Capítulo 23

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Ela teria sido fruto de um caso extra conjugal? Ela estava certa de que sim, mas onde estaria sua mãe?Como seu pai conseguira sua guarda? Como Audrey aceitou cuidar dela como filha sendo fruto de uma traição? E se ela não soubesse? E se ela fora enganada por seu pai? Ou ela sabia?  E mesmo assim aceitou? Essas perguntas fervilhavam em sua cabeça na ida até a casa onde crescerá, Sam mantinha-se calado durante todo o percurso, ela falará com ele de que iriam ficar em sua casa e não em um hotel como ambos haviam planejado, assim que ele estacionou o carro em frente ao jardim, mil recordações vieram a sua mente, Enquanto seu pai se mantinha distante dela, Audrey sempre esteve a seu lado, isso ela não poderia negar, sempre a amará sem reservas mesmo sabendo que não haviam laços de sangue entre elas, ela suspirou e desceu do carro. E assim que olhou pra porta, sorriu ao reencontrará Dona, a fiel amiga e governanta de sua mãe, que mesmo depois de sua morte continuou trabalhando na casa, ela sorriu e  veio em sua direção dando-lhe  um abraço apertado.

_ Dona.

_ Minha menina.- disse- lhe

_ Fiquei feliz quando seu pai telefonou avisando que viria.- contou ela ainda a abraçando.

Cait sorriu

_ Vou fica por alguns dias.

Então Cait apresentou ela a Sam e ambos então entraram.

Dona já ia fazer 60 anos, e sempre trabalhará pro seus pais, mesmo antes dela se entender por gente, Dona sempre esteve por perto, como uma segunda mãe, ela esteve lado a lado com Audrey durante a doença e principalmente em seu enterro, sabia que a governanta era uma das grandes amigas de sua mãe e sua fiel confidente, se a Mãe sabia algo sobre ela, Dona saberia e ela iria investigar.

_ Meus parabéns querida.- disse Dona sorridente, quando Cait contou a notícia de que estava grávida _ A  Audrey ia fica muito feliz também.- completou parando de Sorrir.

Cait e Sam se entreolharam.

Dona era uma mulher vivida e não precisava questiona-la sobre quem era o pai de seu filho, quando aquele belo rapaz de olhos azuis estava sentado bem do lado de Caitriona, a senhora sorriu.

Depois de Almoçarem Cait foi fazer um tour pela casa e se surpreendeu ao ver que seu antigo quarto continuava intaquito, estava tudo exatamente como ela deixará desde a última vez que esteve ali.

_ Seu pai disse que prefere o manter assim.- disse Dona na porta do quarto, A morena se virou pra olhá-la._ Ele pode ser um turrão mal humorado e distante, querida.- disse Dona se aproximando dela._ Mas ele Ama você.- completou.

Ela podia perceber, estava tudo em seu devido lugar, arrumado e limpo. Então Cait se lembrou que havia marcado de se encontrar com Ann disse a Sam que precisava sair e que não demoraria.

Sam Pov:

Cait havia saído, de certo pra resolver algo que não o quisera envolver, enquanto isso, ele tomava café dá tarde com Dona enquanto a simpática senhora lhe mostrava fotos antigas de Cait, a menininha de franjinha e sorridente, não havia mudado em nada, aquele sorriso que ofuscava qualquer outro mantinha-se vivo até hoje, Dona lhe mostrará fotos do tempo dá escola do colégio, do Ballet, de aniversários e lhe contava ocorridos dá infância que ela lembrava tão bem e sorria, o que fazia o sorrir também, aquela senhora tinha uma enorme carinho por Caitriona isso ele não poderia negar.

* * * * *

Cait marcará de se encontrar com Anne Marie em um antigo pub que sempre frequentava quando estava em Dublin, não demorou muito e ela encontrou a velha amiga sentada em uma das mesas ao fundo, acenando pra ela.

_ Quanto tempo não? - disse Ann a abraçando._ E meus parabéns.- disse e Cait já sabia do que se tratava afinal estava escrito em cada jornal e em cada revista de qualquer banca de jornal e na TV também.

Best Lovers ♡Where stories live. Discover now