Faking | Luke Hemmings

18 | Apartment.

Luke havia falando com um corretor, que nos levou a casas diferentes, mesmo Luke tendo dito que não queria morar em uma casa.

Já agora, o homem nos leva até um prédio tradicional com poucos dois andares, creio eu. O mesmo me agrada pelo simples fato de ser simples e parecido com meu antigo.

"Este apartamento está no mercado há um bom tempo. Aqui temos dois andares simples e um terceiro é apenas um terraço, onde podem até ter jantares românticos." Ele diz, abrindo a porta escura do apartamento.

Ele é tão amável. Assim que você entra, se depara com uma grande parede de vidro, que dá espaço para, que nos leva a uma varanda. A sala é de um tamanho generoso, e a cozinha é separada apenas por um balcão com bancos altos.

Os sofás são bege, direcionados à TV. As escadas me levam até uma área com prateleiras e uma mesa, que ainda dão para a grande parede de vidro.

Em seguida, caminho pelos corredores até um dos dois quartos. É grande, mas não há nada de especial. O outro também. Há um banheiro grande.

Sinto as mãos de Luke na minha cintura. O homem aparece atrás de sua figura alta e esguia. Por que Luke é tão alto?

"E então, o que acharam?" O homem pergunta assim que caminhamos de volta para a sala.

"É tão linda..." disse ainda avaliando-a. "Você gostou?" Viro meu corpo para perguntar ao Luke.

"Eu também gostei. É pequena, mas grande o suficiente. Eu realmente gostei." Ele sorri para mim.

Enquanto Luke e o homem discutem o preço, minha mente imagina coisas:

Me imagino sentada no sofá da sala, com uma coberta. Meus livros na mesa de centro e um em meu colo. Luke chega e diz coisas idiotas, depois me faz rir.

Imagino crianças correndo... o que eu estou pensando? Menos, America.

"Amme?" Luke toca meu ombro, me tirando da minha irracionalidade momentânea.

"Sim?" Pergunto, me levantando do sofá.

"Vamos?" Ele sorri, pegando minha mão para me levantar.

Parece que depois que nos casamos, fomos obrigados a nos tratar mais gentilmente que antes. Não atrás das câmeras e das pessoas, mas na frente delas. Eu acho que antes disso tudo, não tínhamos o costume, e isso nos fez nos tratar melhor... só não de verdade.

"Sim, claro." Seguimos os o homem até a porta novamente.

"Parabéns pelo casamento." Ele aperta nossas mãos. "Minha filha os adora e vejo que ela tem ótimos exemplos." O homem diz.

"Obrigada." Sorrio.

"O que achou?" Ele pergunta assim que entra no carro.

"Ele é incrível!" Digo.

"Então vamos ficar com ele." Ele sorri.