O Pai da Minha Melhor Amiga

Juntos (outra vez)

Sophia Blanco

Um mês depois

Estou muito ansiosa, hoje vou ao médico, para ver como meu bebê está.
Alguns dias depois da alta no hospital marquei uma consulta e estava tudo bem comigo e com o bebé, me recomendaram algumas vitaminas e cuidados.
Minha barriga já está ganhando algum volume. Pelas minhas contagens sei que estou com três meses de gravidez. E já não vejo a hora de ter meu pequeno serzinho nos meus braços.

Termino de me arrumar e desço para ir ao encontro do Lucas. Durante esse tempo que passou Lucas e eu ficamos juntos algumas vezes, mas nada mais que alguns beijos.
A Cris queria ir com a gente mas parece que ela foi sair com o Marcos, isso mesmo, o Marcos.

Vejo o Lucas me esperando deitado no sofá. Ele presta atenção na minha barriga que parece ainda maior no vestido colado ao corpo que estou vestindo.

— Você está linda — falou se levantando.

— Obrigada — falei um pouco envergonhada — Vamos? — pergunto.

— Claro — Lucas responde segurando a minha mão e saímos.
O carro já se encontra em frente à casa então entramos e ele começa à dirigir. Vamos o caminho todo conversando sobre assuntos aleatórios.

Chegamos na clínica às 9:46 horas e a consulta está marcada para 10:00 então ficamos na sala de espera.
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Algumas horas depois

— Você é um louco sabia — falo rindo.

— Louco por você — Lucas diz me olhando no fundo dos olhos e vai se aproximando até que quando ele vai iniciar um beijo eu me afasto.

— A gente não pode — falo sem nem saber o porquê.

— Por que a gente não pode Sophia?? Nós dois somos livres, estamos esperando um filho, minha filha está de Boa, e sua mãe não liga — ele parece irritado, também, ele está tentando se acertar comigo o mês todo e eu só dou para trás.

— Por favor Sophia, eu vou te fazer feliz e nós dois, a Cris e nosso filho seremos uma família.

— Tá. Nós vamos ver até onde isso vai — digo vencida. Ele me abraça e inicia um beijo calmo que é encerrado quando os dois nos encontramos com falta de ar.

Caminhamos até ao estacionamento do hospital, entramos no carro e ele começa a dirigir.

A consulta não demorou muito, graças a Deus está tudo bem com o nosso bebê, queríamos saber o sexo mas a médica disse que ainda é cedo, mas que no próximo mês já iremos poder saber.

Preferimos discutir o nome depois de saber se é menino ou menina.

Depois da consulta almoçamos em um restaurante próximo ao hospital e dá pra acreditar que o Lucas estava discutindo com o manobrista porque ele falou que eu estava linda. Por isso que eu falei que ele era louco.

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Lucas está na empresa. Estou no sofá com a Cris vendo uma série na Netflix.

— Eu prefiro menina — Cris comenta sobre o sexo dinheiro.

— Por mim tanto faz mas o Lucas quer que seja menino, e talvez seja melhor porque ele já tem você — digo comendo brigadeiro, com a gravidez estou comendo demais.

— É mesmo — diz sem desviar os olhos da tela à nossa frente.

Ficamos um tempo em silêncio. A Cris está se divertindo com a série, mas eu mal presto atenção.

— Cris — a chamo. Ela se vira e murmura algo.

— Me desculpa.

— Por quê? — pergunta sem entender.

— Por tudo, eu sei que gostar do seu pai não foi propositado mas eu me envolvi com ele e acabei grávida, também sei que isso não é fácil pra você, Porquê você vai ter um irmão que também é filho de uma garota da sua idade.

— É, a verdade é que isso é bem pesado mas eu estou me esforçando muito para lidar com isso, e pode crer que eu vou amar muito o meu irmãozinho ou irmãzinha — ela fala e na última parte passa a mão na minha barriga.

— É muito bom ouvir isso.

Agora que o Lucas e eu vamos tentar um relacionamento, não quero que ninguém se machuque.