VIVER UMA GRANDE PAIXÃO NÃO FAZIA PARTE DOS PLANOS.
Julia pára no meio do saguão do aeroporto, incapaz de dar mais um passa Seu coração bate disparado, a respiração ofegante. Ela nunca viu um homem tão irresistível, tão sexy!
...
OLÁ MINHAS LINDEZAS, O CAPITULO FICOU BEM MENOR DO QUE EU ESPERAVA, ESTOU COM BLOQUEIO NÃO CONSEGUI ESCREVER MAIS.ESPERO QUE GOSTEM.TENHAM SÓ UM POUQUINHO DE PACIÊNCIA.PROMETO UM CAPITULO MAIOR SEGUNDA -FEIRA.
Os movimentos dele foram tão deliberados quanto os dela ao tirar o chapéu e jogá-lo no chão.
Julia viu-o cerrar os dentes e, com a agilidade de uma cobra que dá o bote, agarrá-la pela cintura para pô-la sentada sobre o capo do motor do carro.
As mãos dele a apertavam e seus braços tremiam, tamanha a força que Guilherme fazia para se controlar. Tinha os cabelos grudados à cabeça, as roupas encharcadas, os olhos faiscantes.
O dilema o dilacerava. Estava possesso de ódio, mas não havia nada que pudesse fazer. Julia não se amedrontava com suas ameaças e ele jamais seria capaz de machucá-la. Tudo o que lhe restava fazer era respirar fundo e recuperar a calma.
Julia ergueu o queixo desafiando-o a recomeçar a briga. Guilherme baixou o olhar, reparou nas pernas expostas pela saia justa e estremeceu. Quando voltou a encará-la, já não era ódio o que Julia viu estampado em seus olhos.
Seus olhares se prenderam. Guilherme insinuou os dedos sob a saia cor-de-rosa e ergueu-a até onde pôde, separando-lhe os joelhos à medida que se aproximava. Julia enterrou-lhe os dedos nos cabelos encharcados e o beijou com paixão e ódio, raiva e desejo.
— Julia — ele sussurrou, enlouquecido, ao tirar-lhe a calcinha e abrir o zíper da calça.
A mesma paixão que se apoderara deles aquela tarde na traseira da caminhonete atingiu-os como um raio, deixando-os alucinados. Guilherme segurou-a pelos quadris e trouxe-a para si, possuindo-a de uma só vez. Julia gemeu e lançou-lhe as pernas ao redor da cintura, puxando a saia ainda mais para cima.
— Eu te amo — confessou. — Eu te amo, Guilherme.
A confissão bateu fundo no peito de Guilherme, que a fitou muito sério. E o amor, que começara alucinado, transformou-se numa verdadeira sinfonia: doce, terna, romântica. Guilherme puxou-lhe os cabelos e obrigou-a a pender a cabeça para trás para que pudesse beijar-lhe o pescoço alvo e delicado.
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— Julia — dizia, movendo os quadris num ritmo lento e constante, tão ou mais excitante do que a fúria inicial.
Julia ardia de desejo em seus braços. Sua esposa. A sensualidade dela o torturava e alimentava as chamas que lhe ardiam no coração. Ambos se abraçaram bem apertado e Julia pressionou os seios de modo provocante contra o peito de Guilherme, oferecendo-se, entregando-se.
Guilherme desabotoou-lhe a blusa ao mesmo tempo que ela lhe abria a camisa. Então, livrando-os daquela barreira incômoda, atirou a blusa e a camisa ao chão e abraçou-a, deliciando-se com o calor de Julia. O contato de suas peles quentes era sensualíssimo e os excitava ainda mais.
Julia adorava sentir-lhe os pelinhos do peito roçarem-lhe os seios e arqueava as costas, deliciando-se com aquele prazer.
— Oh,Julia, você me deixa maluco — ele sussurrava, mordiscando-lhe o pescoço.
Guilherme, então, sentindo que não conseguiria mais se conter por muito tempo, empreendeu maior velocidade à relação, intensificando o ritmo dos quadris e, segundos depois, via-a gritar em seus braços ao atingir o êxtase, momentos antes dele.
Julia abraçou-o e fitou o marido com os olhos ternos de paixão.
— Eu te amo — murmurou mais unica vez.
Na cama, aquela noite, Guilherme aproximou-se da esposa e tocou-lhe um ombro com a ponta do indicador direito.
— Sinto muito pelo escândalo que fiz esta manhã — disse, compenetrado.Sonolenta, ela o beijou no rosto.
— Não tem importância. Eu entendo como se sente. Sua ex-mulher tinha...
— Amantes? Sim. — Que boba — Julia murmurou insinuando-lhe a mão entre as pernas.
— Eu também não fui santo, Julia. Reconheço que não é fácil conviver comigo.
Ela arregalou os olhos em sinal de descrença e ambos caíram na risada. Guilherme esticou as pernas dando mais liberdade para que ela o acariciasse. Seus carinhos suaves não tinham nada de ingênuos.
— Tem razão, tenho mantido você como prisioneira aqui na fazenda, mas isso não vai se repetir.
— Não vou fugir de você, Guilherme — Julia garantiu. — Tenho tudo o que quero aqui e sou feliz a seu lado. E você também tem razão num ponto.
— Qual? — Quando diz que a cama é o melhor lugar para se terminar uma briga.
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