16. Estimulação

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n/a: tive que mudar muita coisa nesse capítulo, então se ele tiver uma merda sorry.

-x-

Dias se passaram. Talvez uma semana.

É tudo a mesma coisa. Trabalho, nadar, às vezes eu bebo, raramente eu como. De qualquer forma nada muda. Louis não vem a noite, ele nem sequer olha pra mim e eu sinto como se estivesse machucado ele, violado-o de alguma forma, infectado ele com uma tentação perversa e pela primeira vez, estou aliviado.

Eu não podia ficar longe dele e ele não ficava longe o suficiente, então talvez isso fosse necessário. E talvez ele vendo do que era capaz fisicamente, fosse exatamente o que ele precisava pra fechar definitivamente o espaço que ele tinha deixado aberto pra mim em sua vida. Agora ele já pode remover este espaço reservado, pois eu já não estou mais na sua lista de convidados. E isso é uma coisa boa, isso é o melhor. E ainda assim... É uma merda.

E ultimamente estava sentindo como se eu tivesse uma conexão com alguém, mesmo platonicamente, e isso era algo que eu não tinha experimentado em anos. Conhecê-lo foi como ver um nascer do sol depois de ser preso em um quarto cinza sem janelas ou a primeira mordida de sorvete em um dia de verão quente.

Sem ele, tudo é monótono, silenciado, sem sentido. Solitário.

Mas eu não estou reclamando, o papel de solitário é um jogo que eu jogo bem, eu sou uma ilha isolada e gostaria de me manter assim. É por isso que não consigo descobrir por que o entusiasmo que sempre tenho neste dia habitual não está aqui. Este sempre foi um dos meus dias favoritos. As donas de casa ficarão particularmente desconfortáveis, isso testará cada um dos seus limites e os fará reavaliar seus próprios desejos. E vê-los assim, bochechas coradas de vergonha, bocas abertas, se contorcendo em seus lugares de excitação, era como viver a arte pra mim. Essa emoção era a melhor para o que eu vivia.

No entanto, agora me sinto indiferente sobre isso, talvez até um pouco triste, como se fazer isso fosse o último prego no caixão para Louis e eu.

Louis e eu.

Oh, merda. Eu nem posso dizer isso com uma cara séria.

Observo atentamente quando todos eles que entram olhando para os mecanismos que estão no meio da sala. Alguns sussurram curiosos, outros animados, eles podem até dizer que alguma merda está pra acontecer e quem sou eu pra decepcionar?

- Bom-dia senhoras e senhores. Hoje temos dois convidados especiais se juntando a nós.

Aceno com a cabeça em direção ao fundo da sala e cada cabeça gira quando uma morena esbelta e um homem loiro, ambos de robe de seda vermelho, fazem seus caminhos pra frente da sala e eu seguro em suas mãos para ajudá-los a sentarem nas poltronas centrais.

- Estes são Sarah Williams e George Coleman. Eles tem estado conosco nos últimos anos e são atualmente estudantes de medicina e também estarão nos ajudando hoje. – Minha voz é rouca, como se eu estivesse jogando a eles um segredo.

- A fim de dar prazer, vocês precisam entender como se recebe prazer. É hora de nos tornarmos íntimos com o corpo masculino e feminino. Com seus próprios corpos. Sarah e George?

Sob meu comando, Sarah deixa cair seu robe, expondo seu quadril nu e seus seios estão cobertos por um pequeno sutiã, sua barriga é torneada e plana. Sem hesitar, ela abre as pernas e coloca os calcanhares nos braços do mecanismo, uma espécies de cadeira erótica. George repete seus atos, mostrando seu corpo totalmente nu e abre suas pernas e assim como Sarah, coloca seus calcanhares nos braços do outro mecanismo. Gritos abafados de surpresa ecoam por toda a sala, mas Sarah e George não ouvem nada disso. Eles estão acostumados com isso agora e comigo praticamente pagando suas faculdades, eles trabalham pra mim apenas quatro dias por ano. Enfim eles não se importam que alguns putos os julguem desde que as barbaridades da Miley Cyrus surgiram.

TAINT [sexual education] l.sWhere stories live. Discover now