𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 𝐒𝐈𝐗

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⠀⠀⠀⠀⠀⠀𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 𝐒𝐈𝐗:
⠀⠀⠀⠀⠀⠀𝐕𝐈𝐒𝐈𝐓𝐀 𝐀𝐎 𝐍𝐄𝐂𝐑𝐎𝐓É𝐑𝐈𝐎

O barulho da campainha no andar de baixo foi o que me acordou naquele dia

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O barulho da campainha no andar de baixo foi o que me acordou naquele dia. Demorei a levantar e meus olhos doeram com a claridade que passava pelas brechas da janela.

Depois de me vestir às pressas, lavei o rosto no banheiro e rapidamente desci a escada, ainda ouvindo a campainha tocando. Abri a porta e encontrei um homem gordo à minha espera, com uma expressão rígida e usando um terno muito bem passado.

Aquilo logo atiçou os meus sentidos.

Um medo me consumiu e o meu coração começou a bater mais rápido, porque logo deduzi que aquele homem fazia parte da polícia. Inferno..., eles tinham descoberto que era eu a responsável pela morte dos moradores da nossa cidade, que era eu a assassina que estavam procurando. Fiquei pensando nisso e não deixei de olhá-lo com assombro.
     — Melissa Lee?     
     — S-sim — gaguejei, sem querer.

Busquei manter a calma e dei um sorriso forçado, já que Harry não seria idiota o suficiente para deixar aquilo acontecer, afinal de contas, mesmo sendo mau, ele estava precisando da minha ajuda. Ele teria me avisado de alguma forma caso a polícia já estivesse ciente de que eu era a culpada de todas as mortes.

No entanto, antes que eu falasse qualquer coisa, o homem passou por mim e entrou na minha casa, com o seu ar de autoridade.
     — Sou Paul Hurt, investigador. — Ele se virou para mim, mostrou o distintivo e depois ergueu a mão na minha direção, a fim de eu apertá-la. Fechei a porta, retribuí o gesto e rezei para que eu não estivesse gelada a ponto de chamar a atenção. — Vou direto ao assunto, Srta. Lee. Encontramos um corpo próximo das margens de um rio na cidade vizinha, uma moradora estava lá e o viu. — Calmamente, ele se colocou a tirar de dentro do bolso de seu terno um saco plástico lacrado. — Identificamos o corpo de Maya Lee e isso estava no pescoço dela.

Ele me mostrou o saco plástico e vi o colar de ouro acompanhado de um pingente de coração. Depois da pronúncia do nome da minha mãe, eu já estava quase caindo. Então a minha boca ficou entreaberta e eu quase perdi a respiração. O colar de ouro com o pingente de coração...

Daquela vez não consegui me controlar e acabei chorando, deixando o investigador com aquele ar de "sinto muito, mas vejo isso todo dia".
     — Me desculpe — falei, sentando na poltrona.
     — Colhemos as impressões digitais, conseguimos identificar o corpo dela e também a causa da morte — ele continuou falando, enquanto tirava o colar de dentro do plástico e me entregava. Fiquei observando o meu nome e o nome da mamãe registrados no objeto. Busquei parar de chorar e fitei o investigador, que logo se sentou no sofá. — Sinto muito por isso, Srta. Lee, mas preciso entender o que aconteceu com a sua mãe, o porquê de ela ter se suicidado e, principalmente, quem a levou até aquele lugar. Estamos com várias ocorrências de mortes, as pessoas estão sumindo e sendo mortas. A senhorita deve estar consciente disso.
     — Estou...
     — Como a sua mãe desapareceu? O que aconteceu antes disso? Por que não comunicou a polícia? — o investigador começou com o interrogatório, equipado com o seu bloco de notas.  
     — Vamos, Melissa — a voz que eu mais odiava naquele momento sussurrou para mim, neutra como se tudo estivesse sob controle —, minta para ele sobre onde você esteve.

hope • hs | book 1 (CONCLUÍDO)Tempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang