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22| Truth or consequence?

Já havia se passado um mês desde o acidente e minha vida estava voltando aos poucos ao normal. Doutor Wells disse que o papai chegou no hospital cheio de ferimentos que foi direto para UTI lá fizeram uma bateria de exames até que constataram que ele estava com vários coágulos no cérebro e que se encontrava com alguns membros do seu corpo quebrado, o que eles poderiam fazer naquele momento era reserva um OS (sala cirúrgica) mas todas estavam sendo usada infelizmente tiveram que esperar mais uma hora até que houvesse liberação de alguma.

Nesse meio termo eles fizeram curativos para estancar os sangramentos e para que não infeccione mas, ele teve um parada cardíaca tentaram reanima-lo três vezes e apenas na quarta vez que ele voltou, ele precisou ser entubado por que estava com dificuldades para respirar.

Os médicos disseram que ele estava em coma  indeterminado, a cardiologista que esteve com ele veio explicar sobre seu caso o quão delicado é e me levou até a sala aonde meu pai estava.

Foi como eles haviam me falado, ele estava completamente debilitado aos aparelhos, por mais forte que meu pai seja naquele momento não parecia o meu pai. Ele estava mais branco do que o normal e com vários curativos em si, fora os gesso em sua perna e em seu braço.

Ouço meu celular vibrar e vejo uma mensagem do Zayn avisando que já estava no hospital que só estava procurando uma vaga para deixar o carro.

— Querida, é melhor você ir para casa —  a mamãe entrar no quarto — Já é sua segunda noite aqui e seu pai não iria gostar de ver você aqui 24 horas.

— Eu estou bem mamãe, não se preocupe — forço um sorriso para ela.

— E eu finjo que acredito. Aproveite que o Zayn está aí embaixo e vai descansar um pouco, até bom que sua avó fique com ele aqui querida, você sabe que só pode ficar com duas pessoas aqui e bem, você sempre está aqui e quem acaba saindo sou eu.

Sim, eu estou ficando aqui a dias só saio daqui para tomar um banho ou quando os Doutores me pedem de certa forma minha mãe está certa, deveria ir para casa e descansar até porque meus irmãos estão ficando com minha avó e isso não é justo e sei que o papai não iria gostar de me ver aqui ou invés de cuidar deles, nisso eu puxei o meu pai então sei que minha mãe está certa ao falar nisso, decidi ir para casa do Zayn mas antes resolvemos passar na minha casa para pegar algumas roupas minha, até porque seus pais estão viajando a negócios de família e suas irmãs estão com alguns parentes em Miami de férias.

— Está se sentido melhor, pequena?

Afirmo me deito ao seu lado — Há dias que tomo meus banhos no hospital, sentia falta de uma boa banheira para relaxar e bem, sua massagem me ajudou perfeitamente — sorrio e me aconchego aos seus braços, era incrível o quão segura eu me sentia aos seus braços.

— Eu concordo com a sua mãe Em, deveria cuidar dos seus irmãos e da sua vida, já se passaram dias e você ainda não olhou as inscrições preliminares, sorte sua ter o melhor namorado que fez isso para você, só não garanto que ficou tão bem como se fosse você a escrever.

Dou-lhe um beijo e sorrio pois ele tem uma expressão meio nervosa — Já lhe disse o quanto eu te amo? Amanhã mesmo irei resolver algumas coisas, tenho que buscar o carro do papai no seguro e talvez resolver algumas coisas, poderíamos dormir?

— Quer que vá com você? — nego  e Zayn deposita um beijo no topo da minha cabeça e acabamos por adormecer ali mesmo.

{..}

Ouço o irritante alarme do meu celular tocar me fazendo bufar de raiva, desligo o mesmo e vejo que o Zayn não se encontrava mais no quarto, arrumo sua cama e faço minha higiene matinal. Desço a sua procura mas para minha tristeza não obtive tanto sucesso, vou comer alguma coisa por que estou morta de fome e quando acabar ligo para ele, assim que entro na cozinha vejo um bilhete em cima da mesa com um café da manhã extremamente maravilhoso.