27. Jantar

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A Alycia tem uns 200 irmãos na realidade, mas não quis usar nenhum deles e sim o Carl.. Também quis mudar o nome do pai dela e aqui ele se chama James Imaginem eles como quiserem..

Alycia Debnam-Carey Pont of View

_Sim pirralho ela é Eliza Taylor - Cortei o garoto antes que ele fizesse tudo da forma errada. - Agora vai para seu quarto preciso ter uma conversa com nossos pais. Que só diz respeito a nós.

_Mãe você vai deixar ela mandar assim em mim? E porra! Ela é Eliza Taylor preciso me apresentar!

_Você ouviu Carl! Lá em cima agora. - Leona disse em autoritária.

Dei um tapa na nuca do garoto.

_Você ouviu mané! De Careys a Eliza só tem olhos para mim. - Zombie do menino.

Segurei Eliza pela cintura que parecia nervosa, dei um beijo em sua testa quando minha mãe se virou dizendo para acompanharmos ela até a sala. Eu havia explicado toda a situação para Leona por telefone quando disse o motivo do jantar, mas desde sempre eu sabia que o problema não seria com minha e sim com meu pai. O homem estava sentado na sala bebendo sua cerveja como sempre, estava vestido como de costume com seu terno preto e gravata clara, indicando que tinha acabado de chegar da empresa.

_Oi pai. - Disse dando um abraço apertado nele. - Quero que conheça...

_Eliza Taylor. Eu sei quem ela é. Caso não saiba a sessão mídia e entretenimento fica do lado da imobiliária no jornal. - Disse para mim.

Senti o corpo de Eliza ficar tenso, verifiquei sua expressão e talvez fosse a habilidade de atuar não sei, mas ela carregava um semblante contindo mesmo eu sabendo que por dentro ela estava surtando, assim como ontem quando saiu de meu carro.

_É um prazer conhecê-lo Sr. Carey. - Disse ela estendendo sua mão.

Esse foi só o primeiro erro que ela cometeria durante a noite, eu sabia que meu pai não era um homem fácil de lidar mas toda a situação já era estressante demais para alertar Eliza sobre os péssimos hábitos grotescos e arrogantes do homem que me criou.

_Bom o prazer é só seu senhorita. Prefiro manter minhas mãos limpas.

Eu olhei atravessado para o homem que sorriu cínico. Eliza abaixou sua mão, fitei seu rosto para ver seu olhar triste e ao mesmo tempo feroz. Ah eu conhecia aquele olhar. O olhar ciumento, feroz, desafiador. Deus me ajude nessa noite.

_Bom já que você não liga para bons modos eu vou te atualizar James. Você faz questão de manter a imagem de família íntegra para mídia. Mal deixa seu filho curtir a juventude, assim como me fez passar toda adolescência no quarto. Você amava o Marcus que era um grande filha da puta que me fazia sofrer, mas ele era bom para seus negócios não é?

_Sim! Ele era um bom homem. E a culpa do relacionamento ter acabado foi sua. Você não soube como segurar um homem.

_Ele é quem não soube segurar o pênis dentro das calças não me culpe. - Falei sem medo vendo o homem trincar a mandíbula. - O que eu estou dizendo agora é que Eliza é minha mulher, você querendo ou não, sendo bom para sua empresa ou não ela é e continuará sendo, por muito tempo caso ela queira. Então você pode me deserdar, ser mal educado ou só continuar não existindo para mim como sempre, não quero sua benção muito menos sua aprovação. Eu só trouxe ela aqui porque ao contrário de você minha mãe e meu irmão importam para mim. Queria você ou não é com ela que eu estou.

_Você acha que eu vou permitir que minha filha namore uma puta?! - Eliza se encolheu perto de mim e eu abracei a loira. - Nem por cima do meu cadáver eu vou permitir.

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