•25: O Profeta Diário•

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Na manhã seguinte.
27/08/1927 - apartamento de Newt

_ Você vai passar no Ministério antes?_ Tina perguntou colocando o sobretudo de frente para o ruivo.

_ Vou entregar a cópia final do meu livro para eles avaliarem e, enfim, poder ser publicado _ Newt respondeu abotoando o costumeiro sobretudo azul, enquando deixava no ar um leve sorriso.

_ Vou te esperar na sede da ordem com os outros, está certo?_ a morena perguntou.

Ele sorriu confirmando com a cabeça.

_ Até breve _ ela diz se aproximando do homem e deixando um beijo em sua bochecha.

O ruivo percebeu seu rosto corar, apesar de tudo.

Ambos saíram em silêncio pelo corredor do prédio até o andar térreo e então até um pequeno beco próximo ali. Desaparataram em seguida, seguindo cada um para o seu destino.

[...]

O Ministério da Magia
Logo em seguida...

O costumeiro prédio do ministério​, no qual, Newt lembrava de ter passado incansáveis anos enfurnado, exercendo uma profissão entediante antes de decidir sair pelo mundo como magizoologista. Nada havia mudado ali.

_ Sr. Scamander _ um moça andava em direção a ele. A conhecia de algum lugar? Ela lhe era familiar. Se parecia com a moça do porto, uma que, quando Tina chegara a Londres, à acompanhava.

_ Desculpe..._ ele começou, de fato não recordava-se de seu nome.

_ Amélie Potter _ ela se apresentou _ o que o trás aqui? Pensei..._ ela olhou em volta, sertificando-se de que ninguém os ouvia _ pensei que já estivessem indo para a América...

Era óbvio, Amélie Potter era a moça do porto, com toda certeza. Ela trabalhava para o MACUSA e, provavelmente, estava ali por envio da Srta Carneiro.

_ Eu precisava passar aqui antes _ o Scamander começou coçando a nuca _ vim trazer a versão final do meu livro para ser avaliado.

Ela sorriu.

_ Sr. Scamander _ ela o chama antes de se retirar _ boa sorte.

A moça saiu andando, deixando o Scamander momentaneamente parado no meio do grande saguão de entrada do ministério.

Seguindo para o elevador, não tardou a chegar onde ficava a sede d'O Profeta Diário.

No meio de uma enorme parede de mármore escuro, se dispunha uma porta dupla, de madeira escura, com almofadas* e entalhes. E logo acima desta, uma grande placa metálica, exibia a logomarca do jornal bruxo.

O magizoologista deu duas batidas firmes na madeira antes de abrir a porta e adentrar o recinto. Máquinas de escrever, trabalhavam sozinhas, o jornal era impresso e magicamente, se dobrava e se empilhava ao pé das máquinas impressoras.

Colunistas e jornalistas discutiam suas matérias, enquanto outros, faziam anotações em bloquinhos a partir de penas enfeitiçadas.

_ Com licença _ o magizoologista se aproximou de uma moça que estava ali próxima, ela se encontrava sentada numa cadeira escura, atrás de uma escrivaninha, esta que estava coberta por livros e papéis, acima de sua cabeça, uma placa de madeira estava pendurada, indicando a sessão de pedidos.

Wanted | AFEOHWhere stories live. Discover now