14. Declaração

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- Você está doido?- eu grito cuspindo com a boca cheia de cloro.

- Sim... Sim!- ele diz entre as risadas.

- Você acha que é engraçado não é?- pergunto aumentando minha voz e posso sentir meu rosto aquecendo.

- Sim! Sim! Sim! – ele ainda está alheio a minha expressão assassina e me movo na direção dele.

- Você acha que vai se safar dessa merda né? – minhas palavras chamam a atenção dele e seus olhos se arregalam como grandes esferas azuladas.

- Foi apenas uma brincadeira. Me desculpe se eu...- ele gagueja.

Mais perto e poucos metros me separam do seu pequeno e frágil corpo.

- Só uma brincadeira? Você se acha tão fodidamente engraçado que pode simplesmente fazer o que quiser?

- Não, não... Eu não acho. – ele diz balançando a cabeça e continua se movendo em direção a escada, mas bloqueio seus avanços com meu corpo.

- Você acabou de fazer o que quer, a quem você quer sem consequência, não é Louis? Você não tem consideração por ninguém. O mundo gira em torno de você não é?

- Não... Você entendeu errado. Eu... - suas palavras ficam presas em sua garganta quando eu me movo tão próximo quanto possível, o meu peito roçando nele.

Eu posso sentir seus mamilos duros com o frio e o tecido agarrado a sua pele. Meu olhar abaixa pra seus lábios trêmulos e sua habitual bochecha cor-de-rosa escurece em vermelho vinho.

- Não Louis, eu estou certo sobre você.

Ele abre a boca pra responder, mas o ar lhe é roubado de seu peito quando eu pego ele sobre meus ombros e o afundo. Ele só tem fôlego suficiente pra gritar e eu o levo rapidamente pro fundo da piscina, com um sorriso diabólico nos lábios. E mesmo quando ele emerge do fundo da piscina, eu junto seu corpo ao meu, peito a peito e pego ele atirando-o como um boneco de pano, o seu cabelo achocolatado se tornou negro chicoteando a água ao redor. E com os ombros dele tremendo de frio deixo escapar uma gargalhada que surpreende até a mim.

- Mas que droga H! Você está morto!- ele grita limpando seus olhos encharcados e boca.

Depois que ele me encontra, ele tenta me pegar e eu rapidamente me afasto rindo histericamente. Nós estamos como em um balé de câmera lenta, tentando prever o plano de ataque um do outro. Seus olhos brilham animados de alegria enquanto ele vem em minha direção e eu salto pra dentro da piscina. Ele tenta mais uma vez e eu o pego pela cintura e em um movimento me coloco na frente das suas costas e meus dedos estão deslizando agora em suas costelas cobertas apenas por um fino algodão.

Tantas oportunidades, tantas alternativas. Mas eu vou com a opção A. Esta é a única opção que eu realmente mereço ter. Eu faço cócegas nele, faço tantas cócegas em Louis até que ele implora por piedade e lágrimas brotam em seu rosto e sua garganta fica rouca. Faço cócegas nele só pra ouvir o som de sua risada e o pequeno cativante som que ele faz entre os goles de ar, faço cócegas nele para vê-lo em meus braços.

- Não é justo! Você é um nadador muito melhor que eu! Me solte e vai ver!

- Você se rende?- pergunto indo para o ponto de cócegas debaixo de seus braços, então ele grita como um animal ferido.

- Nunca!

- Por mim tudo bem... Desista Louis. Eu ganhei, basta admitir a derrota e eu vou parar. - digo fazendo mais cócegas e ele joga a cabeça pra trás no meu ombro em exaustão histérica.

TAINT [sexual education] l.sWhere stories live. Discover now