26| Eric?

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Sou acordada por alguns raios de sol invadindo o quarto. Mas espera. Esse não é o meu quarto. Me levanto e olho ao redor do mesmo, tentando reconhecer, mas falho.

Procuro o meu celular e não o encontro. Até que sinto uma pontada na cabeça, me fazendo me sentar novamente e xingar a mim mesma.

— Vejo que você acordou — um homem de aproximadamente 21 anos entra no tal quarto, me fazendo recordar dos acontecimentos da noite passando. E acabo me distanciando dele — Ei, está tudo bem — ele sorrir, se fosse em outro momento eu provavelmente teria caio nesse sorriso dele — Não irei lhe machucar. Provavelmente, você está com a cabeça cheia de perguntas e de dores.

Ele sorrir novamente — Você trabalha para o tal Joe? — isto é a única coisa que eu consigo dizer.

— Oh, com toda certeza não. Você está bem? — ele insisti novamente.

— Como eu posso confiar em você? E como eu vim parar aqui? E melhor, quem é você? — digo enquanto eu movo mil passos, ele continua em seu lugar.

Ele bufa — Olha, eu entendo que você tenha mil perguntas para mim fazer. E pode ter certeza que eu irei lhe responder todas, ou quase todas. Não importa. O que importa é que você desça e coma algo — continuo em meu lugar — Ok. Pelo visto você tem problemas de confianças — ele bufa novamente — Me chamo Eric Peterson, estou em digamos assim, estágio na polícia. Agora que sabe que eu não estou lhe perseguindo, desça comigo para comer algo.

Ele vira e sai do quarto, e corro para que eu posso lhe alcançar. A sua casa era extremante maravilhosa. Com toda certeza essa casa ele não conseguiu com apenas seu tal 'estágio' na polícia. A mesa já estava posta para podermos comer. Não tinha muito coisa. Tinha o suficiente para nós dois. Ele puxa a cadeira para que eu possa sentar e assim eu faço. Uma senhora aparece e deixa um café no meio da mesa me dando um bom dia. Mas logo em seguida sai e ficamos os dois sozinhos.

Eric começa a comer e eu apenas não tenho a coragem de comer. Não por nojo ou algo assim. Mas eu não sei quem é ele para que eu coma essa comida.

— Você não vai comer? — ele dá uma garfada em sua comida — Amélia fez especialmente para a convidada da casa — ele dá mais uma garfada — E não venha me dizer que não gosta de ovos com bacon ou qualquer coisa aqui em cima da mesa. Porque todo americano gosta.

Eu bufo — Como eu vou ter certeza que não tem veneno aqui? — resmungo o fazendo rir.

— Tudo bem. O que você gostaria de comer? — olho confusa e ele rir, céus, ele não vai parar de sorrir? — Você não come nada desde ontem à noite.

— Esse sanduíche natural e esse pedaço de melão, está bom. — faço um coque no meu cabelo.

— Não vai querer nada para beber? — digo que sim e ele me dá um copo de café, o que faz eu soltar um longo suspiro de alívio e desejo — É o seguinte — ele coloca o prato a sua frente — Irei roubar um pedaço do teu sanduíche e do teu melão, para provar que não está com qualquer tipo de veneno, ok? — antes que pudesse o questionar o mesmo já come e bebi o teu café em seguida — Viu. Estou inteiro ainda. Agora confias em mim? — ele sorrir sapeca me fazendo revirar os olhos e rouba-lhe minha comida.

O café da manhã foi todo em silêncio depois que ele disse as suas últimas palavras. Enquanto mil perguntas estavam a barulharem os meus pensamentos. Ele estava à espera que eu terminasse o meu café.

safe harbor » zm Where stories live. Discover now