Sam foi o primeiro a despertar. Viu que Cait ainda dormia, pegou o celular e constatou que estava sem sinal. Olhou pela janela e, depois, para ela, que se espreguiçava, massageando a marca que a almofada deixara no seu rosto. Ainda sonolenta, ela estava adorável, e ele perdeu o fôlego ao pensar que era impossível não ter vontade de acordar ao lado dela para sempre.
– Que horas são? – perguntou ela com a voz rouca.
– Sete – respondeu ele.
Ansiando por encontrar algo para fazer que não fosse olhar para as longas pernas que ela jogava para fora do sofá, para seus olhos ainda meio fechados e seu cabelo levemente bagunçado, ele voltou a pegar o telefone. Claro que ele pensou imediatamente no único assunto que estavam evitando: aquele momento. Naquele momento incrível, em cima do sofá, quando ela se desmanchara debaixo dele.
Logo, eles tinham informações a respeito das consequências do furacão Beta.
– Os telefones ainda não estão funcionando – disse ele, aumentando o volume do rádio.
– Então, os portos estão fechados - concluiu Cait, ajeitando o cabelo com os dedos.
_Sim.
– Então, estamos presos aqui até segunda ordem.
– Até eles liberarem o tráfego marítimo, daqui a alguns dias... O quê? – perguntou ele ao vê-la sorrir.
– Deve haver uma dezena de mulheres que dariam milhões para ficar presas com você numa ilha.
Sam suspirou.
– Por que você faz isso, Cait? Por que sempre se lembra das outras? – Ela pareceu ficar tão confusa que a irritação dele se transformou em frustração. – Esqueça. Vamos ver se o barco foi danificado.
– Eu estava brincando – disse ela.
– Eu sei. – Ele lhe ofereceu a mão, e ela aceitou.
Mas, quando ele abriu a porta da casa, a atenção dos dois foi totalmente ocupada pelo mundo exterior. O ar cheirava a chuva e a lama. O céu estava limpo e o sol brilhava entre as árvores, tornando tudo mais nítido. As palmeiras ainda estavam de pé, mas muitas estavam desfolhadas. O chão estava coberto de destroços e galhos. Enquanto eles avaliavam o estrago, um bando de periquitos retornava a seus ninhos.
Sam esperou até estarem sentados no buggy, indo para o cais, antes de dizer:
– Você sabe que tudo será diferente quando você tiver nosso filho, não sabe?
Ela olhou para ele,
_ Meu filho você quis dizer.
Sam a encarou.
_Nosso, você não fez sozinha.
Cait segurou o Riso e Sam não disse mais nada, se concentrou em evitar os galhos caídos e os montes de lama que a chuva espalhara no caminho.
Eles chegaram ao cais. As árvores estavam desfolhadas, o mar, cheio de fragmentos, mas o barco ainda estava ancorado, balançando na água, batendo contra o píer.
Sam analisou o barco de proa a popa, antes de ir a bordo para inspecioná-lo. Dez minutos mais tarde, ele saía satisfeito por não encontrar nenhum dano, e os dois voltavam para casa.
Depois de terem aberto todas as janelas e terem ido olhar a piscina, o estômago de Cait começou a roncar tão violentamente que ela fez uma careta.
– Eu preciso comer alguma coisa – falou enquanto entravam pela porta do pátio.
– Claro – disse Sam, indo para a cozinha. – O que você quer?
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Best Lovers ♡
FanfictionSam sempre esteve por perto para ajudar Caitriona. Agora, depois de uma noite fora do roteiro, ele está prestes a se tornar o pai do filho dela! Cait não consegue entender como foi cair em tentação e dormir com seu melhor amigo. Mas quando ele a lev...