Marjorie e os 12 Porquês

Capítulo 16: Forasteiros

 Notes: Okay, oi gente, acho que primeiro eu devo um pedido de desculpa à vocês pela demora, de verdade. O problema dessa vez não foi nem o bloqueio de criatividade para escrever, mas fiquei focada com umas surpresas sobre a publicação do livro (YAY?) e acabei ficando toda enrolada. Enfim, eu entrava aqui de vez em quando para responder comentários e mensagens (ainda vou responder todos vocês, eu juro!), eu percebi que tinha muita gente achando que eu tinha abandonado a história (eu também acharia que sim, então tudo bem) mas eu não abandonei não, e espero que vocês também continuem aqui com a Marjorie, e o Finn, e até o Arwin (embora seja difícil) haha! =D Anyway, eu quero dedicar esse capítulo para todos os leitores que esperaram muito por ele, se não fossem os comentários e incentivos maravilhosos de vocês eu provavelmente já teria abandonado Marjorie E Os 12 Porquês há um tempinho, mas vocês são os melhores! Enfim, não vou mais falar, vamos ao capítulo 16. Boa leitura e espero que gostem! =D 

 Ah, eu também criei uma página no facebook para a história, para a gente divulgar e se conhecer melhor! Dêem uma olhadinha lá: https://www.facebook.com/MarjorieEOs12Porques/?fref=ts 

 E, criei há um tempinho atrás mas vou divulgar, fiz uma playlist com (COINCIDENTEMENTE, JURO) 12 músicas que me inspiram um pouco a escrever Marjorie e que acho que tem tudo a ver com a história. Se vocês tem alguma música que te fazem lembrar de Marjorie E Os 12 Porquês, por favor, comentem! Eu adoro escrever e usar como inspiração haha <3 

Capítulo 16 – Forasteiros

 Não consigo dizer exatamente o quanto corremos depois de tudo, até porque minhas pernas pararam de responder depois de alguns minutos e eu segurei Marjorie pelos ombros, fazendo com que ela e Andy parassem por um momento. (Ei, eu nunca fui bom na Educação Física!)

 Abri minha boca para falar, mas nenhum som saiu enquanto eu tentava voltar a respirar novamente, com as duas mãos nos joelhos como se tivesse corrido uma maratona (e fosse um homem de 89 anos, claro). Levantei um dedo para Marjorie, pedindo um segundinho, e ela revirou os olhos castanhos.

– Ah, fala sério – Ela olhou para Andy, como se dissesse "dá para acreditar nesse cara? ". – Se você acelerar o passo, talvez a gente consiga chegar para o festival. Do ano que vem.

– Eu estou morrendo aqui, dá para esperar um minutinho, Summers? – Reclamei, respirando fundo.

– Não, eu estou morrendo aqui – Marjorie balançou a cabeça, tirando algumas folhas do meio dos cabelos castanhos.

– Ah, qual é, você nunca vai parar de jogar isso na minha cara, vai? – Perguntei, e consegui pegar o flash de um sorriso formando–se em seu rosto.

– Vocês formam um casalzinho lindo, mas se não se importam, estamos há metros da área onde os ônibus ficam, então nós podíamos usar um pouco de foco no plano agora, uh? – Andy reclamou, apontando para um lugar mais à frente onde conseguíamos ver alguns ônibus parados e alguns ainda chegando.

 Marjorie olhou para mim e eu pensei que talvez ela fosse dizer alguma coisa, mas ela só acenou levemente a cabeça e voltou sua atenção à Andy. Eu já tinha percebido que ela fazia isso algumas vezes, e embora me incomodasse, eu acabava esquecendo sobre e nunca perguntava para ela o que estava acontecendo. Além da possibilidade de eu ser um pouco louco e pensar que ela quer me dizer alguma coisa quando na verdade só está olhando para mim.

 Mas também, parecia uma pergunta idiota caso não fosse nada demais. Eu a puxaria para um canto, perguntaria "Ei, porque as vezes você olha para mim como se quisesse me contar alguma coisa? Pode me contar o que você tem a dizer" pensando que seria algo importante e significativo, e ela provavelmente olharia para mim, sorrindo do jeito que ela sempre faz, e inventaria alguma coisa sobre 12 dentes–de–leão, 12 guarda–chuvas e 12 não sei mais o que.