•22: St Mungus, Dumbledore e Tina•

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No hospital St. Mungus

24/08/1927 - 2 dias atrás.

Pessoas andavam de la para cá. Curandeiros trajavam jalecos diferenciados. O relógio não badalara as oito horas ainda.

Se aproximava do horário de visitas. Um homem de terno, capa acinzentada, olhos azuis e óculos de meia-lua, se encontrava parado próximo a portaria, quando uma curandeira aproximou-se, ela vestia um jaleco azul-marinho com um emblema do hospital - um osso cruzado com uma varinha - e por baixo via-se as mangas e calças brancas, impecavelmente limpas.

_ Sr Dumbledore?_ questionou com um olhar curioso _ veio ver a moça americana?

_ Sim, Srta..._ ele falou encarando o crachá dela, no qual, não havia nome nenhum.

_ Siga-me.

A moça saiu andando, passando por longos corredores e escadarias, até a frente de uma porta branca, com um número pintado em azul-marinho.

Ela deu duas batidas suaves na porta e então a abriu. Lá dentro, o Scamander estava sentado numa cadeira em baixo da janela, parecia tentar manter um diálogo com a moça que estava sentada na cama do quarto, este que parou assim que a porta foi aberta.

_ Srta Goldstein, parece que já está bem melhor, não é mesmo _ comentou Dumbledore adentrando o quarto._ o que foi mesmo que aconteceu?

_ Um erro bobo de aparatação _ comentou a curandeira checando a ficha em suas mãos _ não chegou a ser um acidente. A Srta pode ter dores no pulso, mas não é nada sério _ disse a moça guardando os papéis no bolso e tirando de lá um vidrinho alaranjado _ se isso ocorrer, tome isto, irá melhorar._ ela entrega à Tina um comprimido verde musgo embalado em um saquinho transparente.

_ Podemos, conversar uma coisa antes da Srta sair?_ Dumbledore se dirige a curandeira._ a outra moça, que estava de companhia aqui no quarto, se ela perguntar, diga que a Srta Goldstein não sobreviveu.

A curandeira pareceu confusa.

_ Desculpe senhor... Isso seria fraude e...

_ Só a ela._ pede ele mais uma vez, não parecia ser algo comum, ela parecia estar sobre algum tipo de hipnose agora.

_ Tudo bem, mas só a ela.

Assim que ela saiu do quarteto, Dumbledore se virou tentando encarar a ambos ali.

_ O que pretende professor?_ perguntou Newt o olhando por alguns segundos.

_ Ah, meu caro _ ele começa ajeitando a capa, como se fosse a coisa mais importante naquele instante _ eu sei sobre Leta, sei que fará a coisa certa quanto a ela... _ ele prossegue _ detenham-na, a Goldstein se passa por ela, e terá acesso aos planos de Grindelwald.

Ambos o ficam encarando.

_ Ela já lhe viu acordada?_ ele se dirige a Tina a encarando.

_ Não, ela saiu ontem a noite para ir para a casa dela, disse que voltaria hoje às nove da manhã _ responde Newt.

_ A loirinha, não a deixe saber, ela precisa pensar que a irmã realmente está morta _ ele prossegue _ só por um tempo, terá uma maior veracidade no seu funeral se ela pensar que realmente não sobreviveu...

_ Não posso mentir para Queenie._ ela tenta argumentar.

_ É para proteção de todos, não podemos brincar com Grindelwald... Saber que tentamos engana-lo, pode trasforma-la num alvo._ ele explica.

Dumbledore da um meio sorriso antes de desaparatar dali. Pensei que não fosse permitido aparataram dos quartos do St Mungus...

_ Onde está minha varinha?_ pergunta a moça se virando para o magizoologista, que estava agora, distraído encarando o nascer do sol.

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