24 Horas - SasuSaku

Cap. 22 - Entrando em Ação

Apesar de termos passado quase um dia inteiro juntos, já sinto saudade dele.

Sasuke foi ver o irmão no hospital enquanto eu fiquei sentada no sofá, olhando o teto. Me pergunto onde Chiyo está.

Levantei daquele lugar onde parecia que eu ia levar todos os meus anos de vida com a bunda colada nele se eu continuasse ali. Fui para a cozinha, onde parecia meu refúgio e preparei um pão com manteiga para comer. O que não foi suficiente para aquietar meu nervosismo, então eu comecei a limpar a casa, o que se eu tivesse a ousadia de fazer na frente de Sasuke, levaria uma bronca.

Quanto mais eu me mexia, mais parecia que o tempo me odiava, olhava as horas constantemente, quando ouvi a porta de trás ser aberta e Sasori entrar com um sorriso de quem havia ganhado na loteria.

— Ganhou na loteria? — Perguntei sem um pingo de humor.

— Que cara feia é essa? Eu consegui um emprego!

— Sério? Nossa, que bom...

— Qual é, Sakura! Não está feliz por mim?

— Estou sim. Sasori, olha... — Eu soltei um suspiro cansado. — O que eu mais queria agora era dar um grande sorriso e um abraço em você, mas-

— Deixa ela, Sasori... — Chiyo apareceu nos assustando. — Vem, cá, vamos colher cenouras... — Ela saiu misteriosamente, fazendo um sinal com a mão.

— Onde tem cenouras por aqui?

— Só vai, tá bom?!

— Tá, tá..

Voltei aos meus afazeres, mas não demorou muito até ser importunada novamente.

— Sakura!

Era quem eu menos queria agora.

— Sakura!! — O olhei e ele arfou cansado, parecia ter corrido uma maratona até aqui. — Aquela... — Respirou fundo mais uma vez. — Aquela modelo bonitinha de cabelo roxo...

Arregalei os olhos completamente surpresa. O que Haru tem a falar da Konan?

Fingi uma tosse e tentei suavizar minha expressão:
   — O que tem ela?

— Nós precisamos conversar. Em outro lugar, bem longe daqui.

— Tudo bem, vamos. — Concordei sem pestanejar.

  Nós saímos e andamos por alguns minutos antes de ele começar a falar.

— Eu ouvi ela tendo uma conversa no celular, não sei com quem, mas... De fato foi uma conversa assustadora.

Estremeci ao ouvir aquilo. Se ela estiver pronta para dar o segundo bote, eu estou pronta para recebê-lo em cheio.

— Desembucha logo! — Essa tensão está me matando.

— Eu definitivamente não sei com quem ela falava, mas...

  “—Sim, sim. Ele está internado, mas eu acho que não vai demorar para que ele saia. [...] A pancada não foi tão forte, e pegou mais nas pernas, infelizmente, ele não está correndo risco de vida! Tudo graças ao seu trabalho mal feito! [...] Sim, claro que sim! [...] A enfermeira está atrapalhando, temos que tirá-la do caminho. [...] Certifique-se de fazer um trabalho bem feito dessa vez, seu inútil! Eu quero aquela enfermeira longe do meu caminho, mande-a diretamente ao inferno!”

— E foi isso.

Eu estava suando frio.
Até antes, eu não queria acreditar que ela estava realmente por trás do acidente, mas agora, eu tenho certeza. Tenho que tomar uma providência quanto à essa enfermeira, eu não faço ideia de quem seja, mas está correndo risco de vida.