15. Medo?

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Eu sei que demorei. Minha desculpa é: Semana passada era entrega de trabalhos e prova. Quando finalmente relaxei por não ficar de recuperação tive um bloqueio, reescrevi esse cap umas três vezes e ainda não acho que está bom. Enfim aproveitem e agora eu volto logo porque to de férias PORRAAAAAAAAAAA.

Boa leitura! 

Eliza Taylor Point of View

Seu toque quente se espalhando por mim enquanto meus olhos focavam cada traço de seu rosto perfeito. Suas mãos cuidando de mim como nenhuma outra nunca fez, seu olhar queimando em minha pele enquanto seus lábios se deliciavam com meu gosto.

_Eu amo poder te tocar assim. – Disse com o rosto afundado na minha clavícula.

Sua língua continuava se movimentando deixando meu corpo quente, acendendo chamas em lugares que nunca imaginei ser possível sentir prazer. Seus dedos firmes em minha coxa direita enquanto.

_Eu quero poder te tocar também. –Pedi um tanto desesperada.

Seus dentes mordiam minha pele enviando ondas elétricas em meu sexo. Seus verdes escuros me fitando tão intensos que me deixavam quase envergonhada. Uma pena não ter espaço para mais nada além do prazer.

_Você quer que eu te solte?

Assenti observando seus dedos brincarem com a alça da calcinha. No instante seguinte ela era nada mais que um trapo jogado no chão.

_Era uma linda calcinha. Comprou especialmente para mim?

Ri levemente atordoada por seus dedos acariciando minha carne molhada. Seus olhos tinham um brilho diferente.

_Disse alguma coisa engraçada? –Seus dedos afundaram forte em mim. –Não deveria rir estando na posição que se encontra.

_Compre a lingerie para uma cena. –Provoquei.

Seu maxilar trincou enquanto seus olhos ficaram mais escuros mesmo eu pensando que isso era impossível. Seus dedos passaram a ir fundo, forte e um tanto rápidos. Apertei com força a cabeceira fazendo a algema se apertar mais. Eu odeio admitir que adoro ser fodida sem carinho nenhum, apenas quando se trata dela. Com ela tudo parece mais prazeroso, os jogos, as provocações e principalmente a transa.

Sua boca chupava com força meu pescoço, uma mão se enterrando em mim enquanto a outra explorava todo meu corpo. Meus gemidos saindo de minha boca colocada propositalmente em seu ouvido. Eu podia jurar que em alguns momentos ela gemia junto. Sua mão livre começou uma massagem gostosa em meus seios. Minha excitação duplicou e os gemidos baixos já não eram suficientes, não era suficiente não toca-la.

_Por favor, me solte. –Pedi mais erótica o possível deixando uma mordida em seu lóbulo.

Seus seios se esfregavam em mim, minha boceta se contraia cada vez mais.

_Quer que eu pare com tudo te solte? – Sussurrou contra meus lábios.

Beijei seus lábios carnudos e doces sentindo todo prazer que beija-la durante o sexo me causava. Parecia ser ainda mais saboroso sua boca em mim. Nas cenas isso não parece tão bom quanto agora, tendo sua língua circulando a minha.

_Eu quero poder tocar em você. Poder marcar sua pele e te dar prazer.

_ Você não gosta de ser passiva? –Perguntou se divertindo enquanto seus dedos circulavam meu clitóris.

Ficava difícil responder eu só queria continuar sentindo esse prazer gostoso. Fechei os olhos enquanto sua língua lambia meu ombro e deixava alguns beijos ali. Em algum momento depois minhas mãos estavam livres do forte aperto do metal frio. Minhas unhas cravaram em suas costas arranhando o quanto podia. Seu gemido gostoso enquanto meus dedos desciam cada vez mais. Seus longos dedos encontraram um ponto sensível dentro de mim. De alguma forma ela sabia disso porque seus movimentos continuaram bem ali. Minha unha se afundou e eu não me importava se estava doendo ou não, eu só queria que ela entendesse o que seus touques faziam comigo.

_Isso! Você me fode tão bem. –Gemi perdida enquanto ouvia seu rosnado em resposta.

Seu polegar passou a estimular meu clitóris e toda minha enorme resistência a orgasmo que tinha em cena pareceu nem existir, eu queria prolongar mais queria poder sentir isso dessa forma tão gostosa por muito mais tempo. Quando abri os olhos e vi sua expressão de prazer, seu cenho franzido os olhos fechados e a boca soltando um gemido rouco foram demais. Minhas pernas tremeram mais duas vezes e meus olhos reviraram. Minhas costas arquearam, meus dedos cravaram em suas costas. A sensação gostosa do clímax se espalhava em mim quando seu corpo foi jogado sobre o meu tendo espasmos também. Ela estava gozando. Gozando sem que fosse preciso meus toques. Gemi ainda mais se possível.

Quando finalmente abri os olhos tendo a sensação de relaxamento sobre mim seus olhos estavam fechados e sua cabeça sobre meu peitoral, que subia e descia tentando acalmar a respiração. Enfiei meus dedos em seu cabelo fazendo um carinho logo acima de sua nuca.

_Quando eu fico assim com você eu não tenho medo de mais nada. –confessei.

_Nada?

_Só que isso acabe. Fora isso nada. Nem cenas ou produtores, seus pais, absolutamente nada me assusta.

_Você costuma ter medo de meus pais?

Concordei com um som nasal.

Sua cabeça saiu de meu peito e ela se acomodou ficando de frente e bastante próxima de meu rosto.

_Nada fara isso acabar. Nem meus pais, produtores ou suas cenas.

_Promete?

_Sim. Não vou deixar que nada estrague o que temos.

Seus lábios tocaram levemente os meus, fizemos pequenas provocações para só então nos beijarmos. Calma e tranquilidade depois de alguns bons dias, meses ou porque não anos?


Counter Words - Clexa AU Where stories live. Discover now