•21: Patrono, Polissuco e Veritaserum•

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Logo em seguida...

O magizoologista encarou a moça a sua frente. Por que Grindelwald havia incriminado ele e Tina pela morte de Modesty? Como pudera Credence ter acreditado nisso, sendo que pelo que ele havia dito, isso havia ocorrido em meados de março, quando Newt já não estava mais em Nova York?

_ Precisamos informar a Ordem do paradeiro de Grindelwald _ ele começou, a moça concordou com um aceno de cabeça.

Ela guardou o pinjente dentro das vestes. Pegou a varinha do bolso interno do sobretudo. Newt tomou sua mão e com um aceno, desaparataram para a velha casa que sediava a ordem.

O magizoologista se aproximou de uma escrivaninha e pegou um pedaço de pergaminho numa gaveta, uma pena ao canto e inciou uma carta para enviar aos membros da ordem chamando-os para ali imediatamente.

_ Você deveria tentar algo mais rápido sabia..._ começou a morena pegando a varinha.

_ O que sugere?_ Newt larga a pena e passa a encará-la, mas segundos após isso, desvia o olhar para o chão.

_ Senhor Scamander, o senhor sabe conjurar um patrono?_ a morena tenta o encarar fazendo-o olha-la.

_ Eu sei..._ ele começa, mas é interrompido pela moça.

_ Que memória usa para isso?_ ela pergunta o fazendo encará-la mais um vez.

_ Ah..._ ele começa tentando recordar-se _ Quando eu recebi minha carta de Hogwarts..._ mentiu.

Na verdade durante muito tempo ele havia usado lembranças em que Leta estivera presente, no início do sexto ano, quando aprendeu a conjurar o patrono, suas melhores lembranças eram do tempo que passava com a garota, mas após ela tê-lo "traído", ele passou um bom tempo sem conseguir fazer tal feitiço, pois toda vez que tentava recordar-se de alguma boa memória, ela lhe vinha a cabeça e ele era tomado por uma onda um tanto deprimente. Após certo tempo, ele usava memórias sobre animais dos quais ele resgatava, cuidava e devolvia ao seu habitat, era o que o fazia feliz. A última vez que conjurara um patrono, dois meses atrás quando esteve cara a cara com um dementador, a lembrança incluía seus amigos americanos, Queenie, Jacob e Tina.

_ E você?_ ele perguntou a surpreendendo.

_ Bem... O ano Novo de 1915 _ ela começou soltando um longo suspiro ao lembrar-se, era incrível que essa fosse sua melhor lembrança, se contando pelo fato de que ela sempre a fazia lembrar-se acima de tudo, de sua pior memória._ Mas não é pra isso que viemos aqui, não é mesmo...

Ele sorri enquanto ela pega a varinha.

_ Expecto Patronum!_ uma névoa branca irrompe da varinha da moça e toma a forma de um urso pardo, que anda calmamente pelo cômodo. O magizoologista sorri observando o animal prateado.

Logo a criatura se choca com a parede e para trás fica apenas um rasto cintilante, ao observar pela janela, via-se o urso andando a passos rápidos pelo caminho que levava a velha Hogsmeade.

Não foi necessário muita espera, cerca de uma depois, toda a ordem se reunia ali.

_ Qual o motivo da reunião?_ incia Isa perguntando.

_ Nós descobrimos a nova localização de Grindelwald_ diz Leta sentada num sofá ao canto, ao lado de Annie e Newt, enquanto bebia um gole de uma garrafa escura que estava em suas mãos para em seguida colocá-la sobre a mesinha de canto.

_ Certo._ começou a Srta Ortega _ e onde é que ele está?_ ela mostrava um sorriso, mas com um olhar disconfiado.

_ Ele está no Brasil _ respondeu a Lestrange se pondo em pé e ajeitando o vestido azul-marinho que usava.

_ Onde exatamente?_ foi a vez de Paula se pronunciar, como uma brasileira, ela seria muito útil para se locomoverem pelo país.

_ Amazônia..._ continuou a Lestrange _ é por lá que fica a escola de magia brasileira, não é? Castelobrosho...

