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CAPÍTULO 5. O esperado encontro
QUANDO CHEGUEI DO TRABALHO, o apartamento estava em total silêncio. Estranhei e chamei por Chanyeol várias vezes, mas ele não estava por lá mesmo. Pensei que ficaria para me encher, mas realmente tinha ido. Ele provavelmente me pediria muito dinheiro em troca.
Ao caminhar até a cozinha para pegar os ingredientes e realizar a receita para o jantar, vi um bilhete na porta geladeira:
“Fiz o molho antes de sair para te ajudar. Tenha um ótimo encontro com seu príncipe encantado. Mas se ele for um psicopata que tem fetiche por pés, você já sabe o número da emergência. Adios!”
Não pude deixar de rir pela maneira como ele escreveu. Foi uma gentileza e tanta ir embora e ainda fazer o molho. Meu Deus, ele iria pedir a casa das moedas inteirinha por aquilo. Guardei o bilhete na minha bolsa e comecei a preparar o jantar. Não sabia muita coisa sobre Yixing, principalmente sobre as comidas preferidas dele, mas aquela receita havia provado ser uma das melhores.
Coloquei um vestido florido rosa e azul que comprei justamente para aquela noite (era tão lindo que eu quase entrei no sopapo com outra garota que também queria comprá-lo) e calcei sapatilhas confortáveis. Nada de saltos, meus pés estavam me matando. E ele podia mesmo ser um psicopata com um fetiche por pés, quem saberia?
Uma hora depois de eu ter arrumado a cozinha, mesa, pratos e talheres, ouvi a campainha tocar e corri para atender (mas antes consertei meus cabelos na frente do espelho). Passei a mão no vestido, caso ele estivesse sujo, e abri a porta, tendo uma visão VIP de Zhang Yixing bem na minha frente. Não sei se mencionei que ele era perfeito, mas não custa nada falar que sim.
Ele usava calça jeans escura, blusa branca e uma jaqueta preta por cima. Se eu visse qualquer outro cara vestindo aquilo, eu diria que era a epítome da preguiça. Porém, Yixing fazia aquela coisa toda funcionar ao seu favor e eu estava morrendo por dentro.
Nos cumprimentamos e ele entrou, observando sorridentemente o apartamento. Eu disse, “Não tem muito o que ver aqui. É tão pequeno.”
“Gosto de lugares assim. Têm tudo e ainda são calmos. Um lugar maior dá muita dor de cabeça, já que precisa de mais cuidado”, respondeu e colocou as mãos atrás do corpo.
“É, acho que sim”, sinceramente eu não me importaria de estar limpando a minha mansão de cinquenta milhões de dólares.
Nos sentamos à mesa e quase caí para trás quando ele elogiou os descansos de prato. Minha mãe os havia escolhido para mim, mas pareceu tão sincero que decidi tomar o elogio e ficar felicíssima com ele.
“Você mora aqui há muito tempo?”, ele perguntou.
“Um ano e alguns meses. Foi o único lugar mais em conta que consegui encontrar. Conseguir manter ele com meu emprego de meio período já é uma grande vitória, na verdade.”
