Capítulo 24

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Sam Pov's

Eu entendi que ela não estava bem. Quando ela entrou no meu quarto, me fazendo despertar de um sono agitado, todos os sentidos em alerta

Mas as batidas do meu coração foram lentamente diminuindo quando ela sentou na ponta dá minha na cama.

Os olhos dela... exibiam tristeza, angústia e dor. E a tentativa de compreender tudo aquilo era  evidente na expressão dela.

E o meu próprio coração começou a se sentir apertado quando me dei conta do quanto aquilo havia mexido com ela, não era pra menos.

Eu nunca havia encarado nada do tipo. Eu não sabia como era. Ou o que se sentia. Porém sabia que Levava tempo para assimilar tudo, para aceitar.

Eu nunca havia encarado nada do tipo. Eu não sabia como era. Ou o que se sentia. Porém sabia que Levava tempo para assimilar tudo, para aceitar.

E ela precisava do tempo dela.

Eu fiz o que podia ter feito. Eu a confortei com minhas palavras – embora já soubesse que palavras não aliviariam a dor. Mas então as lágrimas dela levaram a melhor, e meus braços não conseguiram evitar, eles a envolveram como por vontade própria.

E eu a puxei comigo, deitando nós dois contra os travesseiros enquanto eu murmurava palavras de conforto, sentindo o corpo dela tremer, ouvindo o choro incontido dela.

Não sei por quanto tempo ficamos assim, abraçados. Por quanto tempo fiquei sentindo o calor do corpo macio contra o meu... ouvindo a respiração leve que foi se tornando mais e mais compassada. E minhas mãos, que a envolviam carinhosa e possessivamente, foram tomando consciência de nossa proximidade, e enquanto a segurava nos braços, deitados na cama, a madrugada correndo... eu a senti se mover. Levemente. Suavemente. E inspirar.

Esse pequeno movimento e o pequeno som produzido pela respiração já tranquila dela fez tudo mudar. Como num passe de mágica, eu senti meu corpo se arrepiar.

Eu a queria.

Não restava duvida.

Não ao meu coração, nem aos meus pensamentos.

Se algum dia a desejei, me dei conta de que foi sempre.

Eu sempre quis Caitriona comigo. Como um homem deseja uma mulher, e de todas as formas que um coração é capaz de querer alguém.

Meu rosto se virou para o lado, para ver o dela, que  para minha surpresa  estava voltado para o meu. Os olhos dela... aquelas duas esferas azuis brilhantes que me tiravam o chão cada vez que me fitavam intensamente como naquele momento, me encaravam, mais acordadas do que nunca.

Eu não queria dizer nada não naquele momento. Queria Apenas fazer, e por sorte ela tampouco disse alguma coisa, e foi a primeira a agir.

Ela me beijou, a mão delicada segurou meu rosto, os dedos roçando minha barba levemente, enquanto meus olhos se cerravam e eu sentia o calor e a maciez dos lábios dela mais uma vez.

Foi apenas um roçar, no começo. Nossas bocas, no entanto, já se conheciam o suficiente para desejarem explorar mais uma da outra.

Não pude evitar que uma de minhas mãos descesse até a curva da cintura dela. E ela moveu o corpo de leve para se ajustar melhor, encaixando-se perfeitamente em minha mão, nosso beijo se tornou mais forte. Nossas mãos buscaram mais um do outro.

Quase ao mesmo tempo. Quase aos mesmos toques. Minha mão deslizou da cintura para o quadril dela. A mão dela percorreu minhas costas, voltando-se para o meu abdômen, levantando lentamente a camiseta que eu vestia. Assim os dedos passearam pelo meu abdômen, me arrancando sussurros de desejo.

Best Lovers ♡Where stories live. Discover now