TAINT [sexual education] l.s

25. Único

- Diga que você está doente amanhã.

- Já é amanhã. – eu rio sonolento e beijo a sua testa.

- Então fala que você está doente hoje.

- Eu nunca uso essa desculpa, mesmo que eu esteja doente. – eu digo.

- Por favor? Eu não sei... Não sei quanto tempo eu posso ter você assim... Aqui. Não sei se estou pronto para deixá-lo ir.

Eu o aperto no meu peito e respiro profundamente porque quero memorizar este momento... Seu cheiro, seu gosto, sua suavidade. Eu quero que isso queime em minha mente como um tumor, crescendo e influenciando cada pensamento meu.

Louis beija meu peito nu, seus lábios tão quentes e delicados, são como o roçar de uma pluma.

- Por favor? – ele pede.

Um braço ainda está deixado no seu corpo, e eu me aproximo para pegar o meu celular.

- Não. – eu digo depois de escrever um texto rápido para Diana.

- Por favor?

- Ai... Eu estou tão doente hoje, tão doente. Eu gostaria de saber se alguém vai cuidar de mim até eu melhorar. – eu digo brincando.

Eu sinto Louis sorrir contra o meu mamilo.

- Você está me pedindo para bancar o enfermeiro, Sr. Styles?

- Eu não sei. Você acha que sua boquinha ir lá embaixo é uma cura pra mim?

Ele me beija novamente.

- Com certeza. Mais tarde, ok? Eu realmente quero falar com você agora.

Eu rolo meu corpo em sua direção e posiciono o meu braço para que ele possa descansar a cabeça nos meus bíceps.

- Sobre o quê?

- Sobre... Próximo. – ele diz e seu olhar fica distante.

- Próximo?

- Qual é o nosso próximo passo? – ele pergunta.

Eu engulo minhas palavras e algumas respirações para organizar os meus pensamentos. Eu não posso fazer este homem abandonar o seu marido... Não posso dizer a ele para arruinar seu luxuoso estilo de vida em troca de um refúgio e isolamento comigo. Isto não é o que ele conhece. Financeiramente, eu poderia dar a Louis o que ele quisesse, mas socialmente? Ele seria como eu, desconhecido e decadente... A estrela que uma vez brilhou mais brilhante do que um milhão de diamantes.

Eu não posso ter a certeza de que uma vida comigo seria suficiente para ele. Eu não posso ter a certeza de que mesmo eu seria o suficiente para ele.

- O que você quer Louis? – pergunto e prendo a respiração.

Seus olhos varrem meus lábios, meu queixo, meu pescoço, em seguida, volta para o rosto.

- Eu não sei. O futuro é assustador. Eu só sei que eu nunca me senti assim antes, nunca estive tão fora de controle, irresponsável e totalmente embrulhado em uma pessoa... Nunca. Mas essa novidade... Se tudo isso é apenas algo temporário? E se a novidade de tudo isso é o que está nos conduzindo juntos?

Eu acaricio seu rosto, apenas para que eu possa continuar a tocar nele. Eu preciso me lembrar porque ele está aqui... Aqui comigo e não com ele.

- É isso que você acha que isso pode ser?

- Honestamente? Não. Mas eu já estive errado antes. E foi isso que custou a minha liberdade. Um futuro sem rumo não é uma opção para mim. Minha vida iria desabar.