A brasileira riu da tentativa falha de Leta.

_ Castelobruxo _ ela a corrigiu _ é por lá sim, mas duvido que Grindelwald esteja perto da escola. Há uma grande quantidade de feitiços de proteção que a guardam, fora os espíritos de caiporas que a protegem..._ ela prosseguiu _ certamente ele sabe disso, duvido muito que ele se arrisque por terrar desconhecidas.

_ Como descobriram?_ interrompe Isabela mais uma vez.

_ O colar das relíquias da morte, o símbolo de Grindelwald, quando ele quer chamar seus seguidores, o colar emite um tipo de chamado, assim que seu dono responde ao chamado ele transporta o portador para onde Grindelwald está _ explica Leta levantando-se.

_ O que tem o colar a ver?_ pergunta Isabela _ a única forma de ser o modo que encontraram para localizar Grindelwald, seria se vocês tivessem um colar...

Leta retira o seu pinjente de dentro das vestes o mostrando. Um silêncio se instala no local, desde quando Leta é agente dupla?

_ Como o conseguiu?_ indaga o Sr Prewett.

_ Ele não não meu..._ começa Leta._ consegui as informações sobre ele através de seu verdadeiro dono. Quando ele me chamou, eu o atendi, e ele me levou a um velho casarão na Amazônia.

_ Grindelwald estava lá?_ perguntou Isabela _ por que não o prendeu?

_ Ele não estava sozinho, certamente haviam mais seguidores seus lá, eu não conseguiria..._ ela respondeu fazendo um gesto negativo com a cabeça.

_ Se o colar não é seu, se Grindelwald estava lá... _ a Srta Ortega sacou a varinha a apontando para a Lestrange _ como ele não te prendeu se você era uma impostora?

A Lestrange manteve silêncio, encarando a outra.

_ Me de aquela garrafa ali _ pede Isa a Newt que estava ao lado. Sem questionar ele à entrega o frasco.

Ela abre, era escuro, não dava pra enxergar o conteúdo, mas ele exalava um cheiro estranho, porém, conhecido pela moça. Ela fecha o frasco e cochicha algo a Paula que estava ao lado.

A Scamander se retira do local por alguns estantes, desaparatando dali. Certa de cinco minutos de silêncio se passam, até a moça retornar. Um estampido, e ela estava presente no centro do cômodo, segurava um franco pequeno, o qual ela entrega a Srta Ortega.

_ Beba _ a moça estendeu a Lestrange a sua frente, que pega o frasco com pouca boa vontade.

_ O que é isso?_ a morena pergunta encarando o líquido amarelado.

_ Não é veneno._ ela diz simplesmente.

Leta abre o frasco, o conteúdo tinha um cheiro ardido. Ela sorriu.

_ Está certo, não é veneno _ ela conclui. Ela bebe um gole pequeno, e então devolve o vidrinho a outra moça.

Segundos após isso, as feições dá moça e qualquer coisa que lembrasse a Sonserina, começam a se distorcer para no fim tomar uma forma completamente diferente do que ela era.

Isabela a encara incrédula, tinha certeza que não era Leta que estava a sua frente, mas nunca imaginou que fosse quem era, ela pensava que seria Caroline, ou talvez qualquer outro dos  seguidores de Grindelwald que ela sabia da existência, cogitou até Cygnus Black, mas nunca ela.

_ Goldstein?_ ela encarava a moça a sua frente completamente surpreendida. Ao fundo, não sabia qual deveria ser sua reação.

A moça concordou com a cabeça.

_ Co... Como está viva?_ ela perguntou _ eu fui ao seu enterro... Eu só posso estar vendo coisas...

_ É uma longa história_ ela comenta.

_ Temos tempo, não temos?_ ela começa _ se Grindelwald não fez nada até agora, não será em cinco minutos que fará.

*****
Eu tô mais sem saber o que eu escrevo mas notas finais que no capítulo...
Enfim, eu espero que tenham gostado....
Até terça que vem.

Wanted | AFEOHWhere stories live. Discover now