Quer se imaginar no mundos dos heróis? Entrar na história e curtir o máximo dela?
Embarque nessa aventura junto comigo e com todos os leitores apaixonados por esse mundo mágico.
Essa obra é fruto de minha imaginação, qualquer semelhança com a real...
Fechei a porta de entrada do Instituto assim que os últimos raios de sol sumiram pelo horizonte. Tempestade me esperava com um olhar aflito e uma postura séria. Passei as mãos pelo meu cabelo e caminhei em sua direção, parando a alguns centímetros dela. Coloquei minhas mãos dentro dos bolsos de minha calça e esperei que ela falasse alguma coisa, mas Tempestade apenas me fitou em silêncio. Vampira surgiu pelo corredor com a mesma expressão de minha parceira, mas tentou suaviza-la assim que me viu. Ela levou uma de suas mãos a boca e saiu correndo para o mesmo lugar de onde veio, deixando-me ainda mais intrigado. Quando ameacei andar, Tempestade segurou em meu punho, me impedindo.
— O que está acontecendo? — perguntei, me desvencilhando do seu aperto.
— O professor — suspirou, olhando para baixo — Ele está muito mal.
Olhei para os dois lados, colocando as mãos na cintura e pensando em um jeito de reverter toda essa situação. Se o professor partisse, quem iria cuidar do Instituto? Ele é tudo para esses jovens.
— Quem fez isso com ele? — olhei para Tempestade, que balançou a cabeça em negativa — Conte-me Tempestade! — exigi, sentindo cada milímetro do meu poder percorrer o meu corpo a ponto de explodir.
— A jovem Hughes. — me encarou, tentando me segurar quando comecei a andar em direção ao quarto de Charles — Ele está inconsciente Scott, não há nada que podemos fazer agora.
Assim que entrei nos aposentos do professor, senti uma energia negativa percorrer todo o meu corpo. Parei ao lado de Charles e o observei, pensando novamente qual era a melhor maneira de acabar com tudo isso sem mais ninguém ser ferido. Tempestade estava encostada
na soleira da porta, com os braços cruzados e com a tristeza estampada em seu rosto. Vampira se juntara a nós, assim como Lince Negra, que nos olhava aflita e com medo do que
poderia acontecer.
— Devemos manter isso em segredo. — conclui, andando até elas — Se espalharmos a notícia de que o professor está debilitado, os jovens ficarão apavorados e tudo o que nós não queremos é o pânico. Além disso, se Hughes o atacou, é bem provável que Magneto já esteja ciente.
— Está certo. — Vampira disse, olhando para mim – Ninguém além de nós quatro podemos saber.
— Saber do quê? — Logan apareceu atrás de nós, e imediatamente fechei a porta. — O que está me escondendo Scott?
Eu odiava Logan, não era novidade para ninguém, mas aos poucos eu estava aprendendo a lidar com ele. Mesmo que nós não quiséssemos que essa notícia se espalhasse, Logan era um cara confiável e o professor gostaria que ele ajudasse na procura do responsável por isso.
Tempestade assentiu e então eu abri a porta. Logan colocou-se para dentro e foi até Charles, examinando-o.
— Hughes... — comentei, e Logan deixou suas garras a mostra, mas era visível que estava tentando controlar sua fúria.
— Vamos atrás dela. — ele disse, passando por nós e saindo em disparada ao andar de cima.
***
Encostei a porta do quarto do professor e examinei o local,buscando por alguma coisa que denunciasse como o professor havia sido ferido. Depois de trinta minutos buscando e não
encontrando nada, puxei a cadeira que estava em um canto afastada e me sentei ao lado de Charles, observando-o.
— Precisamos de ajuda professor. — falei, abaixando meu olhar para sua mão — Precisamos encontrar quem fez isso com o senhor.
Levei minha mão de encontro a sua, mas parei quando eu vi que embaixo das unhas dele, havia um pó negro, um registro que só apenas um vilão poderia deixar: Destrutor. Encostei minha mão na dele e pude ver os últimos segundos do acontecimento antes do professor
apagar.
Destrutor machucara Charles, mas antes que ele pudesse mata-lo, Hughes entrara pela porta e o acertara com suas garras, consequentemente atingindo o professor. Tempestade e
Vampira apareceram bem na hora, Destrutor foi embora e com medo de que a culpa caísse sobre ela, Hughes também fugiu.
Seu Nome Hughes era a filha perdida do professor Xavier, uma mutante de nível ômega. Ela tinha os mesmo poderes que o pai, porém por causa das experiências que sofreu quando era criança, desenvolveu mutações físicas também. Ela podia copiar para si todos os poderes de todos os mutantes e aplica-los quando fosse possível. No ocorrido, escolheu os poderes de Logan e infelizmente atingiu o professor ao invés do meu irmão.
Quando Charles descobriu que aquela pobre garota perdida era sua filha com Moira McTaggert, uma de sua aliadas no passado, ele simplesmente pirou. É claro que ele tentou não demonstrar o quanto essa notícia havia afetado sua vida, mas quando ele a conheceu, soube exatamente como aquela menina precisava de sua ajuda. Hughes havia perdido a mãe, morou toda a sua infância em um orfanto e foi feita como um rato de laboratório. Até hoje, não sei como ela ainda consegue ser gentil e carinhosa com todos. Se eu estivesse em seu lugar, com certeza seria totalmente diferente.
Deixei o quarto de Charles e corri para o escritório dele, onde Vampira, Tempestade, Lince Negra e Logan me aguardavam. Eles perceberam meu estado de aflição e ficaram ainda mais ansiosos pelo o que eu havia descoberto.
— Não foi a Hughes.
— O que? Nós vimos as garras cheias de sangue. — Vampira contestou
— Sim, mas foi por engano. — andei de um lado para o outro. — Percebi um pó negro debaixo das unhas do professor, marca registrada do...
— Destrutor. — Logan me completou, balançando a cabeça.
— Sim. — retomei, respirando fundo — Quando toquei a mão dele, Charles me mostrou o que havia acontecido. Meu irmão o acertou, mas no mesmo instante Hughes havia entrado no
quarto dele e pego Destrutor de surpresa. Ela usou as garras de Logan para ataca-lo, mas acertou o pai ao invés disso. Destrutor fugiu ao mesmo tempo em que vocês duas entraram e a encontraram na cena, daquele modo. — olhei para Tempestade, que assentiu — Ela ficou com medo que a acusassem e fugiu.
— Nós temos que acha-la. — Lince disse, colocando as mãos na cintura – Ela deve estar achando que matou o pai.
— Nós iremos encontra-la.
*
**
Hello my friends, como vocês estão? Eu estou ótima!
Eu sei, demorei um pouquinho para escrever, porém estou organizando algumas coisas em minha vida.
Se você gostou desse imagine, deixe sua estrelinha e seu comentário, okay? Logo logo teremos a segunda parte!!!
Um beijo e até a próxima! ❤️
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