24 Horas - SasuSaku

Cap. 29 - A Tempestade nos Olhos

  

Oi! Faz tempo que não cumprimento vocês, como vão? Cheios de energia como sempre?

Eu estou aqui para fazer uma pergunta/anúncio! Estou pensando em começar uma história original, adolescente, talvez um pouco sad. Queria saber a opinião dos leitores que me acompanham! O que acham?

“Todos os pedaços de mim, eu conseguiria juntar todos eles, ou os quebraria mais ainda?”

Esta é a sinopse, obrigada para quem leu!
Fiquem com o capítulo.

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      Sasuke havia me levado para casa para descansar, mas eu não conseguia dormir.

     Meu sono sempre era interrompido por pensamentos importunos, até meus músculos estavam tensos. Essa foi a primeira noite em muito tempo em que eu não consegui dormir.

   Saí do quarto em passos lentos, Sasuke estava no quarto ao lado e a última coisa que eu queria era acordar ele. Eu sei que ele também estava cansado, e não duvido nada que ele tenha tido trabalho para dormir.

  Cheguei na sala com meus olhos já acostumados à escuridão, eu jurei ver uma silhueta passar.

  Meus dedos trêmulos tatearam a parede, acendi a luz.

  Encontrei um rosto bem próximo ao meu.

  Gritei tão alto que meus próprios ouvidos doeram. Levei o punho fechado ao rosto da pessoa, mas a me impediu antes que eu a acertasse.

— Me solta! — Me debati. — Seu abusador! Vagabundo!

— SAKURA!

   Gritei outra vez com o susto e encarei a pessoa.

— Puta que pariu, Sasuke! — Coloquei a mão no peito quando ele as soltou. Fechei os olhos com força antes de abrir e caminhar até o sofá, caindo nele.

— O que está fazendo aqui? Que susto!

— Eu que pergunto! Estava fazendo o quê nesse escuro, homem?

— Eu estava procurando o interruptor quando você apareceu na frente dele.

— Eu achei que tinha um ladrão me agarrando.

  Ele gargalhou e sentou ao meu lado, mas logo ficou sério e me encarou.

— Sakura, você precisa descansar.

— Você precisa descansar.

— Sakura-

— Não, Sasuke, não consigo dormir. — Falei antes que o mesmo perguntasse.

— Eu também não. — Ele começou a encarar o teto. — Meu corpo implora por um descanso, mas eu simplesmente não consigo pregar os olhos.

  Eu suspirei. Estava cansada também, mas o que faria? Tinha coisa demais para pensar.

— Eu estou preocupado com você. — Ele voltou a me encarar, mas dessa vez com um brilho diferente nos olhos. — Você passou por tanta coisa... — Os dedos dele deixaram um toque suave em minha bochecha.

  Eu me senti protegida.

— Eu também estou preocupada, com você. — Segurei a mão dele, que ainda permanecia em meu rosto.