Capítulo 34

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Três meses e duas semanas é o tempo de vida dos meu bebês, isso mesmo! Como a pessoa descobre que esta gravida praticamente quase na hora de parir? Aliás, ninguém sabe ainda, não formalmente. Foram duas semanas que eu guardei a informação para mim e apenas para mim. Mas já está na hora de todos saberem, domingo será o grande dia. Será o aniversário do pai do Alexandre e eu não enxergo ocasião melhor para dá-lhes a notícia. Thais e Ella irão surtar, o Pedro então nem se fale. Meu filhos irão ter excelentes titios, tanto biológicos quanto de consideração.

O despertador tocou, abrir os olhos lentamente. Eu gostaria de ficar aqui dormindo e dormindo, mas a responsabilidade da vida adulta me grita. Hoje os bebês e eu, não estamos dispostos.
O Despertador começou a fazer um barulho simplesmente insuportável, me levantei e o desliguei. Hoje o meu humor não está dos melhores.

—Bom dia amor!

—Bom dia, meu bem!

Sentir um pequeno bolinho mexendo na minha barriga, crianças de três meses mexem? Não sei, pode ser fome também, em todo caso eu prefiro me iludir que são os meus bebês. Sorrir.

—Eu amo você, Alexandre!

Ele me olhou e sorriu.

—Tá bem, amor? Se declarando em plena manhã.

Me levantei, essa havia sido a quarta vez que eles haviam mexido ou que eu estava com tanta fome que a minha barriga se revirou, em todo o caso, eu amei sentir.
Buguie, o nosso cachorrinho, estava deitado em sua caminha no quarto do quarto.
Lembro-me quando foi para adotarmos ele, Alexandre deu o maior show e disse que não ia mover uma palha em relação ao Bug, que as crianças e eu, teríamos todo o trabalho. Segundo ele, não se responsabilizaria por nada que tivesse relação com o cachorrinho.

—Eu estou super bem, só meu humor que não está dos melhores. Olha quem está aqui! _Ele se levantou para olhar o Bug.

Bug dormia calmamente em sua caminha que, pasmem, ALEXANDRE colocou no nosso quarto.

—Vem cá no papai, vem bebê!

Ele falava com a típica voz que falamos com bebê.

—Não era você que não iria nem encostar no Bug?

—Nunca disse isso! _Colocou o Bug na cama junto com ele e o embrulhou.

—Você é um falso, na moral!

Fui para o banheiro, escovei os dentes, prendi o cabelo e sair do banheiro, esbarrando com o Alexandre.

—Hoje nosso dia vai ser tumultuoso hein!! _sorriu e me deu selinho, entrando no banheiro em seguida.

Fui acordar as crianças, sempre começo acordando os meninos, eles dão um pouco mais de trabalho por serem mais preguiçosos ao acordarem cedo.

Entrei no quarto dos dois e eles dormia como anjinhos, tão lindos. Nem parece aqueles pirralhos que aprontam todas quando estão acordados. Não vou mentir, amo as travessuras dos dois, as vezes até os ajudo com alguma técnica mirabolante. Helow, eu deveria ser a adulta aqui!

—Tá na hora de levantar! _Balancei os dois.

Gabriel tirou a coberta de cima do seu rosto e me olhou.

—Bom dia Jujuba! _Coçou os olhos.

—Bom dia! Vai tomar banho, vai!

—Não Jú, eu quero dormir! Decidi que não vou para a escola hoje. _cobriu o rosto com o cobertor.

Gargalhei, esse pirralho não tem nem 7 anos e acha que decide alguma coisa. Estou feita com esses projetos de gente.

—E desde quando você decide alguma coisa? Pode ir levantando, vocês têm 20 minutos para estarem prontos e lindos.

A BabáWhere stories live. Discover now