028||Normality

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EVA MOHN

Sexta-Feira, 17:26

Coço meu rosto após ter acordado, cheguei da escola e apaguei nem deu tempo de tomar um banho. Me espreguiço derrubando um dos meus travesseiros que durante a soneca acabou de algum jeito indo parar no meu pé. Ainda sonolenta viro para meu criado-mudo e verifico o horário, cinco e meia.

Relaxo constatando que ainda falta meia hora para a Noora chegar, combinamos hoje na escola que ela viria aqui se arrumar para festa que vai ter a noite na casa do Olavo. Ela disse que o Eskild inventou de praticar Yoga no meio de seu quarto, pois lá ele diz que a "aura" é melhor. E isso está a irritando de um jeito, porém como ele terminou o namoro tem alguns dias, Noora prefere ficar quieta em vez de reclamar. Concluo que eu tenho uma boa amiga.

Procuro pela cama meu celular, que também se perdeu durante o cochilo. Vamos dizer que tenho um sono violento. Quando finalmente o acho embaixo do travesseiro, me deparo com um turbilhão de mensagens do Chris, da Sana e do meu pai.

Decido abrir as do Christoffer primeiro porque ele parece ser o mais bravo.

Irmão da Linn:

(14:02)

Então, a empregada entrou no quarto bem na hora que eu sai do banho.

PELADO!!!!

Pela cara dela tenho certeza que gostou da vista.

Você é uma mulher muito sortuda, Dude.

(14:34)

Eva?

EVAAAAAA

Princesa??

Delícia

(14:47)

AHH NÃO

NÃO VAI ME DIZER QUE A MADAME DORMIU?????

Nem sei porque eu to com você ainda.

Está acabado Eva Mohn, porque para você eu tão entediante que até dormiu...

NO MEIO DA MINHA HISTÓRIA.

Tchau Eva, foi bom te conhecer.

Quando termino de ler começo a gargalhar com a imaturidade e fragilidade desse garoto. Christoffer Schistad é uma Drama Queen. Respondo com varias risadas pedindo perdão e o relembrando das quarenta mil vezes em que ele já vez o mesmo comigo.

Abro as outras conversas e vejo que Sana só queria saber a hora que a festa acabaria mais ou menos. E meu pai apenas estava confirmando se nosso café ainda estava de pé para amanhã. Respondi os dois com áudio, pois estava com preguiça de digitar. Tinha acabado de acordar, não era nem uma pessoa ainda.

Quando abro meu Instagram dou de cara com a foto que o Chris postou de nós dois naquele dia no hospital. Meu coração se aperta ao lembrar de como foi horrível ver ele deitado naquela maca, coberto de hematomas. E um arrepio me sobe pela espinha ao lembrar daqueles três caras dentro do seu quarto, um mais horripilante que o outro. Christoffer foge e desconversa toda vez que pergunto sobre seu, como ele disse, "pai".

Mais isso não vai ficar assim, alguma coisa está muito errada e eu vou sim descobrir o que está acontecendo. Não faço a mínima ideia do que seja e sei que provavelmente vou me arrepender depois, mas não é só curiosidade, eu preciso saber o que está acontecendo para ajudar o Christoffer. Mas ele nunca vai me pedir ajuda ou conceder as informações das quis eu preciso para saber o que acontece.

Eu sei que sou apenas uma adolescente e não há nada que eu possa fazer para defender o menino que eu gosto, mas meu pai sim. Ele pode ajuda-lo, porque pelo que eu percebi isso é uma coisa grande e até arrisco dizer que aqueles caras tem algo haver com o seu misterioso Check-in no hospital.

Chris está metido em uma gigante confusão e eu sei, então vou fazer o possível para ajuda-lo antes que seja tarde demais.

Faz três dias que ele saiu do hospital, porém essa semana não foi na escola, por preguiça mesmo. Não que eu esteja com saudade daquele menino que só me irrita em qualquer oportunidade que tem, nunca, em momento algum. Mas eu gosto dos seus lábios, não tenho culpa, Deus os fez assim.

