Capítulo 24

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No final do mês seria meu aniversário e foi minha primeira festinha oferecida por Beija-Flor. Na verdade, foi minha primeira putaria em nível extremo. Naquele mês, Beija-Flor conversou algumas vezes com Tomás, oferecendo um sítio que ele costumava usar. Tomás pessoalmente foi lá e vistoriou tudo.

- O que pretende fazer? - pergunto para ele deitado em seu peito, em minha cama.

- Você disse que nunca fez uma boa putaria. Pensei em te mostrar como é.

- Está falando em transar com três ou quatro ao mesmo tempo?

Ele dá um sorriso sacana.

- Pensei mais em um para cada ano que estiver fazendo.

Olho assustado para ele.

- E eu dou conta?

- De que vale ter vinte e poucos anos? - Perguntou e ri. - Eu te ajudo. Pode ser?

Demoro um pouco para responder e ele pergunta:

- Não quer? Do que tem medo?

- Quero, claro que tenho muita curiosidade.

- Mas?

- Como será ver você transando com outros?

- E outras também, minha ideia é ter dos dois, homens e mulheres. Mas é seu aniversário, a decisão tem que ser sua. E eu só vou ajudar, quem vai ter que cuidar deles é você.

Beija-flor levanta-se, pega uma mousse de chocolate no frigobar, e volta para a cama.

- Bom isso aqui, obrigado - e enfia o dedo no potinho, lambendo-o.

- Pedi para ter sempre chocolate - e vejo seu sorriso, ele vira a mousse em meu corpo e lambe, enche meu umbigo e o chupa.

- Seu umbiguinho podia ser maior, espera aí, tem um lugarzinho maior aqui - e vira meu corpo arrebitando minha bunda, vira a mouse e chupa gostoso meu rabinho. - Esse potinho é muito pequeno, seu pessoal está amarrando mixaria - e me vira vendo meu cacete empinado.

- Só tem esse? - Pergunto rindo. Rapidamente ele levanta e pega outro, virando em meu pau e o chupando. Quando sinto minhas pernas bambeando ele simplesmente para e fica me olhando.

- Volta aqui, me chupa vai - peço enlouquecido de tesão.

- O melhor jeito para entender a noção de fidelidade é vendo acontecer.

- Não acredito que quer conversar agora - reclamo.

- Por que não? Está louco de desejo? - E brinca com a babinha que saía do meu pau. - Deixou de ser quem é? - Ele levanta, afasta-se um pouco e começa a se masturbar. Sua cara é ótima.

Tento me aproximar e ele ri gostoso.

- Fica olhando, vai, estou tendo prazer, e não é com você. Como é? Acha que gosto menos de você por isso? - E geme alto. Sento e fico olhando, sinto muito tesão com a cena.

- Também quero participar.

- Quem disse que não pode? - Me aproximo, inclino seu corpo e vou entrando em seu rabinho delicioso.

- Então o que resolveu? - Ele pergunta pouco antes de ir embora.

- Não farei nada que não queira?

- Essa sua pergunta me ofende, meu amor.

- Eu gostaria de saber como é isso - e vejo suas covinhas.

- Terá sua melhor festa de aniversário, isso eu lhe garanto.

Sábado jantamos em casa. Mamãe o convidou e me ofereceu um jantar delicioso, champanhe, presentes, mas ele disse que não podia dormir lá, para minha infelicidade.

O Refém (livro gay)Where stories live. Discover now