|28| You and Me | Thor Odinson |

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OBS* Neste futuro alternativo, tudo era bombom e flores (só que não) e Asgard não fora
destruída como em Ragnarok.

Seu Nome✨

Sentei-me embaixo da árvore, aproveitando a sombra refrescante que a natureza proporcionava enquanto eu via as crianças brincarem pelo campo de rosas. Estava um dia caloroso, mas a atmosfera de Asgard estava úmida e o sol não muito ardido, contribuía para
que pudéssemos fazer um piquenique ao ar livre.

Tirei os lanches de dentro da cesta improvisada por Margaret e os coloquei em cima da toalha
quadriculada, jogando o meu cabelo para o lado a fim de aproveitar a brisa fresca. Faziam quase dois meses que Thor estava fora e a responsabilidade de governar o reino estava toda em cima mim. Foi um milagre quando consegui um tempo para ficar com os meus filhos, voltar a ser a mãe presente deles. Amaya e Rahul sentiam a falta do pai mais do que eu e não viam a hora de ele estar de volta.

Levantei-me para chama-los, mas dois braços enormes rodearam minha cintura e beijos foram depositados em meus ombros nus. Virei-me para o lado contrário ao que eu estava e me
surpreendi quando os olhos azuis de Thor se fixaram nos meus.Ele estava com uma feição de cansaço, mas abriu um sorriso quando viu a minha felicidade por ele estar de volta.

— Eu não acredito! — pulei em seu colo, rodeando meus braços em seu pescoço — Você voltou!

— Eu sempre voltarei. — ele disse, puxando-me para um beijo. — Eu senti sua falta. — confessou,
acariciando meu rosto — Senti a falta dos nossos pequenos. É uma tortura ficar longe de vocês minha deusa.

— Nunca mais estenda uma viagem como essa. Você não imagina o quão preocupada eu fiquei, sabendo que você estava no meio de um fogo cruzado.

— Você cuidou do nosso reino como ninguém. — sorriu, depositando um beijo em minha testa —
Mas o seu pedido é uma ordem, meu amor.

Não resisti ao sorriso encantador do meu marido e o abracei novamente, sentindo toda a saudade acumulada durante esses sessenta dias.

— CRIANÇAS! — as chamei,
recebendo olhares curiosos dos dois que se animaram quando viram
o pai. — O PAPAI VOLTOU!

Elas saíram correndo em nossa direção e Thor se agachou para poder ficar na altura dos dois, abrindo os braços e recebendo um abraço caloroso dos filhos. Ele caiu para trás, deixando que as crianças subissem em cima de seu tronco e o enchesse de apertos e abraços.

Quando nos conhecemos, Thor sempre demonstrara certa frieza em seus atos e nos seus olhares. Isso se deve ao fato de que sempre ouvira de seu pai que um dia o rei seria ele e era
bom ele estar preparado para todas as situações possíveis. Eu o odiei. Jurei a mim mesma que nunca em minha vida dirigiria uma só palavra para o príncipe egocêntrico e que muitas vezes se tornava convencido e metido.

Thor se gabava demais, ele era o Deus do trovão e nada o impediria de se tornar imbatível. Vivia em festas o dia todo, acompanhados de mulheres por todo lugar que passava e claro, todas beijavam os seus pés. Por incrível que pareça, fui a única sortuda da época que não havia se apaixonado pelo futuro rei, que estava mais preocupada em me dedicar aos estudos do que arranjar um marido. Para as garotas da minha idade, eu era muito avançada e infelizmente acabava sendo rotulada como uma mulher estranha pelo simples fato de ter curiosidade em descobrir as coisas. Mas tudo mudou quando o rei Odin impôs uma condição para que Thor continuasse sendo o seu legítimo herdeiro: ele teria que se casar.

Não demorou muito e na porta do castelo havia centenas de mulheres fazendo fila para conhecer o príncipe. O rei decretou que qualquer mulher teria a chance de se casar com Thor,
elas iriam passar por uma seletiva e por fim, o príncipe escolheria sua esposa. O mais engraçado dessa história toda foi quando eu descobri que todas as mulheres solteiras de
Asgard tinham se candidatado, exceto uma: eu.

Imagines Heróis Vol.2 Where stories live. Discover now