Capítulo 9

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Sam não a impediu de se levantar dá mesa, ele sabia por que ela não queria se casar por que ela não queria ter uma família, talvez por medo de se torna igual aos seus pais, talvez a morte de sua mãe a tenha afetado tanto, ela ainda estava na faculdade quando ela morreu, Ele estava lá para recolher os cacos, como sempre fez durante todo aquele tempo de amizade, Audrey morreu por causa de uma doença generativa dos músculos, era genética, Ela se recusou a fazer o exame por tanto tempo e na noite anterior ela lhe confessará que tinha feito o exame e que estava aguardando o resultado, ela não queria tomar qualquer decisão até lá.

Cait entrou no quarto em que ficará dá última vez que esteve ali e se sentou na ponta dá cama, sua cabeça fervilhava.

– Sem considerar o resultado do exame, você quer ter um bebê? – Ela perguntou a si mesma. – Eu não sei. Talvez.

Silêncio.

Seu pai ficaria furioso quando descobrisse que ela estava grávida. A imprensa teria um dia glorioso. Amber iria... Ela não sabia muito bem o que sua colega de emissora iria fazer. Por outro lado, Donal e Brian a apoiariam e ficariam felizes.  Esqueça o resultado do exame e pense. Ter um filho a deixaria feliz? Se questionou novamente.

Com um suspiro, ela se recordou da estranha sensação que sentira quando dera asas a seus pensamentos e imaginara uma casa, um marido e filhos. Ela perdeu o fôlego e sentiu o coração se encolher.

Quando sua mãe fora diagnosticada com uma doença progressiva que atacava os músculos, mas conservava a lucidez, ela fizera uma pesquisa sobre os neurônios motores e lera as estatísticas, analisara as chances de sobrevivência e os índices de mortalidade, e perdera um pedaço do coração a cada detalhe que descobrira. Depois de algumas semanas de agonia, ela juntara os livros, tirara os marcadores, limpara o histórico do computador e resolvera solenemente não fazer o teste para ver se portava o gene da doença.

Ela não queria que seu filho sofresse como ela sofreu, não queria que eles sentissem a dor dá perda, da ausência, e agora,  estava ela grávida.

Ela colocou a mão sobre a barriga, fechou os olhos e deu asas à imaginação.

Um filho. Uma miniatura dela e de Sam, uma linda criança de cabelos loiros ou escuros, lindas maçãs do rosto. Com os olhos Azuis sonhadores dele, ou com os dela, para fazer contraste. Uma criança travessa e audaciosa, encantadora e confiante. Uma combinação dos dois, mas totalmente única. Não uma cópia em preto e branco, mas uma cópia com suas próprias cores e formas.

Ela sentiu um nó na garganta e soltou um soluço. Queria ter o filho. Realmente queria. Era como uma revelação luminosa na qual, quanto mais ela pensava, mais fazia sentido.

Sam tinha razão: as coisas seriam diferentes com seu filho. A perspectiva de ser mãe era assustadora, diferente e distante da sua zona de conforto. Ela nunca se dera o luxo de pensar em ter uma família. Até em então, até uma simples noite coloca seu mundo de cabeça pra baixo.

Eles precisavam sentar e conversar, seriamente.

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