TAINT [sexual education] l.s

23. Posse

Eu evito olhar para o meu intruso. Eu sei que ele está lá, mas não posso deixar que ele me veja assim, olhos vermelhos e pau duro latejando na minha mão. Pois ele já me vê como um selvagem, alguém para corromper sua perfeição... Talvez eu seja assim, talvez eu seja um vilão nisto e não seria a primeira vez.

A porta se fecha e eu suspiro em alívio, ele viu o que precisava ver e ele vai voltar para o Zayn, percebendo que seu lugar era com ele o tempo todo. E eu... Sou apenas algo temporário.

Mãos quentes envolvem a minha cintura e eu tremo com a sensação inesperada da sua pele na minha. Eu olho para as suas mãos delicadas em meu estômago enquanto Louis passa os dedos em meu abdômen. Eu quero perguntar a ele o que ele está fazendo, mas tenho muito medo que ele vá parar. Eu só quero que ele me toque, mesmo que seja uma mentira.

As mãos dele abaixam ainda mais, e eu me masturbo quando ele envolve sua mão em volta do meu membro ainda endurecido, à beira de um lançamento.

- Louis... – eu gemo por meio de um soluço e não posso dizer se é de dor ou prazer.

- Shhh... Me deixe fazer isso, por favor. – ele sussurra, seus lábios na minha pele.

Ele beija as minhas costas enquanto sua mão lentamente acaricia meu pau, que pulsa freneticamente de emoção e de ansiedade por ele. Seus dedos acariciam a ponta do meu pênis, e ele pega tudo com sua mão, apertando em uma pressão perfeita. E com o calor de sua pele e seus lábios beijando minhas costas, eu estou me afogando na sensação.

Ele parece tão bem aqui, me tocando, explorando as partes mais íntimas de mim... Com uma mão dele me fodendo, a outra acaricia as minhas bolas. Envolvendo a mão no meu pau ele golpeia, puxando para cima e para baixo. Não é doloroso, mas a mistura de sensações está me deixando louco. O aperto da mão dele faz meu pau querer vir, jorrando minha semente em toda a parede do chuveiro, no entanto, o suave puxão dele me força a segurar e prolongar o prazer intenso.

Eu estou fodidamente excitado.

A necessidade de tocá-lo, beijá-lo, torna-se irresistível e eu reluto, mas me viro para encará-lo. Eu vejo aqueles olhos se arregalarem, maravilhado quando ele pega no meu corpo nu e no meu pau alto e orgulhoso. Ele fica no meio de sua barriga, ainda coberta por sua camiseta completamente encharcada, colada ao seu corpo molhado como uma segunda pele, e seu cabelo agora negro, grudando em seu rosto e pescoço.

- Harry... – ele sussurra, seus olhos observando cada centímetro de mim.

Seus lábios tremem, seja por medo ou por estar molhado pelo frio.

- Harry... Você é... Você é tão lindo... – ele sussurra.

Eu o envolvo em meus braços, e no momento em que meus lábios tocam os dele, eu me sinto revivido. Eu não tinha respirado desde que ele se afastou de mim na noite passada, eu não sabia que era um homem morto até tê-lo aqui comigo.

Ele enrola os braços ao redor do meu pescoço e minhas mãos fazem o trabalho de despi-lo, minha pele está ansiosa para deslizar na sua. Eu o empurro contra a parede do chuveiro, sua boca nunca deixando a minha, e me afasto apenas o tempo para tirar a camiseta sobre sua cabeça. A calça é a próxima e o minúsculo pedaço de renda que é a sua calcinha, segue rapidamente.

Eu até queria ir devagar, tomar meu tempo com ele, mas eu posso não ter a chance de beijar um anjo novamente. E com o sabor de Louis na minha língua e sua pele macia contra a minha, me aquecendo, eu não posso nem pensar em parar agora.

Lendo a minha mente, ele enrola sua perna em volta da minha coxa, e estamos de volta ao mesmo lugar de 24 horas atrás, eu entre suas pernas e suas pernas fechando em minha cintura. No entanto, agora estamos sem roupa e meu pau alisa diretamente em sua pele.