pra ver quando aparecessem. O tempo estava passando muito devagar e olhar pras pessoas andando na rua não estava sendo um passatempo legal, então fui jogar Crossy Road. Estava imersa no joguinho e nem notei que estava na calçada com celular na mão. De repente sou surpreendida por vários braços em cima de mim. Eu estava de cabeça baixa e não vi quem tinha se aproximado, só notei quando fui quase esmagada pelos braços me apertando. Não conseguia ver nada, então comecei comecei a gritar socorro e tentei fugir dos braços que estavam me apertando. Quando consegui sair, vi Pedro e Diego rindo da minha cara.
-Vocês são crianças mesmo! Quase me mataram do coração com essa brincadeira sem graça.-gritei sem me preocupar se tinha gente olhando.
-A gente queria dar um abraço coletivo em você, Gabizinha. -disse Pedro e caiu a ficha de que Diego também estava incluso na brincadeira.
-Pensei que ia ser sequestrada! Não custava nada dar um abraço de pessoas normais.
-Mas foi engraçado ver você nervosa. Não sabia que era tão forte assim.-falou Diego e o ignorei.
Quem aquele menino pensava que era pra conversar comigo? Já tinha falado pra ele não se aproximar de mim depois daquele dia, mas parece que o garoto não entendeu.
-Vamos esperar as meninas lá dentro, Pedro.-falei e andei em direção à uma mesa.
Os meninos vinham atrás e quando sentei os dois esbarraram um no outro, pois sentaram ao mesmo tempo na cadeira ao meu lado. Tinham 4 cadeiras sem ser do meu lado e eles inventam de sentar justo perto e mim.
-Pode sentar ali na frente,Diego. - disse Pedro ajeitando - se na cadeira e empurrando Diego.
Ele levantou - se com uma cara não muito boa e sentou na cadeira a minha frente. Ainda bem que Pedro me salvou dessa, mas com ele sentado na minha frente também era ruim. Queria ele a 10km de distância.
-Você sabe porque as meninas não chegaram, Pedro?-perguntei
-A Roberta me mandou uma mensagem avisando que daqui três minutos chega. Mas do jeito que a conheço, pode acrescentar uns dez minutos. Porque mulheres demoram tanto pra se arrumar?-Pedro fez a típica pergunta que todo homem faz, então dou uma risada.
-Então não sou uma mulher, porque me arrumo em cinco minutos.-digo
-Meu Deus! Você é a garota perfeita. Quer casar comigo? Porque é difícil achar alguma menina que não demore pra se arrumar. -disse Diego segurando minhas mãos.
Dou uma olhada pra ele e reviro os olhos, tirando minhas mãos das dele.
Então em um impulso para fugir daquele momento constrangedor que mais me deixou nervosa, pego meu celular e vou jogar Crossy Road de novo. Depois de eu ignorar Diego, o silêncio pairou entre nós. Não sabia mais o que fazer para ele me esquecer.

Jornada de uma adolescente cristãWhere stories live. Discover now