■ ʟɪᴠʀᴏ 1
Melissa Lee sofre com um dom de ver espíritos e sua vida se resume em trabalhar num lugar para loucos, buscando ter a sanidade mental e morando com um pai que a rejeita.
Harry Styles é um rapaz que começa a fazer parte da vida de Melissa...
⠀⠀⠀⠀⠀⠀𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 𝐓𝐇𝐈𝐑𝐓𝐘 𝐅𝐈𝐕𝐄: ⠀⠀⠀⠀⠀⠀𝐀 𝐀𝐒𝐒𝐀𝐒𝐒𝐈𝐍𝐀 É 𝐅𝐈𝐍𝐀𝐋𝐌𝐄𝐍𝐓𝐄 ⠀⠀⠀⠀⠀⠀𝐄𝐍𝐂𝐎𝐍𝐓𝐑𝐀𝐃𝐀
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Fiquei olhando para ele, sarcástica. — Você pensa que eu sou idiota? — o assassino sorriu, como se estivesse mais louco do que eu. — Estava lidando comigo, Melissa. Eu andei observando você esses dias, mas confesso que me arrependo de não ter ido mais a fundo. Por que acha que eu continuei persistindo mesmo depois de todas aquelas suas atitudes estranhas? Ah… — ele pôs uma expressão de surpresa —, era porque eu estava apaixonado? — A risada dele preencheu todo o cômodo e um arrepio me pegou desprevenida. O fato dele já saber que eu era uma suspeita era uma novidade, mas aquilo já nem fazia mais diferença. Henry já estava nas minhas mãos. — Você é insignificante! Eu mesmo procurei saber quem era o responsável por todas as mortes e dei apoio para todas as investigações. O Dr. Hurt logo vai vir atrás de você, basta a droga de um telefonema.
Aquilo me fez perder um pouco do foco. — Como assim? — Passei a notar melhor suas atitudes depois da noite em que esteve na minha casa — contou, voltando à sua seriedade. — Você chamou o nome dele, se lembra disso? Eu estranhei, é óbvio. Como você poderia sonhar logo com ele? Logo com o meu irmão, o qual você nunca se relacionou direito? Eu não queria acreditar que estivesse enfiando o nariz onde não devia, só que então você passou a fazer perguntas demais. Tive então a certeza, mas como eu poderia confirmar minhas próprias dúvidas sem me sujar? Infelizmente, tomei a decisão de ignorar os fatos, porque você não tinha provas para me incriminar e não tinha como me acusar de algo que já tinha sido esquecido por todo mundo. Eu fui mesmo muito tolo, Melissa..., achei que mudaria a sua cabeça, que sendo o homem ideal você se apaixonaria por mim e então as coisas se resolveriam. Mas olha só onde eu estou... — Henry olhou para o próprio corpo, muito irônico. Ele cometeu um erro e estava sendo punido. — Talvez eu mereça isso por ter sido tão burro. — Nada disso importa mais. — Estou com uma leve esperança — sussurrou, com aquele ar de psicopata —, porque temos tempo de sobra. Você ainda quer conversar sobre o meu irmãozinho? Então vamos conversar sobre o meu irmãozinho. — Não — neguei, decidida —, você já disse o que eu queria que dissesse, já assumiu tudo. Agora, o que você fez com o Lewis? Aquele covarde contou o que eu queria, não contou? — Você já desvendou todo o segredo, Lewis é um pau-mandado, faz absolutamente tudo o que eu peço — Henry atirou, o deboche escorrendo pela boca. — Pensou mesmo que seu plano sairia como você queria? Eu já disse que eu não sou um idiota. Lewis é fiel a mim e sabia muito bem de todas as minhas intenções com você, Melissa. Ele não era louco de agir pelas minhas costas.
Henry bufou, como se falasse de um animal. — Sim, eu deveria ter imaginado - resmunguei, atacando a mim mesma. — Foi um erro tê-lo chamado daquela forma. O problema era que eu não tinha mais tempo, sabe?
