Capítulo 21

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Beija-Flor segurou meu olhar com o seu, para ter certeza de que eu estava dizendo a verdade, de que estava lutando pelo que queria. Ele abriu uma camisinha, vestindo seu pau com ela, passou bastante gel nele, e vi que pôs bastante também na palma da mão. Seu corpo foi se encostando ao meu, ele ia brincando com meu pau com a sua mão, e o seu ia relando em minha bunda. Fui empinando meu corpo, como se pedisse seu cacete lindo, mas ele não colocou logo de cara, e só ficamos nos esfregando, até que senti seu dedo entrando em mim.

- É bom - digo e ele sorri. Sujando os dedos na palma da mão, põe dois dessa vez.

- Hum, rum, rum - digo rebolando em seus dedos, não sei dizer quanto tempo ele simplesmente brincou com meu rabinho, até que já estava louco de desejo de senti-lo dentro de mim.

- Me come, vai, larga de ser malvado.

- Mas eu sou malvado - ele diz e me olha sério, mas não consegue ficar sério muito tempo. Logo, seu sorriso lindo, suas covinhas, enchem meus olhos, e é quando percebo que seus olhos mudaram de cor. E fico passado olhando.

- Que foi? - Ele pergunta curioso.

- Seus olhos, estão azuis.

- Como azuis?

- Azuis, clarinhos.

Levanto sua cabeça até o espelhado que tem logo acima de minha cama, e ele fica olhando. E é olhando seus olhos que ele começa a enfiar devagar em meu rabinho, então vejo que ele sorri.

- Caralho, olha que porra louca, está ficando mais azul ainda - ele diz divertido.

- Está doendo - digo rindo dele.

- Desculpa - e ele tira um pouco, passa mais gel e devagar vai entrando em mim. Posso sentir seu cacete me abrindo, dói, é claro que dói, mas pensei que seria muito pior, e vou mexendo minha bunda devagar, ajudando seu cacete a entrar. Logo posso sentir seu saco batendo em minha bunda. Cada pedacinho dele estava dentro de mim, eu finalmente havia me entregue de corpo e alma àquele homem que eu tanto sonhava.

- Para um pouquinho - peço quando a dor fica mais forte.

- Só não me pede para tirar - ele diz me olhando com seus novos olhos azuis. - Que rabinho mais gostoso, meu príncipe.

- Caralho, que olho lindo - digo rindo dele.

Ele faz uma cara de puto e fica piscando os olhos, olha no espelho e comenta:

- Já tem alguns anos que eles não ficavam tão azuis assim - olha para si mesmo no espelho por alguns segundos, e depois de um tempinho começa a bombar devagar, rebolando seu corpo gostoso. Logo estamos nos movimentando juntos, e posso me ouvir pedindo mais, jogando minha bunda sobre seu cacete, suas estocadas ficando mais fortes quando ele tenta me tocar. Eu seguro sua mão.

- Quero só com você em meu rabo - digo rebolando e sentindo meu gozo quase chegando.

Ele acelera o movimento, enfiando cada vez mais fundo em mim. Eu rebolo como se minha vida dependesse daquilo. Não vou mentir, dizendo que toda a dor se transformou em prazer, porque isso não é verdade. Ainda sentia dor, mas o prazer vinha junto com ela. A sensação era boa, o tesão aumentava cada vez mais. Eu não pensava que ser tocado em determinados lugares pudesse me fazer sentir tanto. Mas o prazer maior, o que me levava ao êxtase de verdade, era ver seus olhos pelo espelho. Ele me possuía de maneira que mostrava que eu definitivamente pertencia a ele. A cada estocada de Beija-Flor, a cada batida de sua barriga nas minhas costas, eu sabia que queria ficar embaixo dele para sempre.

Explodimos quase juntos, pena que ele estava de camisinha e não pude sentir sua gala quente em meu rabinho. Logo que seu pau amoleceu e saiu de dentro de mim, ele se deitou, jogando o corpo para trás e me puxa para cima dele. Ele ficou se sujando com a minha gala esparramada em minha barriga e meu peito.

O Refém (livro gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora