Capítulo Vinte e Três

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Sem correção... 


Gabriela,

Quando ele voltou ao quarto, estava pronta para sair e encontra-lo. Eu queria saber no que havia dado a histeria da Darlene. Eu precisava saber que estava tudo bem com o Gael. E que ficaria tudo bem com a Karol.

- Graças a Deus! – Abracei o homem sem me dar conta de que era liberdade demais que estava tomando naquele momento. E quando tentei me afastar, ele me segurou contra seu corpo. Estava ofegante, assim como eu. – Eu não... – Tentei me justificar, mas além de não dizer nada ele, simplesmente, abaixou a cabeça e tomou meus lábios, me deixando tão surpresa como encantada.

Sua língua macia, úmida e quente adentrou minha boca tirando meu fôlego e me fazendo desejar pelo momento.

Tudo era novo para mim. Nunca quis tanto sentir o que sentia agora.

- Eu preciso de você! – Era uma oração o que saia de seus lábios. Era como se ele clamasse aos céus uma ajuda de Deus. Não senti que fosse uma simples necessidade de um homem por uma mulher, mas era mais que isso.

- Gael talvez não seja a mulher ideal para você. Assim como me disse um dia não ser o homem ideal para mim.

- E acha que eu tinha razão? – Ele afastou-se, não o suficiente para que eu me separasse dele, mas a ponto de olhar em meus olhos. – Acha que não sou o homem certo para você?

- Acho que você é o homem certo para qualquer mulher. Não é isso que quero dizer.

- Se eu achei um dia que não seria o homem certo para você, retiro minhas palavras. Posso não ter sido, posso não ser, mas um dia, se você me ajudar, me ensinar, eu poderei alcançar meus objetivos em ser. – Eu simplesmente ri. Ele era tudo e muito mais que um dia eu poderia ter sonhado. – Sou bom ouvinte e posso me aperfeiçoar com sua ajuda claro. Quando a você ser a mulher perfeita para mim, não acha que eu quem devo saber? – Ele tocou meu rosto com tanta suavidade, que nem percebi que havia dito.

- E eu posso me aperfeiçoar. – Foi a vez de ele sorrir. – Também sou uma boa ouvinte e observadora. – E acima de tudo, era sensível. Sentia seus dedos tocarem meu rosto e descer por meu pescoço, levando meu rosto de encontro ao dele.

Mais uma vez, nossas bocas se tocaram e eu senti sua doçura e seu calor, e também senti... Meu Deus, ele estava excitado. Me afastei rapidamente.

- Desculpa Gabriela, não queria te assustar.

- Não estou assustada Gael. – Vi a Karol se virando na cama e fui até lá sentir se a temperatura estava normal. Porque entre o pai dela e eu a temperatura estava muito elevada.

- Eu só acho que aqui não é lugar e nem hora.

- Claro que não é. Apenas não queria que o momento passasse, sem eu dizer o quanto tem sido importante em minha vida.

A porta se abriu e um médico entrou. Examinou a Karol e sorriu. Enquanto falava com o Gael, eu observava atentamente para ver se nossa menina ainda corria algum perigo.

- Muito valente sua filha Gael. Embora tenho que pedir que não tumultuem o local. Ela precisa de descanso nesse pós-operatório. É um momento delicado. Permiti que o senhor e a sua esposa ficassem por aqui, mas... – Sua esposa. Eu cheguei a abrir um sorriso, sabendo que de costas não veriam.

- Fica tranquilo doutor, não haverá mais visitas inesperadas. – A Garantia dada pelo Gael, só confirmava minhas suspeitas de que a Karol de fato fosse filha dele.

DNA - Um lar para KarolyneWhere stories live. Discover now