O barulho da campainha me arranca de meus pensamentos e saltitando vou abrir a porta para quem eu deduzo ser a Noora. Quando abro a porta me dou de cara com sua cabeleira loira e a puxo para dentro de casa.

"Hello" Ela diz sorridente e fazendo um oizinho com uma das mãos.

"Hello" Devolvo a puxando para o meu quarto para começarmos a nos arrumar.

Entramos no banheiro e enquanto eu tomava banho, Noora estava sentada na pia quase se debruçando sobre o espelho para tirar os pelinhos indesejados de sua sobrancelha. E ficamos conversando sobre como nossos pais são diferentes e sobre os foras que o William dá de vez em quando. Como naquela vez em que ele virou pra Sana e pediu para ver o cabelo dela, toda vez que lembramos da cara que ela fez, caímos na risada e agora a Chris fica chamando ele de cabelereiro.

Já estava perto do horário em que Vilde e o Magnus combinaram de passar nos buscar, eu e Noora esperávamos pacientemente, já devidamente prontas jogadas no sofá de casa. Christoffer resolveu chiar quando ficou sabendo que não era ele quem iria me buscar, disse estar com saudades e quando o indaguei o que ele faria com dez minutos a mais comigo, a resposta dele me fez corar tão violentamente que fez Noora me perguntar se estava tudo bem.

22:41

A festa estava ótima, todo o pessoal parecia estar se divertindo e eu por incrível que pareça ainda não estava completamente bêbada. Estávamos a maioria sentados em roda como se estivéssemos voltado a ter quatorze anos de idade brincando de Verdade ou Desafio, onde como toda vez que esse jogo já foi jogado na história, a opção "Verdade" quase nunca era escolhida.

A garrafa ainda não tinha parado em mim, mas no Christoffer que está sentado ao meu lado me abraçando pela cintura enquanto toma o conteúdo do seu décimo quinto copo azul, já. Ele foi desafiado a beijar a Lea, o que negou e me beijou em seguida recebendo várias vaias dos nossos amigos que também estavam jogando.

A garrafa rodou e pela primeira vez parou em mim, fiz uma dancinha comemorativa que fez os meninos rirem. Então Mhadi olhou para mim com malicia e apontou para a Amélia, menina que eu nunca tinha falado na minha vida, ela fazia contato direto comigo o que vou dizer que causou um certo efeito em mim. Olhei para Chris, não porque queria sua permissão, até porque eu não preciso disso, mas para saber se ele não ficaria chateado.

E ele apenas levantou ou ombros e abanou as mãos sorrindo malicioso. Levantei do meu lugar e andei decidida em direção a Amélia que me olhava com desejo, ela era linda, tinha o cabelo comprido loiro e o olhos verdes e usava uma roupa que valorizava bem os seus melhores traços.

A chamei com o dedo para o sofá e a fiz sentar, sorrindo coloquei uma perna de cada lado do seu corpo sentando no seu colo, percebi sua respiração profunda, ela queria isso tanto quanto eu. Uma da mãos levei até seu pescoço e juntei lentamente nossas bocas, comecei com um selinho e logo ela pediu passagem com a língua e eu cedi. O beijo começou lento, com ela levando suas mãos para minha cintura, mas logo eu puxava seu corpo de encontro com o meu e suas mãos desceram para minha bunda e comecei a movimentar meu quadril em um vai e volta causando um enorme atrito ente nós, enquanto nossas línguas lutavam ainda rapidamente uma pela outra.

Terminei o beijo com um selinho demorado e ela deslizs a mão por entre minha pernas, apenas sorrio e levanto de seu colo, porque esse trabalho eu daria ao Chris, literalmente. Quando me virei todos da roda nos olhavam chocados, inclusive o Chris. Andei em sua direção com todos me observando e ele ainda estava em estado catatônico.

Quando sussurrei em seu ouvido minhas intenções ele saiu quase que com um estalo do transe e em meio a risadas e gritos subimos as escadas em direção aos quartos.

Dependency • Chris and EvaDove le storie prendono vita. Scoprilo ora