Capítulo 36 Familia

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*sem revisão.

Os chalés não são distante, mas ficam bem escondidos. Douglas alugou a propriedade e nela contém três chalés, Bianca e eu ficamos com o menor.

Abro a porta devagar, Derik que estava cochilando no sofá se levanta imediatamente e ao me ver me dá um abraço e depois sai fechando a porta atrás de si.

Jogo uma água rápida no corpo, para tirar as manchas de sangue e também o cheiro daquele lugar, coloco um short e uma camiseta, e vou para o quarto que mesmo sendo 5:30 da manhã se encontra escuro. Deixo minha visão se acostumar e vejo a silhueta dela encolhida no canto da cama. Isso dói pra caralho em mim, pois sei que ela não dorme assim.

Acendo o abajur e me sento na cama com medo de assustá-la.

-Vida, posso me deitar ao seu lado? -sussurro.

Ela mesmo ainda dormindo, relaxa um pouco. Retiro carinhosamente os cabelos do seu rosto e ela esboça um sorriso. Me deito ao seu lado, de barriga pra cima e morrendo de vontade de trazê-la pra mim, mas por medo de assustá-la, eu me contenho. Fico a olhando e ela mesmo dormindo se aconchega em mim, deitando a cabeça em meu ombro, colocando a mão sobre meu peito e jogando a perna direita sobre mim. O alívio faz meus olhos se encherem e eu deixo minhas lágrimas silenciosas rolarem enquanto acaricio seus cabelos e dou beijinhos no mesmo. Acho que só agora que realmente relaxo.

Acabo cochilando um pouco. Com o sol em meu rosto e com a sensação de ser observado, abro os olhos me deparando com um rosto lindo bem perto do meu. Olhos atentos e brilhantes me olhando. Fico hipnotizado preso em seu olhar, em meus lábios um sorriso singelo também se forma. Queria saber de onde minha mulher tira tanta força e mais uma vez agradeço a Deus por tê-la comigo.

-Bom dia vida! -passo suavemente a mão em seu cabelo.

-Bom dia meu amor!

-Como você está?

-Com você, eu sempre estou muito bem.

-Eu te amo mulher. -Dou um leve beijo em seus lábios.

-Wu sei -ela sorri- também te amo muito, você é a minha certeza de que estou bem, que estou segura e que ninguém pode me fazer mal algum.

-Não meu amor, você e que é uma mulher incrivelmente forte -acaricio seu rosto. -se quiser conversar sobre o ocorrido, estou aqui e se ainda não quiser, eu espero.

-Tudo bem. -concorda se deitando novamente sobre meu peito. Eu a abraço, me contendo para não apertá-lá.

Ela me conta tudo o que aconteceu e agora sei quem arrancou o pedaço do rosto do canalha que estava na sala. Gostaria que ele ainda estivesse vivo para também cuidar dele. No fim, ela relata, fazendo minha respiração mudar.

-Quando ele me tocou, fechei os olhos e me imaginei longe dali, antes me lembrava das suas brincadeiras de adolescente que me faziam sorrir, mas ontem me lembrei do seu toque, do seu sorriso, dos meus filhos do nosso filho. Ele muitas vezes tomou meu corpo, mas nunca minha mente ou meu coração, esses sempre pertenceram à você. -Deus que mulher é essa?! Obrigado senhor!

-Eu sempre pertenci a você também vida. -Ela me beija e começa a passear com as mãos em meu corpo, nem sei se é o certo, mas dei a ela o que ela precisava e talvez eu mais ainda.

Fizemos um amor calmo, entregando nossas almas um ao outro. Em todos os nossos baixos gemidos, nossos olhos brilhavam mais. Nossa sintonia foi perfeita e gozamos juntos e sem pressa. No banho com ela, decidi não atender ao pedido de Flavinha e acabar de vez com a vida de Flávio, só assim poderei ter certeza que ele nunca mais poderá tocá-la, já que neste pais a pena para estupradores e de seis a vinte anos de prisão, e ele como senador, pode nem ser preso. E se for, em no máximo seis anos estará novamente nas ruas.

Como ela me mudou. 🔞 Where stories live. Discover now