Capítulo 15

2.9K 212 43
                                    

Aquela semana estava saindo da aula, e Pietro fala:

- Vamos todos em uma balada sexta, por que não vem com a gente?

- Cara, acredita que nunca fui a uma? Vou ver se dá.

- Leve um bonitão desses - a Fernanda diz rindo apontando um dos seguranças, ao lado do carro. - Sabe dançar, gatinho? - Ela pergunta rindo se aproximando de um deles.

- Vai deixar minha amiga falando sozinha? - Pergunto olhando para ele que ainda não havia respondido.

- Desculpe, senhorita, sim eu danço, às vezes.

- Vamos ver isso Pietro, te falo amanhã - digo entrando no carro.

Aquela noite, lembrando da conversa com o pai, chamo o Tomás.

- Mãe pode me ajudar? - Pergunto assim que o Tomás chega.

Vejo que ela dá um sorrisinho feliz.

- Claro filho, como posso ajudá-lo?

- Quero ir a uma balada na sexta, pensei em levar o Fabrício, (o tal segurança que a Fernanda gostou), ele pode se vestir menos social e até poderia se passar por um de nós.

- Uma balada, filho? - ela pergunta preocupada.

- Dançar mãe, nunca fui, quero conhecer. Como acha que posso fazer isso?

Ela pensa um pouco.

- Tomás, você não conseguiria uma segurança mulher? Ela pode ir como namorada dele e poderiam ir mais um ou dois seguranças como colegas.

- Mas não pode ser nenhum canhão, né cara? - digo olhando para o Tomás, preocupado com a mulher que iam me arrumar.

- Claro que não, filho, o Tomás não é louco de fazer isso com você - a mãe diz rindo. - Vou ver o que consigo para você poder ir nessa balada.

Estou saindo quando a ouço perguntar:

- Tomás, balada é o que mesmo?

No dia seguinte, aviso ao Pietro que eu também iria, pedi o endereço do tal lugar, e marcamos que nos encontraríamos na porta às 11.00 da noite.

Passei o dia ansioso, estava curioso, nunca havia ido a um lugar assim.

Almoço em casa passo o endereço para o Tomas, e logo volto para a faculdade para o curso da tarde.

À noite, estou saindo do banho quando batem na porta de meu quarto e a mãe entra.

- Oi, filho, tem um minuto?

- Quantos quiser, minha linda - digo enrolando a toalha na cintura e a abraçando ainda molhado .

- Cheiroso, esse meu lindo - ela brinca, ficando na ponta dos pés e cheirando meus cabelos.

- É alguém que capricha no meu sabonete - digo rindo e a beijando.

- Quero te mostrar sua nova segurança, posso mandá-la entrar?

- Claro, me deixe só colocar uma calça - visto o jeans que estava em cima da cama e vejo entrando um avião.

Chego a ficar de boca aberta e a mãe ri, brincando e me mandando fechar a boca.

- Essa é a Paula - ela diz.

- E essa coisinha linda vai tomar conta de mim? - pergunto oferecendo minha mão para ela que sorri e me estende uma mãozinha linda, delicada, unhas grandes, bem feitas.

Ela não tinha mais que 1.70, 1.75, um corpo delicioso, vestia uma mini saia jeans preta com uma botinha preta que ia até abaixo do joelho, uma blusa transparente cinza chumbo onde se via uma lingerie bordada, também preta, enfeitando seios fartos.

O Refém (livro gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora