Capítulo 10

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– Sam? – A voz dela ecoou nas paredes do corredor, Ela parou e escutou atentamente. Ele Ouvia música? Para ser mais exata, Jazz

Cait franziu a testa. Sam adorava ouvir rock e música pop. Nunca demonstrara preferência por Jazz ou R&B. Ela seguiu a direção do som e parou diante da porta do quarto dele. e, como sempre, perdeu o fôlego ao entrar, o quarto era em tons Preto e branco e tinha tons metálicos também, a porta do Closet estava aberta e uma cama King size ocupava o centro dele, Ele estava de costas para a enorme janela de vidro que ia de cima a baixo, estava sem camisa, usava uma calça de moletom e estava descalço, estava irresistível.

Cait parou e conteve a respiração. Ele estava de costas para ela, e podia jurar que estava com os olhos fechados e uma expressão de concentração, movendo a mão ao compasso da melodia. Uma melodia linda e pungente, que comoveu o seu coração e levou-a a abafar um suspiro.

Ela olhou avidamente para ele, deixando que os olhos pecorressem todo o seu corpo, começando pelo cabelo, descendo por suas costas, seus ombros largos.

Era como se suas entranhas de repente estivessem pegando fogo ao compasso da música, e ela começasse a se derreter enquanto olhava para ele.

A música acabou de repente, e ele se virou, apanhando-a ali, parada, olhando para ele com uma cara abobalhada. Ela não teve tempo de tentar preservar sua dignidade e fugir.

O olhar fixo dele parecia não ter expressão, o seu rosto brilhava de suor. Ele ficou olhando para ela por algum tempo e, depois, afastou o cabelo da testa.

Ela sentiu a garganta ficar seca.

Ele era seu melhor amigo. Ele a irritava, fazia rir e gritar. Ele era sua rocha, seu ombro amigo. E ela era sua acompanhante, sempre que ele precisava, sua consultora de roupas, sua companheira de bebedeiras e sua confidente. Claro que ela o amava. Ela sempre o amou só não dizia isso em voz alta.

Mas, agora, enquanto ele a fitava com as emoções voltando lentamente ao seu rosto, ela só conseguia pensar no quanto o desejava.

Ele era magnífico. O exemplo perfeito da beleza e da paixão, o perfil clássico que enlouquecia as mulheres, antes mesmo que ele abrisse a boca e falasse com aquele maravilhoso sotaque escocês.

–Cait ...

O nome dela soou delicioso com aquele sotaque, e ela se desmanchou. Ele percebeu, e tudo que precisou fazer foi se aproximar dela que deu um passo pra trás, ficando entre a parede e ele. Ela soltou  um longo suspiro. Irresistível era a palavra perfeita para descreve-lo. Irresistível e romântico. Ainda mais com aquele sorriso e aqueles olhos azuis.

Ele causava impacto: disso ela estava certa.

Ela conteve a respiração, enquanto ele se aproximava mais dela estreitando ainda mais o espaço entre eles e enrolava o dedo em uma mecha do cabelo dela e o prendia atrás de sua orelha. Ele se inclinou lentamente e parou a boca dela à distância de um sopro.

Os lábios dele estavam quentes e tinham o leve sabor de menta. Ela pressionou a boca sobre a dele, ouviu-o soltar um gemido rouco, e sentiu que ele a puxava pela cintura.

Hálitos misturados. Corações acelerados. Pele fervendo. Tudo aconteceu rapidamente, como se o seu corpo esperasse por aquele exato momento para despertar. Quando ele enfiou a língua entre seus lábios e mergulhou-a dentro da sua boca, ela sentiu as pernas começarem a tremer. Ele abraçou-a com mais força, sustentando o seu peso, enquanto ela se derretia. Os dois ficaram assim durante muito tempo, saboreando um ao outro, soltando gemidos, respirando pesadamente.

Ela se deixou levar, pendurando-se nele, que continuava a beijá-la. Ele a agarrou e a ergueu a sentando em cima dá cômoda é ficando entre suas pernas e puxou-a contra o corpo, enquanto lhe sugava o lábio. Ela engasgou ao sentir a sua ereção através dá calça de algodão.

Ela sentiu que ele sorria junto à sua garganta, antes de abaixar a calça e levá-la para cama. Mal tivera tempo de pensar que ele ficaria nu, e ele já começava a despi-la. Logo, ela estava sem a blusa e ele abraçava-a e beijava-a avidamente, antes de descer a boca pelo seu pescoço, causando-lhe arrepios, tirava o seu sutiã, tocava seu seio e empurrava-a sobre a cama. Ela pressionou o corpo contra a mão dele e gemeu, provocando-o. E ele entendeu o que ela queria, acariciou-lhe o mamilo com a ponta do dedo e, depois, com a boca.

Ela começou a estremecer, o que lhe parecia inacreditável, considerando que sempre estava no controle do que fazia. Mas com Sam era diferente. Ele trazia o caos para o seu mundo organizado, usando a língua e a boca para fazer com que ela sentisse sensações que nunca experimentara antes. Esquecendo seus escrúpulos, ela se entregou àquele momento. Enfiou os dedos no cós da cueca dele, tirou-a e tocou-o.

Naquele momento, tudo que importava era a boca dele, suas mãos... E, de repente, ele se colocava entre suas coxas e entrava no seu corpo. Ah... O mundo desapareceu e tudo que restou foi o calor e as batidas fortes do coração, que ecoavam em todos os seus nervos. Quando ele movimentou lentamente os quadris e mergulhou mais fundo, ela perdeu o fôlego e abriu os olhos para fitá-lo.

O rosto dele estava tão próximo que ela podia sentir o seu hálito. Como ela poderia resistir às sensações, à deliciosa excitação de recebê-lo dentro do seu corpo? Ele se movimentou novamente, e ela percebeu que, em vez de resistir, iria desfrutar daquele momento.

Ela gemeu e remexeu o corpo, acompanhando o ritmo, colando-se a ele, fechando os olhos.

Ela conteve o fôlego, sentiu que ele se inclinava e lhe mordiscava o ombro, segurava-lhe os seios e preenchia o seu corpo totalmente. Ela soltou um soluço ao atingir o máximo de excitação, ela Começou a estremecer, a sorver o ar com dificuldade, e todo o seu corpo latejava de prazer.Ela repetiu o nome dele como se fosse um mantra. Sentiu que ele lhe mordiscava o pescoço e dizia o seu nome, enquanto seus gritos roucos de prazer ressoavam no ambiente.

Ela percebeu vagamente que soltara o corpo sobre a cama, com o corpo dele ainda colado ao dela.

Ela o beijou docemente. Ele soltou um gemido e se afastou.

–  Eu sou muito pesado para ficar em cima de você. Principalmente quando... – Ele se calou, deixando que ela concluísse o resto, o que ela fez rapidamente. Realmente, aquilo quebrava o clima. Ela suspirou, observando enquanto ele se movimentava na obscuridade e voltava a vestir a cueca.

_ Sam, Precisarmos conversar.

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