PROCURA-SE UMA ESPOSA - COMPLETA SEM REVISÃO

CAPÍTULO 32

Olá minhas lindezas, obrigado pelas sugestões e comentários, achei que iriam querer que o Guilherme sofresse, mas vocês me surpreenderam, ninguém quis o Guilherme sofrendo, no fundinho vocês amam ele.

O Capitulo esta enorme, espero que gostem e até amanhã.

Agora chega de enrolação e prometo um capitulo sem suspense, pois todas ja estão sem unhas. kkkkkkkkkkkkkkkkk.

Beijocas.

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Julia sem saber o que fazer, tentou se aproximar mas o gelo começou a trincar, voltou onde estava e por alguns segundos seus pensamentos foram em todos os momentos bons que viveram. E o que Julia temia aconteceu Guilherme afundou e não voltou.Desesperada começou a gritar pelo homem que amava se viu perdida, não sabia o que fazer, pois cada vez que tentava chegar perto do buraco corria o risco de cair juntamente com Guilherme no lago.

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Guilherme voltou a colocar a cabeça, para fora do buraco e Julia viu que ele esta pálido. Tentando ser forte e ajudar ao marido Julia deixou o medo de lado e começou a agir, apanhou a corda que estava na caminhonete e avançou o cavalo para frente em direção ao lago, mas não teve forças para erguer e rodopiar o laço.

Mesmo porque, não poderia tê-lo puxado pelo pescoço.

- Veja se consegue segurar a corda - ela gritou e viu-o erguer a mão direita alguns centímetros no que lhe pareceu ser uma resposta afirmativa.

Ela usou toda força que pôde e lançou a corda pela superfície gelada até Guilherme, mas os movimentos dele, já lentos demais, o impediram de pegá-la, deixando-a cair na água.

Cada segundo era fatal. Cinco minutos dentro do lago seriam suficientes para matá-lo. Julia tinha o coração disparado e o rosto, pálido. Ela era a única chance de salvação para o marido e
não havia tempo para vacilações. Resoluta, puxou de volta a corda para si e aproximou-se da beirada do lago.

Guilherme percebeu quais eram suas intenções e protestou:

- Não faça isso!

Julia deitou-se de bruços no gelo e começou a deslizar em direção ao lugar onde ele estava, assim como um surfista e sua prancha em alto-mar. Sempre tentando distribuir o peso por igual, porém, mesmo assim, ouviu o gelo rachar embaixo dela. Três metros não eram muito, mas, na prática, parecia uma imensidão.

A ponta de gelo à qual ele se agarrava acabou quebrando e Guilherme voltou a afundar.

Procurando ganhar mais velocidade, Julia deixou a segurança de lado e começou a engatinhar. No exato momento em que o viu emergir novamente, conseguiu agarra-lo pela gola da japona e puxou-o para cima. O peso dos dois quase fez com que ela também caísse na água, mas Julia se afastou bem em tempo.

- Estou com a corda aqui - ela gritava, batendo os dentes de frio e medo. - Vou enlaçá-lo pela cabeça, por sob os braços e o cavalo depois o puxará, certo?

Guilherme já tinha os lábios azulados, mas conseguiu erguer o braço no instante em que Julia jogou a corda. Ela inclinou-se para frente a fim de apertar o laço e então, o gelo sob seu corpo
partiu-se num estalo surdo, arremessando-a para dentro da água.

Frio. Muito frio. Julia jamais sentira tanto frio. Era impossível respirar, seus pulmões estavam... insensíveis, dormentes. Abrindo os olhos, viu os próprios cabelos flutuarem.